Comandante Tomás Paiva encomenda pesquisas de opinião pública para emprego da Força após desgaste com o 8 de Janeiro
Hugo Marques
O Exército brasileiro foi uma das instituições que mais saíram com a imagem arranhada após os atos de 8 de janeiro do ano passado, quando vândalos que estavam acampados em frente ao Quartel-General em Brasília caminharam até a Esplanada dos Ministérios e depredaram as sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Com o avanço das investigações sobre a trama golpista que, segundo a Polícia Federal, pode vincular atos antidemocráticos do governo Bolsonaro ao quebra-quebra na capital, militares, incluindo os de alta patente, acabaram presos por suposto envolvimento na articulação de um plano de um golpe de Estado.
Nesta sexta-feira, dia 27, o Gabinete do Comandante do Exército, chefiado pelo general Tomás Paiva, determinou a contratação de pesquisas no valor de 717.000 reais sobre o uso da Força. O valor engloba três levantamentos para aferir o direcionamento e as tendências da opinião pública sobre temas relevantes para o Exército. Um dos objetivos é aferir o emprego de contingentes militares em operações de garantia da lei e da ordem (GLO).
Para o Exército, a opinião pública “está menos propensa a aceitar o emprego das Forças Armadas pelo Estado em situações que haja possibilidade de prejuízos de natureza humana e material”. “Tão importante quanto a legalidade e o aspecto formal da legitimidade do emprego de forças militares é a percepção do que a sociedade e a população local da área de operações têm sobre o emprego de forças militares numa operação, pois a opinião pública, tanto nacional quanto internacional, pode estar menos propensa a aceitar o emprego da Força para a solução de antagonismos”, diz o edital.
Em uma sociedade cada vez mais influenciada pela informação, diz o Exército, a “narrativa dominante” pode ser considerada um ponto decisivo nas operações militares contemporâneas e “o ‘terreno’ informacional passa a ser tão importante quanto o físico e o humano”.
As pesquisas encomendadas pelo Exército serão feitas em todo o território nacional a partir de entrevistas pessoais. A população será convidada a responder a 40 perguntas durante 30 minutos. Serão feitas 2.000 entrevistas, distribuídas em no mínimo 70 municípios de todas as regiões brasileiras. No final do ano passado, o Exército fez pesquisa semelhante, mas que custou apenas 173.000 reais.
veja – Edição: Montedo.com
9 respostas
R$ 717.000,00 numa pesquisa. Corte de gastos para quem?
Quem vai parar 30 minutos para responder 40 perguntas relacionadas ao EB?
Por que não pergunta sobre o excesso de formaturas, improdutividade devido a infinitas reuniões e planejamentos que não dão certo?
Bom dia leitor.
Você já viu algum órgão da administração pública consumir recursos públicos para saber se é bem quisto ou não?
Você já viu a PM ou a Civil fazerem o mesmo antes de lançarem uma operação, goste a sociedade ou não?
Nunca viram, não é?
É porque todas as demais instituições prestam um serviço público. Tentam prestar da melhor maneira possível, agrade ou desagrade o cidadão.
É um faz de conta mesmo. Uma fantasia mentirosa, pompas e mais pompas a indivíduos que tem tanto medo, mas tanto medo, que sequer sabem o que fazer… melhor consultar o capitao-coronel-General-Cmt-Sociedade.
É uma vergonha. Uma vergonha o nível de medo em todos os níveis, a vontade de adular e agradar em todos os níveis.
Pesquisa de opinião NÃO DEVE SER LEVADA EM CONTA NA DECISÃO DA PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO DE SEGURANÇA (EXTERNA OU INTERNA).
Pra pintar troncos de árvores e meio fio se saem muito bem.
Deveriam ajudar a limpar terreno baldio.
exatamente a limpar terreno baldio principalmente nessa época de calor para eliminar os escorpiões dos terrenos !!!!!!!!!!!!
O Tomás não tem o que fazer ele quer atenção pra si
Gastar quase 800 mil reais para fazer uma pesquisa de satisfação, é de lascar viu, é de fazer o L.
Sim com certeza o pessoal vai continuar fazendo o L de live e preferem o L de livre do que a arminha de ódio e amor.
Podem entra no ônibus que vamos ajudar…
Digo preferem o L de livre do que a arminha do rancor e ódio