Vídeo: Polícia prende ex-sargento do Exército por matar ex-namorada; ele ia fugir para a Venezuela

Atualização: 14/12 (5h)

Edisandro de Jesus da Costa era militar da ativa quando cometeu o crime

Manaus – Policiais civis do 1° Distrito Integrado de Polícia prenderam na noite desta terça-feira (12) o ex-sargento do Exército, Edisandro de Jesus da Costa, 34, acusado de matar sua ex-namorada, Édrica Moreira Lopes da Silva, que tinha 19 anos. O crime ocorreu no dia 11 de novembro de 2021, em rua no Conjunto Sideral, na cidade de Belém, no estado do Pará.

De acordo com o delegado Cicero Tulio, o ex-sargento do Exército era um dos homicidas mais procurados do norte do País. Ele foi condenado a 15 anos de prisão por ter assassinado sua ex-namorada no estado do Pará.

O delegado Cícero Túlio disse ainda que a prisão de Edisandro de Jesus ocorreu quando o suspeito se preparava fugir para a Venezuela. Depois que o acusado soube que a polícia no Amazonas e do Pará estavam à sua procura, o acusado resolveu deixar o país.

Mas, ele foi abordado na avenida Nathan Xavier, no Novo Aleixo, Zona Norte de Manaus e levado ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Conforme o delegado Cícero Túlio, a Polícia Civil do Pará teve conhecimento de que o ex-sargento estaria residindo em Manaus e solicitou apoio da PC do Amazonas para dar cumprimento ao mandado de prisão dele, expedido pelo Poder Judiciário do Pará.

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Condenado
No dia 31 de outubro deste ano, foi divulgada a sentença de Edisandro de Jesus da Costa, de 34 anos, acusado de assassinar a jovem Édrica Moreira Lopes da Silva e também balear a amiga dela, em novembro de 2021.

Levado a júri popular, Edisandro de Jesus foi condenado pela Justiça do Pará a 15 anos, 7 meses e 15 dias de prisão. O ex-sargento do Exército também foi condenado a 3 meses de detenção por tentativa de homicídio de uma amiga da vítima que estava com Édrica no momento do assassinato.

Entenda o Caso
Édrica Moreira, que na época do crime tinha 19 anos, morreu na manhã do dia 15 de novembro de 2021. Ela estava internada em estado grave após ser baleada na noite do dia 11 do mesmo mês e ano, em uma rua do conjunto Sideral, em Belém.

O acusado do crime é Edisandro de Jesus da Costa, de 33 anos na época. Ele era militar do Exército Brasileiro e ex-namorado de Édrica. No mesmo ataque, uma amiga de Édrica também foi baleada, mas sobreviveu.

O término do relacionamento entre a vítima e o acusado ocorreu no dia 28 de outubro de 2021. A família de Édrica relatou que ela já havia sofrido agressões e ameaças por parte do namorado. O relacionamento dos dois teria durado cerca de três meses, e ele não havia aceitado o rompimento. No final de outubro, a jovem procurou a polícia e pediu uma medida protetiva contra o ex-namorado.

Arma usada no crime foi apreendida pela polícia do Pará
No dia do crime, a vítima fatal foi atingida por quatro tiros, sendo dois no abdômen, um na perna e um no braço. Já a amiga foi ferida na perna. Conforme a Polícia Civil, por volta das 22h30, as jovens voltavam para casa depois de lancharem juntas.

Um carro parou perto delas e um homem saiu do banco de trás, anunciando um assalto. Antes mesmo das jovens entregarem seus pertences, o homem atirou nas duas. O assalto foi forjado por Edisandro que confessou a polícia que alugou o carro apontado como o transporte utilizado no homicídio que teve como vítima fatal a ex-namorada e uma dela que acabou ferida na perna.

Fato Amazônico – Edição: Montedo.com

4 respostas

  1. Vamos dar um premio para os altos estudos que substituiram os sargentos e oficiais de carreira, e deixaram de investir na capacitacao dos efetivos que o exército formou, para contratar esses temporários velhos desempregados que nao de alocaram no mercado de trabalho e expoem a forca a isso.

    Pistoleiro mais procurado de Belém do Pará….
    É isso ai.

    Deixar que o sargento se gradue ou faca prova pro qco melhor nao.

    1. Quanto à questão do crime, todos estão sujeitos a isto, independente de cargo ou formação.
      Já em relação aos problemas estruturais mencionados, meu amigo. Passarão n gerações, mas pouco provável que sejam corrigidos. Pode “tirar o cavalo da chuva!”

      1. Pegue estatisticamente.
        Formacao, instrucao, orientacao, tudo isso repercute no crime.
        Somos diferentes sim, nao tomamos multa de transito, nao nos apropriamos de troco, a porta do pnr fica aberta na vila… tem desvios em quantidade muito menor

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