Militares da ativa do Exército são presos suspeitos de fraudar certificados de armas para caçadores

Militares do Exército são presos suspeitos de fraudar certificados de armas para caçadores — Foto: PCDF/Divulgação
Militares do Exército são presos suspeitos de fraudar certificados de armas para caçadores — Foto: PCDF/Divulgação

Militares do Exército são presos suspeitos de fraudar certificados de armas para caçadores
Segundo investigações, grupo fornecia CACs mesmo sem requisitos; G1 tenta contato com a corporação. Fraudes ocorriam no Distrito Federal, em Tocantins e Goiás.

Sthefanny Loredo, TV Globo
Brasília – A Polícia Civil do Distrito Federal, com o apoio do Exército Brasileiro, prendeu nove suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em fraudar documentos de posse e porte de arma de fogo – chamado de Certificado de Registro de Arma de Fogo a Caçadores (CACs). Entre os detidos estão três militares da ativa, dois servidores aposentados e quatro civis.
Ao todo, estão sendo cumpridos 26 mandados de busca e apreensão em Samambaia, Ceilândia, Riacho Fundo, Planaltina, Cidade Estrutural, Núcleo Bandeirante, Gama e Luziânia (GO).
Segundo as investigações, o grupo era composto por militares da ativa do Exército Brasileiro que eram integrantes do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados de algumas Organizações Militares. As fraudes ocorriam no DF, Goiás e Tocantins, mas a polícia informou que ainda vai apurar o número de certificados que teriam sido forjados.
De acordo com a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais da Polícia Civil, a organização criminosa “era paga por pessoas para colocar informações falsas na concessão de certificados de registro e concessão de registro de arma de fogo de CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores)”.
Dessa forma, segundo a polícia, o esquema concedia o registro para quem não preenchia os pré-requisitos. A investigação apontou que, ao todo, 18 pessoas faziam parte do grupo que facilitava a posse, porte e comercialização clandestina de armas no DF e em Goiás para criminosos.

Militares do Exército são presos suspeitos de fraudar certificados de armas para caçadores — Foto: PCDF/Divulgação

Segundo o Delegado que está à frente do caso o grupo era divido em cinco funções:
Os militares e despachantes que eram responsáveis por burlar o sistema de fiscalização de Produtos Controlados concedendo os registros de forma ilegal.

– Armeiros – que modificavam o armamento adquirido pelo grupo criminoso.
– Fraudador – Fornecia certificados falsos de prática de tiros e exame de conhecimento para supostos caçadores, atiradores e colecionadores.
– Negociante – responsável por vender e repassar, de forma ilegal, os armamentos adquiridos organização criminosa.

Certificado de registro de arma
Atualmente, a legislação brasileira permite a concessão de Certificado de Registro de Arma de Fogo a Caçadores (CAC’S), atiradores e colecionadores ao cidadão que tenha registrado no Exército Brasileiro a autorização para praticar as atividades de caça, tiro desportivo e colecionamento de armas e preencham outros requisitos.
Para isso, é preciso ter a idade mínima exigida (25 anos), ter idoneidade moral (nenhuma passagem na polícia). Não é permitido o porte arma a CAC’S o cidadão com a autorização legal pode apenas transitar com arma até o local caça ou treino.
G1/montedo.com

4 respostas

  1. É inegável que no EB e as FFAA têm bons militares compondo sua força. Mas os fatos falam por si. 39 quilos de droga, 70 mil militares fraudando auxilio emergencial ( falsidade ideológica ou estelionato? )generais totalmente desqualificados para a função exercendo cargo de ministro e colocando em risco a vida da população, são apenas alguns fatos que determinam que militar não é exemplo pra nada. Quem quer ser exemplo, tem que dar o exemplo. Aos bons, minhas desculpas mas isso não pode ficar impune. Ser tolerante com marginais é o fim.

    1. Faça a tua parte. Não existe sociedade perfeita.Seja a mudança que queres ver no mundo. Tanto não há tolerância que há prisões e investigação dos crimes cometidos.

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