Governo quer tungar fundos bilionários das Forças Armadas para fechar rombo do orçamento

chuva de dinheiro

 

Governo quer usar ‘sobras’ dos recursos dos Fundos do Exército, Naval, Aeronáutico e de mais cinco fundos nacionais até 2030

O governo pretende usar recursos “excedentes” de oito fundos nacionais para fechar rombos no orçamento e ajudar a equilibrar as contas públicas, entre 2025 e 2030, conforme os jornalistas Thiago Resende e Lais Carregosa, do g1.

A medida faz parte do pacote de corte de gastos, que começou a ser enviado ao Congresso na última semana.

O texto enviado pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), estabelece que o superávit financeiro – ou seja, os recursos que, ao final do ano, não estão reservados para projetos – poderão ser usados para outras despesas.

Em 2023 os oito fundos fecharam o ano com superávit de R$ 45 bilhões, segundo o Tesouro Nacional.

Hoje, os recursos desses fundos só podem ser destinados para a finalidade de cada um deles. Por exemplo: os recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC) só podem ser usados para projetos de aviação civil.

Caso a proposta do governo seja aprovada, os oito fundos vão arcar com outros gastos do orçamento. São eles:

  • Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD);
  • Fundo Nacional Antidrogas (Funad);
  • Fundo da Marinha Mercante (FMM);
  • Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC);
  • Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (FUNSET);
  • Fundo do Exército;
  • Fundo Aeronáutico; e
  • Fundo Naval.

“A principal justificativa é ampliar a flexibilidade orçamentária, dando espaço ao governo para manejar recursos entre diferentes fins e destinações”, disse a Fazenda.

De acordo com o ministério, os fundos não serão comprometidos. O governo vai usar apenas os “recursos acumulados entre um exercício financeiro e outro”.

No entanto, a pasta não projeta o quanto poderá ser usado dos fundos nesse período. Na apresentação das medidas de corte de gastos, na última quinta-feira (28), os fundos também não foram mencionados.

Fundos militares

O Fundo do Exército (FEx) auxilia a Força Terrestre a cumprir suas missões, fornecendo recursos financeiros para aparelhamento, realizações e serviços. Os recursos do FEx podem ser usados para:

  • Auxiliar dotações orçamentárias insuficientes;
  • Atender despesas sem dotações próprias, desde que se enquadrem na finalidade do FEx.

O FEx foi instituído pela Lei nº 4.617, de 15 de abril de 1965.

O Fundo Naval, instituído pelo Decreto nº 20.923, de 8 de janeiro de 1932, consiste em uma soma de recursos financeiros destinados principalmente à renovação do material flutuante da Marinha de Guerra.

O Fundo Aeronáutico, criado pelo Decreto-lei nº 8.373, de 14 de dezembro de 1945, é um fundo de natureza contábil destinado a auxiliar o provimento de recursos financeiros para o aparelhamento da Força Aérea Brasileira e para as realizações ou serviços que se façam necessários, no sentido de assegurar o cumprimento eficiente da missão constitucional da Aeronáutica.

Com informações do g1

13 respostas

        1. Essa milicada vive no mundo da lua.
          Vai ver a aliquota do civil.
          Vai ver com quantos anos aposenta e vai pro inss (inclusive juizes e afins).

          Eles acham pouco, acho que ganham pouco para ficar em forma ouvindo a sabedoria do coroné… mas a maioria sequer sabe escrever

          1. Civil tem descontado do seu salário, a vida toda, contribuição para fundo de saúde? O civil paga 20% de todas as consultas e tratamentos médicos que faz pelo SUS? Não não paga, o militares também não pagam pelo SUS, mas pagam, além de 3,0 para constituição de um fundo de saúde, mais 20% sobre o valor de consultas e tratamentos.

  1. Orçamento? Isso é orçamento? Não seria pirataria com a conivência de todas as instituições e agencias regulatórias responsáveis por fiscalizar?

  2. O confisco de sempre e todo mundo conivente. Zé Sarney, no Plano Cruzado e o estelionato eleitoral de 1986 deixando uma inflação astronômica que até os dias atuais os bancos não pagaram aos poupadores; depois Fernando Collor e Zélia Cardoso de Mello com o confisco dos valores depositados em poupanças, contas-correntes e no “overnight”; em seguida FHC privatizando “gratuitamente” as telecomunicações e o sub solo nacional. Sapateando sobre os preços das commodities veio o PT, arrombando as estatais e planos de pensão ainda endividados. A Lava Jato calculou um desvio de R$ 200 bilhões por ano. Tudo novamente, a mão grande dos estatistas, comunizando para eles o suado imposto e os fundos discricionários. Quero só ver quem vai ser o idiota a se candidatar em 2026 para querer arrumar isso.

  3. Logo mais o governo vai se apropriar dos valores do FuSMa, FuSEx e FuSAer.

    Assim como no passado se apropriou dos recursos do Montepio Militar.

    Quem viver verá, logo, logo.

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