A FAB. Os Pilotos Militares. A Evasão. O Cenário Preocupante

Pilotos FAB desenho

Evasão de pilotos representa ameaça à soberania nacional

A Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta uma crise sem precedentes com a saída acelerada de pilotos militares. Somente nos três primeiros meses de 2025, 22 oficiais aviadores deixaram suas funções, revelando um cenário preocupante para a defesa aérea do país. A evasão, motivada principalmente pela falta de perspectiva, baixos salários e limitações operacionais, representa uma ameaça direta à soberania nacional e ao preparo do Brasil diante de eventuais desafios externos.

Em 2024, 32 pilotos pediram desligamento da FAB, número que já era considerado elevado. Agora, com o ritmo de saída mantido e até intensificado, a Força Aérea corre o risco de registrar o maior índice de abandono da carreira em sua história. Profissionais altamente treinados estão migrando para o setor privado em busca de melhores condições de trabalho e remunerações mais atrativas.

A diferença salarial entre o serviço militar e a aviação civil é um dos principais fatores que impulsionam a transição. Um primeiro-tenente aviador da FAB recebe, em média, R$ 13 mil brutos. Já um piloto comercial pode ganhar entre R$ 15 mil e R$ 20 mil, além de bônus e incentivos. A Latam, por exemplo, pagou R$ 80 mil de bonificação aos aprovados em seu processo seletivo de 2024, valor fora da realidade orçamentária das Forças Armadas.

Além da questão salarial, a rotina militar é considerada um fator desmotivador. Tenentes-pilotos responsáveis por aeronaves de caça, transporte e patrulha apontam que recebem o mesmo soldo que oficiais de infantaria, cujas atribuições são menos complexas. A disparidade entre a exigência técnica e as compensações recebidas acentua a insatisfação da categoria.

O abandono da carreira militar não se restringe apenas aos aviadores. Outros 23 oficiais de diferentes especialidades também deixaram a FAB nos primeiros meses de 2025, incluindo engenheiros, médicos e profissionais do quadro de apoio. A evasão de militares especializados compromete diretamente a capacidade operacional da Aeronáutica e o futuro estratégico da defesa nacional.

A formação de um piloto militar representa um alto investimento do Estado. Cada aviador formado na Academia da Força Aérea passa por anos de treinamento custeado com recursos públicos. A saída desses profissionais para a iniciativa privada significa a perda de um capital humano valioso, cuja expertise deveria estar a serviço da soberania do país. O alto comando das Forças Armadas tem demonstrado dificuldade em lidar com a gravidade da situação. Apesar dos números crescentes de desligamentos, não há uma resposta efetiva para conter a debandada. A falta de investimentos, a obsolescência dos equipamentos e os entraves burocráticos contribuem para o desânimo dos profissionais da FAB.

Enquanto isso, a aviação civil oferece não apenas melhores salários, mas também estabilidade, infraestrutura adequada e tempo de voo garantido. Diante dessa realidade, muitos pilotos optam por seguir carreira fora da caserna, onde suas habilidades são mais valorizadas e recompensadas. O enfraquecimento da Força Aérea impacta diretamente a segurança nacional. Sem uma estrutura robusta e profissionais motivados, o Brasil se torna vulnerável a ameaças externas, reduz sua capacidade de dissuasão e perde influência em decisões estratégicas no cenário internacional. A diplomacia do país também é afetada, já que o poder militar é um fator relevante nas relações exteriores.

A ausência de uma força militar preparada compromete o controle das fronteiras, o combate ao crime organizado e a proteção de áreas sensíveis. Internamente, a fragilidade das Forças Armadas aumenta a sensação de insegurança e pode enfraquecer a confiança da população na capacidade do Estado de garantir a ordem e a soberania. Casos como o da Ucrânia são frequentemente lembrados como alertas. A insuficiência de poder bélico facilitou a invasão russa em 2022. Com um território extenso e recursos estratégicos, o Brasil não pode se dar ao luxo de negligenciar sua defesa. A perda de talentos na FAB é apenas um reflexo de um problema maior, que exige atenção imediata.

