Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro é investigado por falsificar o cartão de vacinação do ex-presidente, além de estar envolvido em suposta trama golpista e no caso das joias sauditas
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, corre o risco de ser expulso do Exército por causa dos crimes que vêm sendo investigados.
Ao todo, são oito processos contra ele, dentre os quais uma possível falsificação do cartão de vacinação do ex-presidente, além de estar envolvido em suposta trama golpista e no caso das joias sauditas.
Porém, apesar das acusações, generais do Exército afirmaram para a âncora da CNN Raquel Landim que Cid continua com respaldo dentro das Forças Armadas.
Segundo os generais, a expectativa é que Cid saia com “alguns hematomas” dos processos que tramitam contra ele, mas que consiga se manter na corporação. Nesse cenário, o alvo das insatisfações seria o ex-presidente Bolsonaro, por ter deixado seu subordinado nessa situação.
No entanto, uma possível expulsão de Mauro Cid das Forças Armadas só aconteceria após eventual condenação na Justiça Comum. Caso essa condenação seja inferior a dois anos, será aberto um processo chamado Conselho de Justificação, onde há espaço para defesa e será julgado se o oficial é digno ou não para se manter no cargo.
Caso a condenação seja superior a dois anos, o processo será encaminhado diretamente ao Superior Tribunal Militar (STM).
(Publicado por Gabriel Ferneda, da CNN)
CNN
9 respostas
Quando veremos uma praça processada pela justiça e ainda “com respaldo” da Força?
Pois hoje, até uma punição disciplinar transforma a Pracinha em “dalit”.
Parafraseando Abraham Lincoln: o EB é dos oficiais, feito para os oficiais e pelos oficiais.
Será que se fosse Praça teria todo esse respaldo?o corporativismo sempre existiu entre os oficiais diferente das praças que queima o filme do colega o tempo todo servi em uma unidade em Cáceres onde tinha oficiais envolvidos em falcatruas como formação de quadrilha, confisco de diárias, roubo e nunca vi ninguém punido.para terem ideia o último cmt que estava durante minha vida na caserna foi afastado pq tinha montado uma quadrilha para desviar dinheiro juntamente com o fiscal adm da unidade e ficou por isso mesmo. Obs sempre ouve denúncia.
Ele entrou nessa por conta própria e na tentativa de trampolim para o generalato caso o sistema continuasse, não pensou que nesse meio do caminho o povo, pelas urnas, fossem expulsar o anterior executivo. Agora é pagar por todos os seus atos que realizou de acordo com sua própria consciência aderente as condutas. As lamúrias de seu pai estão fazendo efeito. Todos nós como cidadãos participantes dos negócios do Estado temos que ficar vigilantes para ver o desenrolar de tudo, posto que esse cidadão é indigno para o cargo e nem precisa de muita ginástica mental.
Só por que fez concurso público acha que pode tudo.
“Para o cargo e nem precisa de muita ginástica mental.”
Com meu Curso de Cabos cumpriria melhor esta função.
Não existe relação entre condenação e exclusão, a condenação superior a dois anos obriga a exclusão e não se daria por mérito de qualquer ação do EB. O que se tem é a clara tentativa de não excluí-lo e sequer se aventou demovê-lo do comando de OM, sendo até mesmo demovido o Comandante do EB. Vão fazer de tudo nos bastidores para não haver uma condenação ou que esta seja inferior a 2 anos para que então se consiga uma reserva pela cota compulsória já que não tem tempo para a inatividade e a promoção a Cel ficou prejudicada. Só falta o Comando do EB invocar a religião e declarar que tudo foi em nome do pai…
Olha pessoal não existe esse tipo penal “Falsificação de Cartão de Cabelo’. Logo o Cel Cid esta sendo vitima de uma ação orquestrada pela esquerda de caçada aos Bolsonarista.
Não entendi, condenação acima de 2 anos e indignidade automática, porém o fato que cometeu já é por si só indigno, fraudar carteira de vacina já o é capaz de se abrir conselho sem no entanto ter condenação, afinal são instâncias distintas, a administrativa e a penal. Nosso Estatuto do Militar já prevê, tanto o Conselho de Justificação quanto o de disciplina de forma administrativa. (Fraude em carteira, conspiração para golpe, facilitação irregular de entrada de bens não declarados, dentre outros) como ainda pode um cidadão dessa Estirpe ainda permanece oficial? Algo errado não tá certo.
Acho engraçado. Na minha unidade, dois tenentes foram punidos com prisão por não terem comunicado que estavam fazendo concurso para outra força militar. Queriam continuar militares, mas estavam de saco cheio do comando.
No caso do Cid, ainda ficam relutantes se ele deve ser punido. Fala sério. Depois criam um monte de revoltados dentro e fora da força e ninguém sabe o porquê.
A expulsão deste filhinho de papai é o mínimo que o exército deve fazer para moralizar a instituição e não esperar que uma outra (o judiciário) faça o seu serviço.
Não entendo o motivo de um blog, dito militar, aceitar ESQUERDISTA nos comentários. ACÉFALOS.