Apreciação da denúncia contra réus réus ligados às Forças Armadas preocupa ministros
Cleber Lourenço
O Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para um dos julgamentos mais sensíveis desde o início das ações penais relacionadas aos ataques golpistas de 8 de janeiro. Trata-se da análise das denúncias contra os réus do chamado Núcleo 3, grupo composto por acusados de envolvimento direto na organização logística e operacional da tentativa de golpe. O julgamento está marcado para maio e já mobiliza internamente a atenção de ministros, técnicos e equipes de segurança institucional da Corte.
Este núcleo é composto majoritariamente por militares, alguns com histórico em unidades de elite das Forças Armadas e forças especiais, o que adiciona uma camada de tensão ao processo. A atuação desses réus é considerada estratégica para a concretização dos ataques — seja pela capacidade operacional, seja pela experiência em ações táticas.
Nos bastidores do STF, há uma leitura consolidada de que esse julgamento não será apenas jurídico: será também um teste para a estabilidade institucional e a resposta das corporações militares.
O receio principal da Corte está no perfil das defesas desses réus. Segundo fontes com trânsito no Supremo, há preocupação de que bancas de advocacia adotem uma linha menos técnica e mais performática, apelando para discursos políticos, ideológicos e até provocativos.
Defesas podem adotar linha performática em julgamento
Em vez de sustentações centradas em teses jurídicas, há expectativa de que algumas defesas busquem tensionar o ambiente da sessão, fazendo do julgamento um palco de contestação pública ao STF e às instituições democráticas.
Os réus do Núcleo 3 também têm chamado a atenção por outro motivo: a simbologia associada à sua presença nos atos. Nos corredores do Supremo, alguns desses acusados são informalmente mencionados como integrantes do grupo dos Kids Pretos — uma referência à estética militarizada adotada por certos manifestantes no dia 8 de janeiro.
O uniforme preto, acessórios táticos e conduta coordenada dos grupos que atuaram como elemento de intimidação e demonstraram certo grau de organização. A presença desses perfis entre os réus reforça a percepção de que esse julgamento vai além da responsabilização penal individual: trata-se também de afirmar os limites institucionais frente a setores radicalizados do aparato militar.
Para os ministros e seus interlocutores ouvidos reservadamente, há risco concreto de que o julgamento seja utilizado como plataforma de disseminação de teses conspiratórias, falas antidemocráticas ou insinuações de perseguição contra os militares. Essa estratégia já foi parcialmente testada em sustentações orais anteriores, mas agora há temor de que, diante da visibilidade do julgamento do Núcleo 3, as bancas mais alinhadas a esse grupo busquem ampliar o alcance midiático dessas mensagens.
Apesar de não envolver diretamente figuras centrais do governo anterior, como o próprio Jair Bolsonaro, o julgamento do Núcleo 3 é considerado, nos bastidores da Corte, um dos mais importantes da atual fase. Isso porque trata do núcleo executor da tentativa de golpe, com foco nos agentes que deram suporte técnico e tático às invasões. E é justamente esse caráter “operacional” dos réus — associado à politização das defesas — que torna esse julgamento um divisor de águas na condução dos processos relativos ao 8 de janeiro.
Nos bastidores, ministros e assessores já discutem formas de manter a sessão sob controle, especialmente no que diz respeito à manutenção da ordem e do respeito aos parâmetros jurídicos. O Supremo quer evitar que o plenário vire palco de ataques institucionais ou tentativas de propaganda política. Ainda que a expectativa seja de que a maioria das defesas mantenha o tom institucional, há consenso de que será preciso estar preparado para eventuais excessos nas redes sociais e entre apoiadores dos réus.
Mesmo sem o peso simbólico do julgamento de Jair Bolsonaro, o caso do Núcleo 3 se impõe como um desafio estratégico para o Supremo Tribunal Federal. Além de colocar em julgamento uma das faces mais organizadas da tentativa de golpe, ele confronta diretamente a relação entre instituições civis e militares em um cenário ainda permeado por tensões, ruídos e memórias recentes de insubordinação.