Na América do Sul, embora a estabilidade predomine, ameaças latentes como o regime de Nicolás Maduro na Venezuela representam riscos concretos à segurança regional. O fortalecimento do poder militar venezuelano levanta preocupações sobre possíveis tensões nas fronteiras, colocando o Brasil em alerta diante de um contexto instável. O regime chavista, além de reprimir seu próprio povo, tem demonstrado intenções expansionistas. Em discursos recentes, líderes aliados ao governo venezuelano têm sugerido ações que poderiam comprometer a soberania de países vizinhos. Diante disso, especialistas alertam para a necessidade de o Brasil manter uma força militar preparada e bem equipada.

A negligência com a defesa não é apenas uma falha administrativa, mas uma questão de segurança nacional. A evasão de pilotos e outros militares é sintoma de um sistema que não valoriza adequadamente seus profissionais. Sem mudanças estruturais, a tendência é que o cenário se agrave nos próximos anos, colocando em risco a capacidade do país de reagir a eventuais ameaças. A formação de um piloto de caça, transporte ou patrulha envolve anos de especialização, treinamento técnico e prática operacional. Ao deixar as fileiras da FAB, esses profissionais levam consigo um conhecimento que poderia ser decisivo em situações de emergência. O país, por sua vez, perde o retorno do investimento feito com recursos públicos.

Para conter a crise, especialistas defendem a implementação de planos de carreira mais atrativos, melhorias salariais e melhores condições operacionais. Apenas com incentivos concretos será possível manter os profissionais qualificados dentro das Forças Armadas, garantindo que o Brasil tenha uma estrutura de defesa compatível com sua importância geopolítica.

Fuga de pilotos militares ameaça soberania nacional- Sem medidas imediatas, a Força Aérea Brasileira poderá enfrentar sérias dificuldades operacionais em um curto espaço de tempo. A evasão de pilotos pode afetar diretamente a disponibilidade de voos de patrulha, missões de transporte e operações de vigilância aérea, funções essenciais para a manutenção da segurança no território nacional.

Além das perdas técnicas, há também o impacto institucional. A desvalorização da carreira militar afeta a imagem das Forças Armadas, tornando a profissão menos atrativa para as novas gerações. O resultado é um ciclo vicioso: menos interesse, menor número de candidatos qualificados e mais dificuldade para manter o nível de excelência operacional. A realidade enfrentada pela FAB reflete uma crise estrutural que atinge diferentes setores das Forças Armadas. A falta de investimentos em tecnologia, a burocracia nas decisões estratégicas e a interferência política nas prioridades da Defesa têm impedido o avanço necessário para modernizar a estrutura militar brasileira.

A informação foi divulgada por meio de conteúdo publicado no canal Vida no Quartel, que acompanha os bastidores da rotina militar e temas de defesa nacional. O canal abordou o tema em vídeo recente, alertando sobre o impacto da evasão de pilotos na capacidade de resposta da FAB. O alerta está lançado: ou o país adota uma política de valorização das carreiras militares, ou enfrentará uma crise sem precedentes em sua defesa aérea. O Brasil precisa de uma força preparada para proteger seu território, seus recursos e sua população diante de um mundo cada vez mais instável.

Investir em defesa não significa apenas adquirir equipamentos, mas garantir que os profissionais que operam essas ferramentas estejam motivados e bem preparados. A valorização dos militares é essencial para o fortalecimento da soberania nacional e a manutenção do Brasil como potência regional. Em tempos de incerteza geopolítica, manter uma Força Aérea forte e operante é mais do que uma necessidade: é uma prioridade estratégica. O futuro da segurança nacional depende das decisões tomadas hoje.
O ANTAGÔNICO – Edição: Montedo.com

Respostas de 37

  1. Valorização profissional: perder tempo em formatura e firulas. Perde produtividade, perde em eficiência e não há sentido no que estamos fazendo nem sentimento de pertencimento.

    Quer valorizar? Comece por quem cumpre a missão: os CB e soldados. Ddepois os gerentes desse pessoal: sargentos.

      1. Sou mecânico de aviões na fab, e o cenário pra nós é ainda pior. Com carreira estagnada, salário igual a de um sargento músico, taifeiro, adms, sem periculosidade, insalubridade e sem perspectivas de melhoras. Não temos sindicatos, não temos greve, só deveres, um péssimo salário e uma péssima infraestrutura tanto para a manutenção quanto para as pessoas.

