18 mil já se alistaram para o serviço militar feminino

Imagem: IA

 

Alistamento para o Serviço Militar Inicial Feminino (SMIF) tem registrado grande procura
Carinne Souza
O alistamento para o Serviço Militar Inicial Feminino (SMIF) tem registrado uma grande procura.  Aproximadamente 18 mil inscrições foram registradas nos primeiros dez dias de cadastro, mas existem apenas 1.500 vagas disponíveis. O processo tem como objetivo a inclusão feminina nas Forças Armadas e é destinado a mulheres que completam 18 anos em 2025.

As inscrições seguem até 30 de junho e as candidatas que desejam participar podem se registrar tanto online, por meio do site oficial ou aplicativo do Exército Brasileiro, quanto presencialmente nas Juntas de Serviço Militar. As vagas são limitadas e o alistamento é voluntário, permitindo que mulheres de todo o país se inscrevam para servir ao Exército, Marinha ou Aeronáutica.

As Forças Armadas ressaltam que o processo é simplificado e que se trata de uma oportunidade de fortalecer a presença das mulheres nas corporações, que, até o momento, são predominantemente compostas por homens.

A seleção para o SMIF segue um processo dividido em várias etapas: alistamento, seleção geral, designação, seleção complementar e incorporação. Após a incorporação, as jovens começam a exercer suas funções como soldados temporárias.

O serviço militar para as mulheres é temporário e tem duração de um ano, podendo ser prorrogado por até sete anos, caso a militar tenha interesse em continuar e haja vagas disponíveis. Após a incorporação, as mulheres servem nas mesmas condições que os homens, com direitos, deveres, salários e oportunidades iguais.

Para aquelas que desejam seguir carreira nas Forças Armadas, é necessário realizar um concurso público para uma das Escolas de Formação Militar. Se aprovadas, as candidatas receberão treinamento específico nas áreas operacionais, técnicas e de saúde. Concluindo a formação, elas são consideradas militares de carreira, com estabilidade e oportunidade de crescimento dentro das Forças Armadas.
GAZETA DO POVO – Edição: Montedo.com

23 respostas

  1. Devem pensar que é um simples capricho, se a maioria dos homens que alistam, com menos de 2 meses não veem a hora de terminar o ano !!!

    Direitos iguais, deveres e missões iguais.

  2. Quando elas se derem conta que perderam a liberdade, ao tirar serviço, de 24 horas e ainda tem que ir pro setor de trabalha pra compri o expediente, e no dia seguinte na seção trabalhando, se pegar uma escala apertado ai já era, e só chora, e no final do mês ver o salário minguado, ai vão acorda, uma triste realidade, até, os of. estão pedindo pra sair, e só se enformar. acorda Brasil.

    1. Só Sargento Tito?
      Em todos os postos e graduaçōes estão debandando, só na aeronáutica foram 8 pilotos de caça nos 5 primeiros dias úteis de Janeiro, sem falar outros profissionais de outras áreas, na Marinha, SG de carreira estão abandonando a força para ser SOLDADO em outra forçaaaaaa, carreira infinitamente mais vantajosa. Por aqui onde estou, Soldados estão pedindo baixa aos montes, salário Regional com mais vantagens que ficar na força. Quase nada mais está enchendo os olhos na força, de SD a Major estão pulando fora. Alguns desavisados ainda procuram, mas é muito baixa a procura, estão inclusive estendendo período de inscrição devido a baixa procura. É disparado os menores vencimentos do executivo e querem tirar + ainda. Daí, depois que tira algum benefício doss parcos que ainda restam, logo logo passa para outras carreiras. Na realidade, o Exército Brasileiro encontra-se nesses tempos, orfão de Generais, aqueles dos Estamentos superiores, mas verdadeiros defensores do Exército de Caxias. Hoje restou um Comando ideológico, a esperança é que em tempo futuro não muito distante, possa novamente ser chamado de Exército de Caxias, aquele imponente dos tempos bom de outrora.

      1. Isso sempre ocorreu e é ciclico e mesmo com a relativa diminuição de procura pela carreira sempre existiu um Grande excedente em relação às vagas disponíveis.

  3. Pronto! Agora chegou a solucao dada pelos politicos.
    Estao vendendo isso como sendo o descobrimento da polvora.
    A midia vendida e os crapulas de plantao estao enganando a populancao, enfraquecendo as forcas, tudo pela destruicao.
    Ideologia, modismo, apenas isso.
    Acabou.

    1. na minha OM há anos tem uma enfermeira “trabalhando” na seção de projetos. Na verdade faz atendimento social para as esposas de oficiais organizando chás da tarde e platitudes desse nível. Quando há formatura ou palestras, é a responsável por entregar brindes de flores. Serviço de escala? Não, não tira, o chefe da seção de pessoal disse que la está na cota do Cmt como auxiliar do estado-maior pessoal. Nome chique para o famigerado aquário.

  4. Como dito, sempre há procura por qualquer emprego e as Forças são uma opção; contudo cada vez contarão menos com os mais capacitados da sociedade . A primeira aviadora formada na AFA há anos foi para a CGU . Não quis o ” privilégio ” de ser militar e oficial .

      1. Fui Praça da Marinha… tenho três filhos e nenhum deles manifestou desejo de ser militar. Eles viam como eu chegava em casa desgastado em todos os sentidos.

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