MT: governo quer ampliar a presença do Exército na fronteira

Região é considerada “porta de entrada” de drogas no país; Estado atua com o Gefron
Operação é deflagrada na fronteira de MT e mais 3 estados (veja fotos)
Exército atuando no MT em 2011 – Olhar Direto (Foto: Ednilson Aguiar)
DA REDAÇÃO
O governador Silval Barbosa (PMDB) defendeu, nesta sexta-feira (31), a ampliação da presença do Exército Brasileiro na fronteira do Brasil com a Bolívia.
O Governo do Estado manifestou preocupação com a notícia de que haveria instruções ao Comando do Exército, em Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá), no sentido de que seja reduzido o número de postos de controle nos limites entre Mato Grosso e a Bolívia.
Na semana que vem, Silval viajará para Brasília, onde tem agendadas reuniões nos ministérios da Justiça e da Defesa, justamente para tratar desse assunto.
Na manhã de hoje, o governador conversou por telefone com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que se prontificou a colaborar no que for possível, para que o pleito de Mato Grosso seja atendido.
Silval lembrou que a responsabilidade pelo policiamento e controle de fronteiras é do Governo Federal.
“Mas, nós não poderíamos, de maneira alguma, ficar de braços cruzados, assistindo somente ao esforço do Exército e da Polícia Federal. Por isso, o Estado criou e mantém o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), que é uma forma de aumentar ainda mais a presença das autoridades no combate à ação de criminosos”, disse o governador.
O secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, lembrou que, ao fazer a segurança da fronteira, “Mato Grosso não protege apenas seu espaço territorial, mas o de todo o Brasil”.
Drogas
A fronteira seca e alagada entre Mato Grosso e Bolívia, no Oeste do Estado, compreende 983 quilômetros, e é considerada uma das “portas de entrada” de drogas no Brasil
Numa ação conjunta do Estado, Exército e Polícia Federal, constantemente, são realizadas operações integradas na região, com objetivo de apreender drogas e bens utilizados no tráfico, fiscalização de veículos, embarcações e aeronaves.
MIDIA NEWS/montedo.com

2 respostas

  1. Esses postos de controle não poderiam ser da Força Nacional, PM estadual ou da PF? O estado não tem que cuidar de seu território? Pra isso não é previsto em orçamentos? Se começarem a usar o exército pra tudo, daqui a pouco vão fazer coleta do lixo nas cidades. Está parecendo que as FFAA estão se tornando forças auxiliares. Pelo salário, já é.

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