        A evasão dos pilotos só se tornam mais facil devido a atividade. Assim que uma empresa oferecer boas condições para os mecanicos, pode esperar o êxodo deles também.

    1. Os donos das FFAA tiveram a oportunidade de aperfeiçoar a carreira com a Lei do Mal II , e em vez de dá um – PLUS – na carreira e aumentar o salário logo na entrada nas forças,resolveram melhorar para quando o indivíduo está lá para depois dos 20 anos de serviço e já pensando em reserva, aí é muita burrice!!! agora estão pagando pela burrice e ganância !!! Outra coisa, as FFAA estão perdidas em firulas e paisanarias, é gorrinho de várias cores para todo lado, brevês rolhas e formaturas inutéis !!! Sugestão : diminuam o efetivo para 70 mil somente no EB; paguem bem e treinem em escolas de formação – o soldado – que deve ser valorizado e motivado !!! Da AMAN E DA ESA,obrigatoriamente deveram sair graduados em alguma arte Marcial ; pARA o Guerra na Selva, no minímo a obrigação de servir 10 anos na Amazônia !!! Piscinas,tatames e academias em todos os quartéis !!! A amazônia deverá ser a -ESCOLA DE COMBATE – DO eB,com operações de combate ao tráfico !!!! Depois do serviço, o militar deverá ser dispensado do expediente !!!Acabar com o PTCC, pois tudo que começa com – PT – não presta!!! Mais treinamentos,mais ações, menos – BLÁBLÁBLÁ – DE embusteiros em microfone dispeRdiçando o o tempo de outros servidores federais ( é o que somos ) ; Mudem essa boina ridícula e o símbolo do EB e padronizem uma semelhante as americanas ou inglesa !!! são pequenas MUDANÇAS que qualquer CMT da força já poderia ter feito,mas estão perdidos em burocracia e distantes da tropa !!!Eu como CMT já teria obrigatoriamente imposto ESSAS MUDANÇAS em todas as unidades do EB!!!

      1. Mas agora estamos de parabéns… Daqui a pouco um sargento estará ganhando dois salários mínimos…um tenente uns 4…nesse ritmo simplesmente não valerá a pena mais ser militar das FAA, pois perderemos para qualquer cargo publico, e muitas profissões de entrada na iniciativa privada ( talvez para uma especialidade ou outra não seja tão ruim, mas para funções mais especializadas, como área de TI, engenheiros, Saúde, aviadores dentre outras esquece.. )

      2. Independente de quem entrar. Caiado, Bolsonaro, Tarcísio, Marçal ou Gustavo Lima todos vão fazer o arrocho e inclusão da classe no RGPPS. Ninguém está nem aí pra nós, militar ou civil.

    2. Vc disse tudo. Mas a vaidade de quem comanda impede que mudanças efetivas Sejam feitas. E não há vontade ou coragem de melhorar a tropa em todos os sentidos salário, equipamentos, treinamento e ensinamentos úteis e reais. Sem frescura, sem “ralação” desnecessária. Falta muito para resolver ou minimizar essa situação. A cada governo a tropa perde mais e mais.

    3. Exército avalia adquirir novas viaturas para substituir o antigo cascavel para melhorar as formaturas e deixá-las com estética moderna.

  2. Também, com um salário de fome que pagam as FA, ngm quer ficar.
    Imagina ganhar pouco, fazer formaturas, concorrer as escalas de serviço, comissões que nunca acabam, manter o uniforme impecável…cabelinho cortado na régua…etc

    Triste realidade!

    1. Em apenas 4 linhas: ganha pouco, faz um monte de coisa que não serve pra nada, lamenta que ganha pouco para fazer um monte de coisa que não serve pra nada.

      Não sei se foi ironia ou sincericídio.

  3. Enquanto isso:
    Os Subtenente, Sargentos, Cabos, Taifeiros e Soldados, estão literalmente na M.

    Para piorar, foi concedido uma miséria de 4,5% nos soldos que estavam a 6 anos sem reajuste.

