Mais uma vez a consulta à história é importante para se entender o presente e as instituições do Brasil. As nações vivem processos ao longo dos tempos e muitos princípios se consolidam.
Aristóteles Drummond
A importância dos militares em nossa história foi permanente, desde a Independência, com os combates por quase dois anos na Bahia e a união territorial que devemos à espada pacificadora do Duque de Caxias, nosso estadista maior, pois, além de chefe militar na pacificação interna e comandante na Guerra do Paraguai, foi senador e primeiro-ministro de atuação sempre notável.
Na Era Vargas e no retorno à normalidade democrática no pós-guerra, o general Canrobert Pereira da Costa foi uma liderança militar muito relevante. No final do governo Dutra, quando tudo indicava que o povo queria a volta de Getúlio Vargas, muitas foram as especulações sobre a reação dos militares no caso da candidatura se confirmar e ser vitoriosa. Carlos Lacerda chegou a criar a famosa frase de que “Getúlio
não vai ser candidato; se for, não será eleito e, se for eleito, não tomará posse”. Vargas foi candidato, venceu e tomou posse.
A normalidade muito se deve à entrevista dada em abril do ano da eleição pelo General Canrobert ao jornalista Samuel Wainer, nos “Diários Associados”, que dividia com o próprio Lacerda a posição de mais importante repórter da época.
Disse o militar que “o Exército saberá cumprir o seu dever”, para mais adiante lembrar que “não pode nem dever haver uma questão militar no Brasil. O Exército jamais perdeu suas origens populares e democráticas”. E, por fim, acabando com especulações, disse que “o Exército não vai dar posse a este ou aquele candidato. Os eleitos pelo voto popular serão empossados pelos tribunais competentes para confirmar o resultado”.
Esta entrevista foi transcrita nos anais do Congresso por iniciativa do deputado carioca Benjamin Farah, que sempre foi ligado aos militares e era do partido de Adhemar de Barros.
Tudo muito atual, pois o Exército sempre foi como definiu o ilustre ministro da época. Hoje, talvez falte um Samuel Wainer, na mídia, e um Canrobert, na tropa. No mais, falar em intervenção militar sem motivos sólidos não passou e não passa de um sonho de noite de verão.
Os militares são fiéis à ordem e ao progresso, que colocaram em nossa bandeira. E são uma reserva para eventuais contratempos e sempre atendendo a vontade da nação.
O Dia
3 respostas
O texto é de um jornal Aqui do Rio de Janeiro, jornal popular no Subúrbio mas que segue a mesma linha da globo e deve estar na folha de pagamento do des-governo …
E por fim ser legalista não é prestar continência Pra ladrão e nem fechar os olhos Para o risco que o pais corre com essa corja no poder … o resto é blá blá blá de carreirista frouxo de ECEME querendo mais uma estrela …
E aí Subtenentes E sargentos Que Votaram No Presidiário, já ganharam Aumento De Salario??? 🤣🤣🤣 SQN kkkkk
Os generais de hoje deveriam se espelhar nesses Generais do passado como General Canrobert Pereira da Costa, esse sim era General de verdade, não esses mequetrefes de hoje.
Vamos lá, analisando o texto.
Primeiramente a frase de Lacerda está incompleta, pois faltou o final, o de Lacerda disse que se Getúlio tomasse posse, ele não governaria, o que foi verdade, pois Lacerda não deixou Vargas governar utilizando seu jornal “Tribuna da Imprensa.
Outra coisa, quem barrou o QUEREMISMO de Getúlio foi o Marechal Lott, que derrubou o Carlos Luz (que governou por apenas 3 dias), passou o comando ao Presidente do Senado Nereu Ramos, que governou por 81 dias e enfim JK assumiu e escolheu o Lott como seu Ministro da Guerra.
Lott foi o garantidor, não confundamos as coisas.
Ass: Sgt QE de 8 série fraca.