Recriação de Comissão dos Mortos e Desaparecidos Políticos cria novo mal-estar entre Lula e Forças Armadas

 

Nos bastidores do Planalto, as informações são que o ministro dos Direitos Humanos está “pressionando demais” a Casa CivilNielton Soares dos Santos
A recriação da Comissão dos Mortos e Desaparecidos Políticos proposta pelo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, abriu nova tensão entre o governo e as Forças Abertas. Até dentro do Palácio do Planalto o assunto gerou desconforto entre os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e Almeida, onde a questão é retomada após ter sido extinta nos últimos dias do mandato de Jair Bolsonaro (PL).

Segundo reportagem do jornal O Globo, nos bastidores, Almeida pressiona pela análise ágil do processo de recriação pela Casa Civil. Em março do ano passado, ele se comprometeu na recriação da comissão especial. Mas, enquanto isso, Rui Costa retarda a decisão, cujos motivos nunca são publicamente explicitados. Porém, é evidente que o governo do presidente Lula quer evitar conflitos com as Forças Armadas neste momento delicado.

A discussão voltou à tona na mídia na sexta-feira, 26, quando o Ministério da Justiça ratificou um parecer favorável ao retorno da comissão. Uma formalidade burocrática, visto que o parecer favorável já havia sido emitido na gestão anterior de Flávio Dino.

Com Ricardo Lewandowski como ministro, a Casa Civil solicitou uma reiteração da posição do Ministério da Justiça, que confirmou a reinstalação da comissão, cujo propósito é reconhecer as vítimas da ditadura. Dentre as medidas, a localização de corpos desaparecidos e a indenização de suas famílias. O parecer foi então encaminhado ao Ministério dos Direitos Humanos e, no mesmo dia, repassado à Casa Civil.

Pressão

Embora posição oficial favorável do Ministério da Defesa à recriação da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, os militares de alta patente nos bastidores avaliam que seria prudente “deixar as coisas se acalmarem”. Isso indica um desejo de encerrar investigações e processos relativos à participação militar no período da ditadura.

JORNAL OPÇÃO

5 respostas

  1. essa novela da comissão da verdade já encheu, tanta coisa para os ministérios resolver de fato coisas atuais, não mas eles querem voltar com isso de novo, o governo do PT é isso ai só enchendo linguiça pra dizer que estão fazendo algo, é sempre do mesmo nada a acrescentar de util para a sociedade.

  2. A Lei 6.683/79 foi sancionada, não em busca do esquecimento, mas, para que o país olhasse para o seu futuro, em busca da paz e da prosperidade e na crença de que período semelhante não voltasse a acontecer. Vez em quando se procura reabrir essa ferida, sabe-se Deus por qual motivo e por finalidade duvidosa. Se houve excesso “foi de ambos os lados” da trincheira; logo, não faz sentido olhar somente por um desses lados.

  3. Isso é para dar salários gordos aos esquerdistas, que queriam implantar o comunismo no Brasil. Muitos estão ganhando. E os militares nada.

  4. Quando o General Tomás for para a reserva remunerada será que vai também para o Clube Militar meter o cassete nos ptistas, lula e cia?

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