    *HISTORICO DAS PERDAS DOS MILITARES DAS FFAA (INPC)*
    A inflação entre reajuste de 01/03/2012 e o reajuste de 01/09/2016 foi de 39,44%. Abatendo o reajuste médio de 25% (2016) em 04 (quatro) suaves parcelinhas que terminaram em 2019, perdemos *14,44%.*
    *Perdas causadas de 01/09/2016 à 28/02/2025 são 50,345%*

    *===> Soma das perdas: 14,44% + 50,34% = 64,78%*

    *Fonte*:
    https://www.debit.com.br/tabelas/indicadores-economicos.php

  4. se não houver uma mudança urgente ficaremos sem Forças armadas.
    o piloto é necessário, mas os demais militares também o são.
    o piloto não decola com aeronave em pane, precisa do mecânico.

  5. Afinal um tenente ou capitão aviador não recebe “Altos Estudos” para “assessorar” um general,como faz um QAO, nível intelectual primeiro grau. Imagine o tipo de assessoramento que um QAO pode oferecer a um general que justifique 73% nos vencimentos. Isso desmotiva qq capitão ou tenente aviador. A verdade é que toda estrutura das forças armadas, por dever de justiça, precisa ser revista. muita gente obsoleta ganhando muito e os militares que realmente carregam o piano passando por toda sorte de necessidades.

    1. Por falar em QAO…

      Outro fator que frustra e desmotiva é o atual sistema de valorização/promoção baseado em pontos.

      Ora, muitos que exercem/exerceram essa ou aquela função que pontua, como também aqueles possuidores de cursos de especialização, estavam na hora certa e na oM certa, ou a OM não tinha opção mesmo.

      Conheço Adjunto de Comando que foi selecionado e nomeado porque a OM não tinha opção. Tinha de nomear um e só tinha esse. E ele quando na função provou que só foi nomeado por falta de opção mesmo.

      Mas para esse adjunto de comando, a DAPROM só vai enxergar os pontos que ele recebeu pela função.

      Aí, quando você olha o QA da sua turma não mais fica surpreso ao ver aquele colega incompetente/golpista/descompromissado entre os primeiros com uma pontuação altíssima.

      Assim, é promovido e se mostra um problema para o comandante, pois ele tem um oficial com o qual não pode contar para certas funções/atividades que exigem um pouquinho mais de cognição.

      Esse é o retrato da Instituição. Ela mesma está contribuindo para a frustração, desmotivação, ineficiênciae e incompetência.

      1. Fez uma ótima avaliação do processo seletivo, processo este fadado ao fracasso. Hoje o que mais vejo é um bando de subtenente bajuladores e papa pontos, quando vê um oficial superior já começa a balançar o rabo. Aqui na região Sul tenho visto cada vadio e incompetente sendo promovido que dá um desgosto. A instituição não olha mais o militar, olha apenas a ficha, não observa o profissional, tanto faz se você tem liderança, competência e conhecimento, o que realmente vale são os “pontinhos”. Já prometi a mim mesmo, não fico um dia a mais, militares profissionais ficando para trás e este povo sendo promovido.

      2. O sr foi lacônico em suas colocações. Cabe ressaltar também que se o militar não passar no CHQAO (isso nem vou entrar no mérito do CCAS) a instituição vai perdê-lo.

        Qual a motivação de um Sub que não conseguiu passar sequer no CHQAO, quiçá no CCAS? Vai ser jogado de lado?

        Pensemos enquanto dá tempo. Ainda bem que sou 2 sgt e já estou no projeto.

