Febre maculosa: após morte de soldado, capivaras em área do Exército serão esterilizadas

Divulgação: Prefeitura de Campinas

Projeto de esterilização incluirá capivaras da fazenda do Exército após morte de soldado por maculosa

Campinas (SP) – A Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Campinas anunciou que iniciará nesta segunda-feira (7) a contagem das capivaras que habitam a área de lagos da Fazenda do Exército em Campinas. As capivaras que vivem no entorno da Lagoa do São Domingos também serão inventariadas. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em cinco dias.

Nesta semana, a Secretaria de Saúde confirmou que a morte de um soldado de 18 anos, no final de julho, foi causado por febre maculosa, e a fazenda é um provável local de infecção. As capivaras são animais hospedeiros do carrapato-estrela, que transmitem a doença.

“O censo dos animais integra o Projeto de Manejo e Esterilizações de Capivaras nos Parques Públicos da cidade, necessário para o município obter junto ao governo estadual licença para promover a esterilização dos animais, medida que auxilia na diminuição do risco de transmissão da febre maculosa”, informou a Prefeitura.

De acordo com o veterinário da Secretaria do Verde, Paulo Anselmo Nunes Felipe, a esterilização é uma medida importante porque é uma forma de controlar o aumento populacional do hospedeiro do carrapato-estrela. “A esterilização evita não só o nascimento de novos filhotes como a entrada de novos membros no grupo e, com isso, a circulação da bactéria rickettsia, que infecta o carrapato”, explica o veterinário.

O inventário da população de capivaras em parques públicos teve início no dia 21 de junho. O censo identifica quantos animais são, quais são machos, fêmeas, filhotes, os que estão em grupos ou solitários.

Pelo levantamento, foram identificadas 48 capivaras na Lagoa do Taquaral, 28 no Lago do Café, 10 no Parque das Águas, 65 no Parque Ecológico, quatro na Lagoa do Mingone, oito na Lagoa do Jambeiro, e seis no Parque das Pedras, na região do Shopping D. Pedro.

DIÁRIO CAMPINEIRO

2 respostas

  1. Seria essa febre que atingiu os ultranacionalistas de direita esquerdistas em uma epidemia entre os anos de 2018 e 2020? Talvez possa ser, mas ao contrário da capivara ou do equino, proveio do bovino.

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