Gasto do governo com 7 de Setembro ultrapassa R$ 14 milhões

Forças Armadas foram ressarcidas em R$ 10 milhões na última quinta-feira; Secom gastou R$ 4,3 milhões com estrutura do 7 de Setembro
Melissa Duarte, Tácio Lorran
O custo total do governo com as comemorações do 7 de Setembro deste ano na Esplanada dos Ministérios ultrapassa R$ 14 milhões.

Na última quinta-feira (19/9) o Ministério da Defesa enviou R$ 10 milhões extras para as Forças Armadas a título de ressarcimento do desfile de 7 de Setembro. O valor é o segundo maior desde 2015, segundo dados obtidos pela coluna via Lei de Acesso à Informação (LAI).

Em adendo, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República gastou R$ 4,3 milhões “para organização e montagem da estrutura na Esplanada dos Ministérios”.

O desfile, realizado na Esplanada dos Ministérios, contou neste ano com a participação de chefes dos Três Poderes e a ausência da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja. Houve quatro temas principais: vacinação, programa Mais Médicos, homenagem aos gaúchos afetados pelas enchentes e G20. Os temas são definidos pela Secom.

Série histórica dos gastos das Forças Armadas com o 7 de Setembro
O montante de R$ 10 milhões gasto pelas Forças Armadas foi usado para custear a movimentação de militares, a alimentação de tropas e a própria Esquadrilha da Fumaça, por exemplo.

O valor foi enviado pelo Ministério da Defesa às Forças Armadas na última quinta-feira. A que mais recebeu foi a Marinha: R$ 3,7 milhões. Em seguida, Exército e a Força Aérea Brasileira (FAB) foram ressarcidos em R$ 3,1 milhões cada.

Em 2023, foram executados 13,7 milhões pelas Forças Armadas, o maior valor do período. Em 2022, o 7 de Setembro custou R$ 8,4 milhões aos militares. Veja a série histórica:

METRÓPOLES – Edição: Montedo.com

Uma resposta

  1. Olha aí. Não falta dinheiro.

    Alguém devia avisar aos ministros hadad e Tebet que tem dinheiro, sim senhor, no tesouro.

    Gastar 14 milhões de reais para um desfile?!

    Somos ou não somos uma “Suécia” em termos de recursos públicos sobrando para esbanjarmos?

    P.S.: aos discípulos de Paulo Freire: esse texto contém ironia.

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