Pessoas próximas a Múcio avaliam, ainda, que, ao enfatizar a omissão de policiais militares, Moraes também faz um gesto às Forças Armadas
Thais Arbex da CNN
Brasília – O voto do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do primeiro acusado de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro foi bem recebido pelo Ministério da Defesa e pela cúpula do Exército, de acordo com relatos feitos à CNN.
Para pessoas próximas, o ministro José Múcio Monteiro destacou, principalmente, o fato de Moraes ter separado de maneira enfática a atuação de militares golpistas da institucionalidade do Exército.
“O fato de eventuais militares terem participado de ações golpistas e estarem sendo investigados não macula uma verdade histórica: o Exército brasileiro não aderiu a esse devaneio golpista, defendido inclusive por vários políticos que estão sendo investigados”, afirmou Moraes.
No Ministério da Defesa, a avaliação foi a de que, ao destacar que as Forças Armadas não se envolveram na trama antidemocrática, Moraes fez um gesto importante aos militares. Desde que assumiu o comando da pasta, Múcio tem trabalhado para tentar despolitizar as Forças e destacar seu papel institucional.
Pessoas próximas a Múcio avaliam, ainda, que, ao enfatizar a omissão de policiais militares, Moraes também faz um gesto às Forças Armadas.
Segundo esse entendimento, o ministro deixa claro que, embora estivessem sendo insufladas à tomada violenta do poder, a cúpula militar não aderiu à jornada golpista.
A Polícia Militar do Distrito Federal é a principal responsável pela segurança na Esplanada dos Ministérios, nas áreas externas dos prédios. “Eu fui secretário de Segurança Pública em São Paulo. Se dois batalhões de choque estivessem presentes na Praça dos Três Poderes, nada disso teria ocorrido. Então, houve omissão de autoridades, e, dessas, várias estão presas”, afirmou Moraes.
CNN Brasil
2 respostas
Ainda deu uma aula de história e arte para o advogado – ex-Desembargador que ao invés de defender o cliente foi lacrar no plenário. Quando não se tem a certeza das suas assertivas, melhor e não indicar bibliografia. Como pode um jurista dar cheque de burro em um plenário e assim confundir “O príncipe” de Maquiavel com “O Pequeno Príncipe” de Saint Exupere? Histórias com motes diametralmente opostas. Foi tentar lacrar para as redes bozóides para a próximo pleito e se lascou. Esse é o padrão do gado.
Xandão Malvadão ainda vai prender muitos militares bozoloides envolvidos diretamente e indiretamente nos atos golpista, nas joias Árabes e nos cartões de vacinações, e que muitos tem “Altos Estudos”…pode ter certeza!!! Kkkkkkkkkkkkk