ICL – Edição: Montedo.com
Respostas de 36
As formaturas dele são um show de loucuras.
Uns com manikakas
Uns com chapeus coloridos (azul vermelho verde preto)
Muitas medalhas e bling blings
Uns fantasiados de planta
Outros de bicho folhagem.
Muita gritaria e camcões vibrantes
E um circo.
Mas não tem a experiência nem de um recruta da pmerj incorporado em outubro de 2023
Vc realmente nunca serviu nas FEesp. Como pode emitir opinião do que vc não sabe?
A PF está à sua porta.
Em 1, 2, 3… 😪😪😪
kkkk… deixe ele brincar, deixe o fanfarrão bisonho se imaginar… a maconha o eleva às alturas. kkkk
Quem disse que eu não sei?
O Brasil sabe.
E agora, sabe até que afrouxam tanto que baixa a pressão e desmaiam.
Amigo eu nao preciso servir lá para ver um video no yt do cirque de soleil goiano. Eu não preciso enfiar o dedo na tomada para saber que eletricidade machuca. Não preciso comer comida estragara para saber que me fará mal.
O único erro foi os bonés.
Acho que não tem verde, né? Só amarelo, vermelho e preto.
É muita pose para absolutamente nenhuma guerra, combate ou ação real.
Jovem, vá ser PM. Como diz um comentarista aqui, na pm não usam arma para cerimonial. Nós só usamos para cerimonial, formatura e continência da guarda (nossas especialidades)
PMRJ, a corporação onde tem mais bandidos que no Comando Vermelho, são especialistas em extorsão de bocas de fumo, de bancas de jogo de bicho, etc…
Muita boa
quanta mágoa nesse coração. Deve ser um frustrado. kkk
Frustração é pagar de rambo e usar uma arma desmuniciada Para cerimonial.
E treinar para uma guerra que nunca virá, como um atleta que treina pela final do campeonato que nunca acontecerá.
Agora por favor, não precisa ser tão infantilizado…
Nem pega bem, vc deve ter uns 50 anos, “que mágoa no coração”…
Vc não está falando com os ursinhos carinhosos não haha
Boaaaaaa…kkkk
essa matéria é “jogar verde para colher maduro”. A que ponto chegamos!
Já Caiu de tão maduro que está podre
Kkkkkkk
Caiu de maduro pq amarelou
O famoso “acuse os outros daquilo que vc faz”: “…apelando para discursos políticos, ideológicos e até provocativos”.
Conversa, quanto antes enterrar esse cadáver, que já Cheira mal, melhor para as FA.
Se os Excelentíssimos Ministros cuidassem apenas da Ordem Constitucional não precisariam de 200 assessores cada um. Vale também para os outros tribunais de justiça e CNJ, deixar de fazer política, deixar de vender sentenças e cuidar do mérito dos processos relativos a cada instância.
Excelente comentário!!
Show de loucuras é não poder andar no território sem ser parado e morto por traficantes criminosos. Neste caso Abaixo a juíza abandonou o companheiro para a morte, visto que se ele pudesse recuar para o carro blindado, perderia somente bens materiais e não a vida…
“João Pedro Marquini e a juíza Tula Mello dirigiam dois carros na Serra da Grota Funda, na noite de domingo, quando bandidos atravessaram um Tiggo 7 na pista da estrada. Lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais, Marquini desceu do carro e foi executado com cinco tiros. A magistrada, que seguia um pouco mais atrás, num Outlander preto, que é blindado, percebeu a situação e engatou marcha a ré. Apesar disso, ao menos quatro disparos atingiram a lataria do veículo. Ela, no entanto, não ficou ferida. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital”.
Parece que STF está alheio a isso, e ALGUNS apenas se preocupam com politicagem…as ” balas estão chegando perto dos magistrados”, porém policiais morrem todos os dias.
Isso mesmo!
Achei muito estranha essa história, típica de encomenda e bola passada.
