Engenharia do Exército recupera rodovias e pontes danificadas pelas enchentes no RS

Caminhão e militares do Exército Brasileiro trabalham na recuperação de acesso à ponte em Estrela (RS)
Foto: Exército Brasileiro

O Rio Grande do Sul tem 102 trechos de rodovias federais e estaduais com bloqueios total ou parcial por causa das enchentes, que começaram há duas semanas
Renato Alves
BRASÍLIA – Engenheiros do Exército atuam por todo o Rio Grande do Sul, em trabalhos para desobstrução de estradas, reconstrução de pontes e passagens para pedestres. O Estado completou duas semanas de catástrofe climática, sem previsão de melhora do cenário, por causa das chuvas incessantes.

O Rio Grande do Sul tem 102 trechos de rodovias federais e estaduais com bloqueios total ou parcial por causa das enchentes, que começaram há duas semanas. Grande parte das interdições é nas estradas que passam pela Serra Gaúcha.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), dos pontos interditados, 56 estão em rodovias federais. Na via que liga Nova Petrópolis a Caxias do Sul, uma ponte cedeu após o nível de água do rio aumentar.

Com a tendência do rio Guaíba subir, podendo chegar à marca de 5,5 metros, e de outros rios do estado, a PRF irá avaliar a segurança de trechos que haviam sido liberados, ou seja, se terão de ser fechados novamente.

Confira algumas das ações da engenharia do Exército no RS para liberar estradas e vias nas cidades:

  • Em Sinimbú, o 6° Batalhão de Engenharia de Combate desobstruiu vias, transportando entulho, preparando margens para lançamento de passadeira e transporte de material e pedras trazidos pelas fortes chuvas e enchente dos rios Pardinho e Pequeno.
  • Em Agudo, o 12º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado liberou vias e removeu entulho, o que viabilizou a retomada da circulação de veículos e pedestres, contribuindo para o restabelecimento da integração da cidade.
  • Em Guaíba, os militares da 3ª Companhia de Engenharia Mecanizada utilizam maquinário para apoiar a prefeitura na remoção de entulhos das vias públicas.
  • Em Estrela, vários equipamentos de engenharia estão sendo empregados pelo 1º Batalhão Ferroviário no desbloqueio de vias, na retirada de entulhos e na coleta, transporte e distribuição de donativos e manutenção de pontes e estradas.

Por meio da Operação Taquari 2, o Exército Brasileiro atua desde 30 de abril no apoio à população gaúcha que sofre com as chuvas torrenciais. Entre as principais ações dos militares estão resgate e transporte de desalojados e de ribeirinhos.

Até esta terça-feira (14), mais de 69 mil pessoas e 10 mil animais haviam sido resgatados por via aérea, fluvial e terrestre. São mais de 31 mil militares, policiais e agentes trabalhando na Operação Taquari 2. Centenas de toneladas de refeições, mantimentos e medicamentos já foram distribuídos, além de milhares de litros de água potável.

O TEMPO

6 respostas

  1. Muito bem…nao existe engenharia em reserva. Quem nao esta no esforco de guerra ta no melhoria da ZA.

    O beasil descortinou os verdadeiros inimigos…os tais influencer

  2. Canção dos Feios
    …O castelo lendário, da Arma azul-turquesa
    Que a tropa ostenta, a desfilar, com galhardia
    É um escudo de luta, é o brasão da grandeza
    E da glória sem fim, com que forja a defesa
    E é o esteio, do Brasil, a Engenharia…

  3. Vejo como legado dessa tragédia a necessidade de transformação de unidades ociosas em batalhões de infantaria pois a necessidade de pronta resposta em infraestruturas exige unidades com essa espacialização, exemplo do batalhão de infantaria de vitória- ES.

    1. Batalhao de infantaroa pra fazer formatura?

      Precisa é ter brigada especializada em tragedia, e seu carro chefe deve ser a engenharia de combate, que todos nos sabemos que é quem trabalha mesmo

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