O comandante Olsen proibiu jantares, bailes ou qualquer outro tipo de celebração alusivos ao dia mais importante do calendário da Marinha
Por causa da presença das Forças Armadas no Rio Grande do Sul, severamente atingido por temporais e enchentes, o comandante Olsen proibiu celebrações e festejos alusivos aos 159 anos da vitória brasileira na Batalha Naval do Riachuelo
Seguindo à risca a determinação do comandante da Marinha do Brasil, Marcos Sampaio Olsen, para que não haja, neste ano, celebrações alusivas aos 159 anos da Batalha do Riachuelo — que praticamente definiu a vitória da Tríplice Aliança (Brasil, Uruguai e Argentina) sobre o Paraguai, em 1865 —, a Armada divulga, neste sábado (1º/6), um vídeo de apoio ao povo do Rio Grande do Sul. Qualquer outro tipo de comemoração da efeméride, que marca o Dia da Marinha, foi vetado por Olsen.
No vídeo, não há imagens, apenas a locução legendada de uma militar gaúcha, em que ela diz que, “neste ano, o Dia da Marinha, em 11 de junho, está diferente”. Por causa da tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, a Força decidiu concentrar todos os esforços nas ações de resgate e atendimento das populações afetadas. Segundo comunicado interno do comandante Olsen para seus oficiais, revelado pelo Correio há duas semanas, não serão admitidos jantares, bailes ou qualquer outro tipo de celebração para marcar o dia mais importante do calendário da Marinha.
“Celebrar o heroísmo da Batalha Naval do Riachuelo é nossa tradição, mas, desta vez, estamos dedicados a apoiar a população do Rio Grande do Sul ao levar solidariedade e esperança a esse povo que também dá grande valor as suas tradições”, diz a mensagem sucinta do vídeo institucional. A peça institucional termina com a frase mais famosa do Almirante Barroso, que liderou as tropas navais: “Neste momento difícil, o Brasil espera que cada um cumpra o seu dever”.
A data, porém, não passará totalmente em branco, mas as solenidades serão discretas e exclusivas ao corpo militar. Segundo o comunicado ao qual o Correio teve acesso, as cerimônias das organizações militares, incluindo os distritos navais, devem se limitar a entoar o Hino Nacional, às leituras da Ordem do Dia do comandante e da mensagem do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e à promoção de praças, que ocorre todos os anos nessa data. A entrega de medalhas e distintivos foi adiada por tempo indeterminado.
A Marinha, além de integrar equipes de resgate e patrulhamento, enviou para o Sul a maior embarcação de guerra da América do Sul, o navio aeródromo multipropósito Atlântico, que ancorou no Porto de Rio Grande com toneladas de equipamentos, helicópteros e até um hospital com UTI. A Unidade Médica Expedicionária da Marinha atua, desde 9 de maio, no hospital de campanha montado em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
CORREIO BRASILIENSE – Edição: Montedo.com
4 respostas
É, as denúncias da Página EXÉRCITO DA DEPRESSÃO no Instagram estão surtindo efeito.
Isso! Grande página de denúncias devotada apenas à verdade dos fatos sem nenhum cunho político, ideológico e partidário, que compartilha links de pessoas esclarecidas e voltadas unicamente ao interesse público, como o clã Bolsonaro, Van attem e Pablo Marçal. Fora melancias anti-golpistas!
Vergonha e frouxura.
Façam o L, eu acho é pouco.
Não existem mais homens de honra.
Hoje existe o tudo pela prata e tudo pelo cargo.