  6. A FAB deve ser preparar para perder ainda mais pilotos. Com o fim da pandemia, a volta da normalidade econômica, a expansão da economia em todos os países, a aviação vai precisar cada vez de mais pilotos, e não somente para as grandes empresas já citadas, mas também para o transporte de cargas um dos segmentos que mais cresce. O pessoal tem que parar de ser ingênuo e achar que o que motiva as pessoas é equipamento novo, não o que motiva é dinheiro. Por sua vez, o MD é responsável. O gen Villas Boas quando comandante do Exercito, passou para o general garrido o projeto de reestruturação, a Dilma caiu, o Temer fez aprovar o limite de teto de gastos, ou seja, não teve a oportunidade ideal para apresentar o projeto. A oportunidade veio no governo Bolsonaro, mas o projeto teve um viés, resolver o problema dos generais e oficias superiores. Acabou com a carreira dos praças, é melhor entrar para a Policia Civil ou Policia Militar de qualquer estado hoje é melhor que ser sargento das FA. E para os oficiais só melhora para aqueles que chegarem a serem oficiais superiores e com cursos de comando. E para finalizar, se a Venezuela com 26 milhões de habitantes, país que não possui nenhuma industria de base e nem de produção de bens de consumo, e esse país for ameaça para um país com 210 milhões de habitantes, sendo o país mais industrializado abaixo da linha do equador, com uma industria que produz aviões, armamentos, e tecnologia de ponta, for ameaça, aí teremos que fechar as portas e fazer outra coisa na vida.

    1. Um militar SUB da “FAB” na Bolívia GANHA MAIS QUE DOIS GENERAIS brasileiros, pois os militares das “Forcas Armadas Bolivarianas” quando estão lidando no narcotráfico possuem um cachê superfaturado, ainda bem que não chegamos a esse “nível de salário”, mesmo o amor tendo voltado. Pois os riscos são infinitamente maiores. Principalmente o de parar no presídio.

  7. quem quer ficar nas Forças Armadas com esse salário ridiculo, com a total desmoralização que estamos passando por causa desses generais covardes? para se ter idéia, um Guarda Municipal hoje em inicio de carreira, para trabalhar 3x por semana, ja ganha mais que um subtenente com quase 30 anos de carreira…quer desmoralização maior do que essa???

    1. É devido ao nível dos nossos generais, que A MP 2215-01 LRM, usurpou o posto acima ao passar para a reserva remunerada daqueles que já eram estabilizados;
      é devido ao nível dos nossos generais, que a PM-DF ganha muito mais do que os integrantes das FFAA, sendo que o dinheiro é da mesma fonte pagadora, a União;
      é devido ao nível dos nossos generais, que um número expressivo de militares está com a remuneração comprometida com empréstimos no contracheque de até 70% do vencimento líquido, estando, ainda, com empréstimos bancários e refém dos agiotas, porque os soldos Não São corrigidos pelo Índice da Inflação anual, impedindo uma vida digna para si e suas famílias por estarem com uma merreca de rendimento;
      é devido ao nível dos nossos generais, que muitos abandonam a carreira para não passarem o constrangimento de, na ativa, virarem camelôs!

      O MILITAR JUROU DEFENDER A PÁTRIA COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA, MAS NÃO JUROU PASSAR PRIVAÇÕES!

  8. Não vejo motivos para tanto pedido de demissão. O presidente BOLSONARO melhorou em muito a estrutura dos Quartéis, que antes pareciam abandonados. Comprou diversos caças gripen de alta tecnologia e elevou a moral das forças armadas. Hoje sou Civil e muitos me perguntam se não deveria ter ficado e seguido carreira. A impressão que o povo tem das forças Armada aqui fora é muito bom. mas enfim, como diz o Zeca pagodinho “tem gente que vive Chorando e reclamando de barriga cheia”.

      1. Piadista pq? Estou falando serio. Vc sabe como é a realidade aqui fora? Aqui trabalha muito e pra ganhar um salario de cb vc tem que aroomver muito. As vezes nem uma faculdade garante um slario de 3sgt. Ai tem pnr, salario em dia, a media Salarial comparada Com o meio civil é acima da media. Lembro que no quartel sempre tinha tempo pra conversar,
        Tinha dias que nao fazia nada. Aqui fora tem que produzir e nao pode parar um minuto. Duvido vc sair dai pra trocar por ul emprwgo na iniciariva privada.

