Irmã de tenente-coronel preso tenta levar fone e cartão de memória escondidos dentro de panetone

O tenente-coronel da ativa Rodrigo Bezerra de Azevedo
Imagem: Reprodução

Moraes suspendeu visitas a Rodrigo Bezerra de Azevedo após apreensão de objetos
Daniel Gullino
Brasília – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão de visitas do tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, que está preso desde o mês passado pela suspeita de ter participado de um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio Moraes.

                         Fone e cartão de memória apreendidos dentro de caixa de panetone — Foto: Reprodução

A suspensão ocorreu após a irmã do militar tentar levar para ele, dentro de uma caixa de panetone, um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória.

A apreensão ocorreu no dia 28 de dezembro. De acordo com o Comando Militar do Planalto, Dhebora Bezerra de Azevedo levou uma caixa de panetone lacrada para o irmão. Quando a caixa passou por um detector de metais, o alarme foi acionado. Inicialmente, ela afirmou que havia apena um fone no local.

A caixa foi aberta, e também foram encontrados o cabo e o cartão de memória. O material foi apreendido.

Após o episódio, o Comando Militar suspendeu as visitas da irmã ao tenente-coronel, e comunicou Moraes para a “adoção de providências julgadas cabíveis”.

Azevedo fazia parte do batalhão de Forças Especiais do Exército, os chamados “kids pretos”, que são especializados em técnicas de sabotagem, insurgências populares e contraterrorismo. Em depoimento à Polícia Federal (PF), ele negou participação no plano golpista.

O tenente-coronel foi indiciado pela PF por uma suposta tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022.

De acordo com as investigações, Azevedo utilizou um celular que fazia parte do grupo “Copa2022” na plataforma Signal. Segundo as investigações, nesse chat secreto, os participantes se articularam para monitorar e emboscar Alexandre de Moraes, em 15 de dezembro de 2022. A ação acabou sendo abortada.

Em depoimento à PF, Bezerra afirmou que não estava na capital federal no dia da suposta emboscada e que só pegou o celular na base do Exército alguns dias depois. Ele negou ter participado de qualquer plano que visava prender Moraes.

Os investigadores, no entanto, destacaram que não há nenhum documento formal que comprove a retirada do aparelho no fim de dezembro. O celular pertenceria ao Comando de Operações Especiais (Copesp) de Goiânia e era utilizado em missões sensíveis, segundo o militar.
O GLOBO

18 respostas

  1. Cadê o “Cel R/1” para comentar sobre a moral desse oficial. Sim, porque não deve ter sido a irmã que, “do nada”, resolveu por conta própria levar essa material escondido.

    Oficial burlando as regras? Sério?

    O “Cel R/1” disse em outro post sobre a “forja moral” dos oficiais que passaram pelo P3M da “Acadimia”.

    Que moral…

  2. Novamente reforço minha ideia e não é perseguição política e sim enxergar o óbvio. Porque daqui um tempo não haverá dinheiro para pagar as aposentadorias dos militares e o que fazer? Primeiro lugar se cria um exercício profissional com os concursados entrando e isso alguns só o máximo a major uns só. As vagas da forças armadas devem ser ocupados por 80% dos temporários. Se destingue a academia para os oficiais e lógico com uma transição toda justa. Ai acaba com um monte de penduricalhos que geralmente são e foram criados para os oficiais e alguns puxa sacos. Também nesse sentido pode pagar um pouco melhor. Isso é uma mera opinião o que se podia fazer.

    1. Não tem sentido você ter um efetivo de 200 mil homens aquartelados dentro de uma Organização Militar treinando para a guerra. Sendo assim, acho que 30 a 40% do efetivo deveria de de pessoal de carreira e os demais temporários. Ah! Se houver uma guerra. Primeiro que para haver uma guerra, acontece uma escalada no campo diplomático, e na guerra são chamados os reservista para formação do exercito com o efetivo profissional. Uma guerra com os nossos vizinhos é muito pouco provável, primeiro pelo tamanho do país e tamanho da nossa população e capacidade econômica. Contra os países imaginários que cobiçam as nossas riquezas e biodiversidade da Amazônia, que nos mesmos não exploramos e nem sabemos onde está. Para fins de exemplo, a Bolívia é exportadora de lítio, mineral usado apenas nos celulares, computadores e baterias de carros elétricos, entre outras utilidades. Os EUA não invadiram a Bolívia para ter acesso, basta colocar um presidente que presta continência para a Bandeira americana, paa que guerra?

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