AM: general é exonerado da Secretaria de Segurança Pública após ser alvo de operação do MP e PF

General Mansur preso em Manaus

Exoneração aconteceu após Carlos Alberto Mansur ser um dos alvos da Operação Comboio, que investiga crimes de extorsão e corrupção na alta cúpula da SSP-AM.

g1 AM

O secretário de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), Carlos Alberto Mansur, foi exonerado do cargo na noite desta terça-feira (29), pelo Governo do Amazonas. A decisão foi divulgadas após Mansur ser um dos alvos da Operação Comboio, deflagrada em duas cidades do estado e em São Paulo. As investigações apontam crimes de extorsão e corrupção na alta cúpula da pasta.

A Rede Amazônica apurou que o secretário chegou a ser preso por porte ilegal de arma de fogo, mas foi liberado após pagar fiança.

Além do secretário, outras cinco pessoas foram alvo da operação. Na lista, estão dois capitães, um comissário, um coronel e Victor Mansur, filho do secretário.

Secretário de Segurança Pública do Amazonas é alvo de operação do MP e PF
Conforme o governo estadual informou por meio de nota, os servidores efetivos foram imediatamente afastados das funções que ocupavam. Já os servidores comissionados foram exonerados dos cargos.

No comunicado, o governo não anunciou o substituto de Mansur. Ele assumiu a titularidade da SSP-AM no dia 3 de agosto de 2021, após o coronel da reserva da Polícia Militar do Amazonas, Louismar Bonates, ter pedido para deixar o cargo por motivos de saúde.

Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo governo.

O Governo do Amazonas informa a exoneração do Secretário de Estado de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur, com o objetivo de que não haja qualquer tipo de interferência nas investigações coordenadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Estado e Polícia Federal, que resultaram na operação Comboio, deflagrada nesta terça-feira (29).

g1

7 respostas

  1. Como diria Bóris Casoy: “Isso é uma vergonha”!!!

    Mas não fique triste, general. Se conversar bem, o senhor arruma uma vaguinha como PTTC ou, então, na POUPEX/FHE.

  2. Quis mexer com um delegado da PF, acabou preso e sem nada.
    Fica a dica, não mexam com polícia, não tem isso de mais antigo, de chamar não sei quem, nada.
    Lá é assim para qm não anda na linha.
    Se piar alto, acaba no bailéu.
    Tá aí.

  3. Estava me informando, estava me esclarecendo, parece que além das fuleragens investigadas o general nomeou o filho dele para um cargo de operações de trânsito.
    Deviam ter avisado quando ele se tornou R/1 que OTT é só no exército que emprega os filhos e os homens da lei não fica sabendo.

  4. Fico aqui imaginando o que esse senhor não faria caso tivéssemos assitido o início de um “Governo Militar” no final do ano passado…

    E o civil, o cidadão paisano, ainda acreditando na honestidade desses “líderes”…

  5. Isso está virando um circo apoteótico e o que está valendo é a narrativa midiática, o assassinato de reputações, e que após as prisões da cúpula da PM do DF era evidente que isso iria acontecer. Investigação é serviço de inteligencia. Não houve flagrante de crimes de extorsão e corrupção. Mesmo que haja denuncias tem que ser apuradas. Qualquer um que haja à revelia da Lei e do processo legal está passível de investigação e inquérito.

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