Com foco nos agentes que deram suporte técnico e tático às invasões? Seria o Gonçalves Dias e seus assessores diretos servindo água e café? E o repórter da Reuters com aquele perfil de estúdio fotográfico, será convidado ou foi esquecido?
Verdade!
terá muitos desmaios durante o julgamento!
Anônimo, não fala besteira, não fala aquilo que vc não conhece. As Fôrças Especiais, são uma Tropa super, preparada, à infiltração, Nem a policia federal tem uma Tropa dessa. Infelismente Bolsanaro , usou o nome das Fôrças Especiais, com sua loucura de poder. No Mundo inteiro na aérea Militar, são, As Fôrças Especiais, que mais são usados por missões, que exigem . selenciar o inimigo à distância, Aqui poderia o governo empregar essa tropa, contra traficantes Brasil afora, Mas o governo tem peito pra colocar essa tropa, contra essa violência barata no Brasil, onde policias Estaduais não dão jeito. Ok falta no Brasil e coragem, e muita determinação dos politicos, Ministro da justiça, é muito fraco .Nada muda e nada mudará. Triste não
O CORE da PCRJ é uma unidade civil, altamente treinada que participa de Missão real diariamente no Rio de janeiro. Assim como a PF e a PRF Também tem a sua forca de Ação Rápida , a Única Diferença e que a Missão deles e a Munição e real e o inimigo Também. Não tirando os Méritos dos nossos FE, e muito treinamento, Privação e poucas Missões reais. Um grupo que foi para proteger o embaixador na Colômbia, outro que foi para proteger a embaixada num pais da África, e …
Né não
É necessário primeiro conhecer as leis e a índole de alguns seres humanos da sociedade, depois disso falar da polícia militar…kkk
Bolsonaro , usou o nome das Forças Especiais, com sua loucura de poder? Onde isso? Mostre a matéria? Prove? Ou são as narrativas que te comovem?
Se eu fosse o STF estaria preocupado com o aparato médico de urgência, pois haverá desmaios em sequência, muito choro e até princípio de infarto. Esses kids pretos morrem de medo de toga. Vai ser um tal de mimimi… Choradeira e desmaios, takey. 😂😂😂🤣🤣🤣
Fraco vc ei
Matéria sem fundamento, Xandão só vai fazer um cara crachá na lei que o parmito fez e dar a sentença, o que meia dúzia de réus pode fazer?, nada.
Sub R1 Raiz, Sabe de nada Sub, só tomou cachaça no quartel, isso se realmente for militar. procura estudar mais. e Valorizar as Tropas de eleite,, Paises do Mundo todo, valorizam suas tropas,. ok estraga esse Pais são esses politicos, o patriotismo deles são o dinheiro,.legislativo e Juduciário nadando na grana, e o povo passando fome, O Brasil é o unico Pais do Mundo, que não valoriza seus Militares, mas as coisa podem mudar, com esses conflitos Mundo afora, Vamos aguardar.
É faca na cadeia
O que antes ficava somente restrito ao público interno, Bolsonaro deixou vazar para os paisanos. Agora todos já sabem que esses Forças Especiais do EB são apenas caricaturas e embustes .
Era para ter ficado só no meio interno mesmo. O bom do Bolsonarismo, foi que o Exército está num diante da sociedade, principalmente os FE.
Sou um gaúcho Fardado e não desqualifico os militares Federais e também concordo com o Gomes, onde muitos desqualificam os verdadeiros FE, sem sequer terem passado por único treinamento ou teste de aptidão para ao menos tentarem ser um, logicamente muitos fanáticos políticos de ambos os lados, desqualificam a própria instituição que servem ou serviram por mais de duas décadas. Sou um gaúcho Fardado e sei da importância da Saúde, Segurança Pública e EDUCAÇÃO, coisa que “ALGUNS” desqualificam, porque seguer sabem a realidade ou a qualidade. Esse “Sub R1 raíz ” deve ser o mesmo que desqualifica e criminaliza as Polícias Militares Brasileiras, agora está criticando os FE, logo estará criminalizando, sem sequer saber da realidade.
O STF já é um antro de shows de loucos!