Detonação de explosivos apreendidos pela Polícia Civil mata dois militares e funcionário de pedreira em Guaporé
Outras cinco pessoas ficaram feridas
EDUARDO PINZON
Guaporé (RS) – Três pessoas morreram e ao menos cinco ficaram feridas durante a detonação de explosivos na tarde desta quinta-feira (8), em Guaporé, na Serra. Os artefatos haviam sido apreendidos nesta manhã durante operação da Polícia Civil que apurou a posse e o porte irregular de materiais de uso restrito do Exército. Após o recolhimento de cerca de 700 kg de explosivos, o material foi encaminhado para detonação em uma pedreira na área rural do município.
— As primeiras informações dão conta que ocorreu uma primeira detonação e, durante a verificação do material, houve outra explosão que resultou nessa tragédia. As vítimas são dois militares do Exército e um funcionário da empresa. Os feridos foram levadas ao hospital de Guaporé — informou o delegado Tiago Lopes de Albuquerque.
A ofensiva policial desencadeada nesta manhã prendeu duas pessoas e cumpriu nove mandados judiciais de busca e apreensão em Guaporé. Ao longo de seis meses de investigação, a Polícia Civil comprovou que uma empresa do ramo de terraplanagem adquiria explosivos em quantidade maior do que a necessária. O material era utilizado em outros projetos de forma irregular — o que reduzia custos com frete e escolta, além de não prestar informações sobre as novas explosões como prevê a lei.
A identificação e as idades das vítimas ainda não foram divulgadas. Em nota, o Exército informou apenas que “os militares integravam uma equipe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 3ª Região Militar”.
A pedreira onde ocorria a detonação dos explosivos não era alvo das investigações da Polícia Civil.
Confira a íntegra da nota do Exército
“O Comando Militar do Sul (CMS) lamenta informar que, na tarde de hoje, durante uma operação destinada a destruição de explosivos apreendidos, ocorreu um acidente, em uma pedreira situada no município de Guaporé – RS, que resultou no falecimento de dois militares do Exército Brasileiro. Os militares integravam uma equipe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 3ª Região Militar que atuava em apoio à Polícia Civil. Um Inquérito Policial Militar foi instaurado visando esclarecer o ocorrido.”
GZH/montedo.com
Só a título de informação! Eu trabalhei com Dinamite no destocamento da Cuiabá Santarém. A motosserra derrubava as árvores que os Tratores de Esteira D8 H levaram entorno de 1 hora e meia a duas horas para derrubar essas árvores de grande porte Castanheiras etc que se encontravam na faixa de domínio de 70 metros da Cuiabá-Santarém. A Motossera derrubava ou seja cortava as árvores que ficava só no toco e eu Cabo Velho da época com uma Equipe de seis Soldados fazíamos buracos entorno dos Tocos e colocava em cada buraco entorno de 10 bananas de dinamite amarrados com Cordel Detonante e tapava com terra e seguia para outro buraco fazendo o mesmo procedimento. Cada Arvore era colocado entorno de 40 Bananas e colocava a espoleta com estopim presa com fita crepe. Fazia as explosões em 10 minutos sobrava só a cratera. Com Explosivos todo o cuidado é pouco. Mas Explosivo sé se era uma única vez! Deve ter acontecido com os Sargentos uma certa falha com a manipulação dos explosivos! Muito triste e fica as nossas condolências aos seus familiares.