Colaboração envolve videoconferência com investigadores que estão nos EUA
Bela Megale
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, foi levado à sede da Polícia Federal, nesta sexta-feira, para ajudar nas diligências realizadas nos Estados Unidos. Como colaborador, o tenente-coronel está esclarecendo pontos da investigação para ajudar nos trabalhos que os policiais realizam naquele país, no inquérito sobre as joias e presentes incorporados e vendidos ilegalmente por Bolsonaro.
Cid, por exemplo, chegou a fazer uma videoconferência com investigadores que estão nos EUA colhendo novos depoimentos sobre o caso. O tenente-coronel está ajudando os policiais a identificarem as lojas envolvidas na comercialização irregular das joias e presentes que Bolsonaro se apropriou ilegalmente.
Um agente e delegado embarcaram na quarta-feira para o país, onde novas oitivas estão sendo colhidas. Entre as pessoas ouvidas estão aquelas que participaram da operação de compra ou venda dos itens.
Serão realizadas diligências nas cidades de Miami (Flórida), Wilson Grove (Pensilvânia) e Nova Iorque (NY).
A investigação da PF aponta que o próprio Cid, à época braço-direito de Bolsonaro, foi o principal articulador da comercialização ilegal dos presentes recebidos pelo ex-presidente. Em junho de 2022, o tenente-coronel esteve pessoalmente na loja Precision Watches, em Willow Grove, para vender um relógio Rolex, que foi um dos presentes do regime da Arábia Saudita, além de um modelo Patek Phillipe.
O valor total da venda foi de US$ 68 mil, o que corresponde, na cotação da época, a R$ 348 mil. Uma foto do comprovante de depósito foi armazenada no celular de Cid.
2 respostas
Não sei se as despesas são com o dinheiro do contribuinte,mas tenho quase certeza que isso não var dar em “nadica-de-nada”, é só pela “tara” de pegar Bolsonaro. é mais fácil a baleia-Jubarte depor contra Bolsonaro e o “Tio Paulo” conseguir o empréstimo bancário, que chegarem à conclusão das jóias contra Bolsonaro.
Espere e Verás !