Com delação mantida em sigilo pelo STF, suspeita-se, nos bastidores, que Mauro Cid tenha delatado algum integrante da PGR
Igor Gadelha
Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF) no qual entregou detalhes sobre a rotina e os contatos do ex-presidente da República.
Embora o relatório final da PF sobre o inquérito do golpe já tenha sido divulgado pelo STF, o teor da delação do ex-ajudante de ordens ainda é mantido sob sigilo pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes.
Diante do sigilo, suspeita-se, em Brasília, que Cid tenha delatado até mesmo integrantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) que mantinham contato com Bolsonaro. Mas o que o militar diz sobre essa possibilidade?
Segundo aliados, o ex-ajudante de ordens nega com veemência ter delatado membros da PGR. A esses amigos o militar diz, nos bastidores, que nunca teve “contato direto” com integrantes do Ministério Público Federal (MPF).
Mauro Cid teria xingado integrante da PGR
No relatório final da PF sobre o inquérito do golpe, há uma menção a um suposto xingamento de Mauro Cid ao subprocurador-geral da República Carlos Frederico, o qual teria sido chamado de “filho da puta”.
O xingamento consta em um material aprendido pela PF na mesa de um assessor do general Braga Netto, na sede do PL, em Brasília, com perguntas e supostas respostas dadas por Cid sobre o conteúdo de sua delação.
2 respostas
Vão levar isso até as vésperas da eleição 2026. Ficará como carta na manga para anular qualquer candidatura da direita. Ninguém quer.municao antes da guerra. No.maximo dão um tiro de.advertencia
Verdade.
E possível condenação de algum general será antes da extinção da pensão por morte ficta por razões óbvias.
Viva a Monarquia “Republicana” do Brasil!
Tudo à nobreza.
Aos plebeus, os rigores da lei.