RJ: sargento da FAB é mΦrtΦ a f@c@d@s; autor também é militar da Aeronáutica

Alexandre da Costa Piedade, de 53 anos
Reprodução/Redes sociais

O sargento da Aeronáutica Alexandre da Costa Piedade foi morto a facadas nesta sexta-feira (2) na Ilha do Governador; autor do crime já matou outro homem

Segundo testemunhas, o militar tinha saído do trabalho, estava fardado, parou para tomar um café e foi assassinado.

O homem chegou de moto, armado com uma faca, e atacou o militar. Segundo testemunhas, o criminoso teria confundido o sargento com um policial militar.

Alexandre passava pela Rua 50, região conhecida como Vila dos Sargentos, e foi ferido por, pelo menos, oito facadas nas costas, no rosto e pescoço.

Espancado e preso, autor o crime também é militar, afastado por doença mental, e já matou outro homem
O criminoso fugiu para a comunidade do Barbante, na Ilha do Governador, e contou para traficantes que tinha matado um policial militar. Mas os traficantes descobriram que a vítima tinha sido um sargento da Aeronáutica. O suspeito foi espancado pelos traficantes e deixado na estrada das Canárias.

Lucas do Nascimento Freire de Barros (28) também é militar da Força Aérea Brasileira, estava afastado do serviço por problemas psiquiátricos e já havia cometido outro homicídio em 2020.

Lucas está sob custódia e internado em estado grave no Hospital Municipal Evandro Freire, na própria Ilha do Governador.

Sinais de surto psicótico
A polícia informou que ele apresentava sinais de surto psicótico no momento do crime. Investigadores acreditam que ele e o sargento não tinham qualquer relação e que o ataque foi aleatório, sem motivação aparente.

Lucas Barros foi preso sob custódia com ferimentos graves após ser espancado, segundo testemunhas, por traficantes — Foto: Reprodução

Documentos obtidos pela reportagem revelam que Lucas foi reformado da Aeronáutica em 2019, após um laudo médico atestar incapacidade definitiva para o serviço militar e para qualquer atividade profissional. O diagnóstico apontava alienação mental, mas recomendava apenas cuidados de enfermagem, sem necessidade de internação especializada.

Outro assassinato a facadas
Em fevereiro de 2020, Lucas se envolveu em um acidente de trânsito em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, e matou a facadas Davi da Silva Paiva.

Um laudo psiquiátrico solicitado pela Justiça concluiu que ele sofria de esquizofrenia paranoide, doença que, em fases agudas, compromete o juízo da realidade e torna o portador incapaz de compreender o caráter ilícito de seus atos.

MP pediu internação, Justiça negou
Na época, o Ministério Público pediu a internação do acusado, mas a Justiça decidiu que ele poderia continuar o tratamento em liberdade. Segundo o advogado de defesa, Lucas passou quase três anos internado e, após avaliação médica, foi considerado sem risco à sociedade.

‘A vida dele não volta’
Nas redes sociais, a madrinha do sargento Alexandre lamentou a perda:
“Muita covardia. Já pegaram ele, mas a vida dele não volta.”

O advogado de Lucas afirmou que a família está profundamente abalada com o ocorrido.
“A mãe dele, mesmo sem ter certeza de que foi ele, pede desculpas pelo ocorrido”, disse.
g1 – Edição: Montedo.com

Respostas de 11

  1. Quem sabe se o militar fosse policial e estivesse armado, teria tempo o suficiente para reagir e vc colocar o esquizofrênico no devido lugar…

    1. Nas FFAA temos medo de arma.
      Quem anda com arma é visto como maluco.
      Somos umas FFAA de paz, vivemos para nós mesmos em formaturas, procedimentos e faxinas.

      Armas nas FFAA apenas sem munição, para cerimonial, que aí não é perigoso.

      Nas FFAA as armas são vistas como objetos de malabarismo apenas. Elas podem matar, é perigoso.