        1. A sua régua que deve estar baixa…sei de um monte de oficial/Sargento temporário que saiu recentemente e ganha bem mais do que na fab…e ainda em trabalho remoto, auxílio de tudo, GYN pass e o escambau …Sem Desmerecer outras profissões, que são todas dignas, mas de fato ser sgt ainda é melhor do que caixa de supermercado , telemarketing, atendente de MC Donalds etc ( motorista de aplicativo parece que está pau a pau)

  9. Bolsonaro matou e lula enterrou os pracinhas e pesionistas . Comandantes covardes com a tropa principalmente os de baixa patente

  10. O Brasileiro é um povo ingrato.Porque não foram para a aviação civil na época da pandemia? Deve ser porque ela ficou praticamente estagnada no solo por alguns anos(com muitas demissões)…Os Militares da Fab trabalharam muitas vezes em regime de meio-expediente na pandemia(com salário integral caindo na conta).Cuidado em achar que é melhor que o coleguinha…Se o Taifeiro errar na comida:Você pega um botulismo,se o infante errar o serviço dele: a vila militar que você mora é invadida por criminosos,se o pessoal da administração errar no lançamento de dados:Você fica sem pagamento! Se o pessoal da saúde errar: Você é contaminado por alguma doença…Porque os pilotos e mecânicos da Fab não pedem baixa e abrem uma empresa só deles(já que são melhores e mais importante que todos?) Comprar um hangar,alguns A-320 e ferramentas para manutenção de aviões é super barato…

    1. Vai ser um Mecânico da FAB com esse salario de Miséria! Você se for militar deve deve estar com o posto acima e com 75% de altos estudos.
      Pimenta no fiofó dos outros e refresco!

    2. Ao Tejas: Você deve estar mamando na teta dos cumpanheiros para malhar a classe militar. Se Não for esta de alguma forma mamando para esculachar os que Estão sendo prejudicados e Injustiçados, no Mínimo deve ser um Babão e puxa-saco.

  11. Estão começando a se preocupar com a debandada dos pilotos, mas tem muito mais, nas outras forças, tem Oficiais e Praças debandando a rodo.
    Hoje por aqui, um 3º Sgt recem saido da ESA, ganha + ou – a mesma coisa que um Profissional da área de higienização de uma empresa pequena(FAXINA), tenho Soldado que foi embora e 6 meses depois, estava ganhando+de R$ 5.000,o0 em uma borracharia, agora, recentemente, dos Soldados que engajaram em 2 setores distintos na Unidade, um era 2ª opção, o outro era 3ª opção, engajou o que era 2ª opção em uma Dependências e o que era 3ª na outra. Hoje, passado pouco + de 2 meses da baixa e quem saiu na 2ª, alguns dias, vejo já o arrependimento de quem ficou, pois sem Exceção, todos os colegas que deram baixa, estão trabalhando e todos ganhando consideravelmente + com possibilidades reais de progressão na carreira, logo, devo perder ambos antes do final do ano, isso, falando de Soldados sem nenhuma capacitação profissional.
    Posso falar de Sgt de carreira que vai prestar concurso para Sd da Bda Militar nos próximos meses, pois o vencimento de um Sd é consideravelmente maior que o de 3º da ESA e a perspectiva de carreira são bem + atraente. Infelizmente, nossos governantes estão conseguindo o que queriam, menosprezar a força e nossos Generais, como bons Políticos, vão fazendo o seu, seja como ministros, Assessores, Poupex, encostados em uma petrobras, Itaipu e por ai vai. Não estão nem ai para sua tropa e daqui á pouco se bobear, vão aprovar 40 anos de Sv e Soldo reduzido á 75/80% na inatividade. Mesmo que para isso, os Gripem precisem ficar em solo por falta de pilotos, o Hospitais militares com falta de médicos, As Unidades de engenharia com falta de profissionais qualificados e assim prossegue nossos estamentos superiores dando medalhas para Políticos que são presos com dinheiro na cueca, para companheiros que desviam + de R$ 6.000.000.000 de Idosos aposentados. Somos uma nação em Declínio moral quase que Irreparável.

    1. Excelente o comentário. Mas a culpa também é dos próprios militares que votaram na volta da esquerda achando que irim ter promoções fáceis. Agora reclamam e viram que foram (mais uma vez e de novo) enganados. Aonde está aquele que falava toda hora “o tempo é o Senhor absoluto da razão”? Cadê os “contatinhos de Brasília”? Não se iludam, as Forças Armadas são e sempre serão apenas dos Oficiais Generais. O resto é Peão e somos descartáveis.

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