      Teve um coronel que comandou um quartel em Cascavel e proibiu armas no “seu” quartel.
      São umas FFAA de mentirinha. É só a carinha enfezada, se você falar alto com um brabão das ffaa eles murcham.

      Enquanto essa cultura infantil não mudar, e ela não mudará, essas tragédias ocorrerão

  2. Uma tragédia.
    Mas graças a Deus ninguém dos bandidos nos mata, isso é um drama dos policiais militares, muita gente dessas favelas serve e tem um carinho pelas FFAA, não fazemos mal a ninguém, nem aos marginais, tudo em nome da imagem institucional.

    1. Os policiais militares morrem cumprindo a missão “constitucional” pela falta de leis, a missão deles é Arriscar a vida por gente sem noção igual a VC…drama dos policiais militares??? A polícia perde a vida defendendo as ovelhas da sociedade, da qual vc faz parte …ledo engano que a violência não chegará aos ” pacatos” e que abaixam a cabeça e não enxergam a realidade. Veja o exemplo do Soldado que foi assaltado indo para o quartel, caso tivesse uma viatura da PM próxima, o militar não seria assaltado. O problema é que alguns não sabem o real significado das palavras Saúde, Segurança Pública e EDUCAÇÃO. Tem muitos jovens dos bairros, vilas e favelas que gostam da Polícia Militar Brasileira, e acabam fazendo parte, mudando de vida, saindo da pobreza Extrema, e ainda defendem a sociedade. Logicamente, quem protege e gosta de vagabundos, tem uma visão distorcida da necessidade e realidade policial.

  3. Queria saber pq a fab reformou.
    Esquizofrenia nunca vai ter relacao de causa e efeito com o curto periodo que trabalhou. Ele ja era doente e deveria ter a incorporacao anulada, pela incompatibilidade com servico militar inicial

  4. Calma aí : um ex-militar da FAB confunde o Sargento com um PM? As fardas não são iguais e mesmo assim o tal soldado aí saberia que não era PM. Querem apagar o fato de que a vila militar do Galeão está num local dominado criminosos.

  5. Farda de passeio da PMERJ é semelhante a farda de passeio da FAB (Camisa azul aeronáutica e calça azul escuro – 7° A/B).

    Uma das primeiras coisas que aprendi foi NÃO andar fardado fora do quartel. A outra foi não andar com identidade militar. E por fim, me identificar como militar somente se for perguntado pela PM.

    É uma pena esse crime covarde..

    1. Não se preocupa.
      Pode andar fardado.
      Ai está a prova: os proprios bandidos espancaram e entregaram o assassino.

      Esse drama não é seu. É da pm, é da civil, de instituições que enfrentam uma guerra.

      Esse triste episódio revela que você está mais protegido com uma farda do que em trajes civis. Essa cruz não é sua, ninguém se importa pq vc só fica no quartel tocando corneta.

      O fato fala por si só

      1. Blz, já esqueceu do Sgt Cazuca.

        É assim mesmo. Praça morre e depois de um tempo ninguém lembra. Só mais um que morreu por causa de uma farda no banco de trás do carro.

        1. cazuka foi aquele que estava em trajes civil e reagiu a um assalto, né?
          lembro bem dele, FE, querido.. Fizeram nada por ele, fizeram foi um pátio com seu nome.
          Nenhum dos colegas brabões foi atrás, deixaram para a PMERJ prender o marginal 2 meses depois.

          Pois bem o cazuka estava em trajes civis, não foi identificado e o mais trágico… estava desarmado.
          Andando desarmado.

          Essa é outra diferença para as polícias, você não acha policia desarmado na folga.

  6. Perfeito, sendo militar vc também é um cidadão de direitos e deveres, não pode confundir antiguidade com prerrogativas funcionais, ficando ainda mais feio identificar m- se expontaneamente para eximir-se de responsabilidades.

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