Em meio à pressão dos EUA por cessar-fogo com a Ucrânia, Rússia quer alistar 160 mil homens com idade entre 18 e 30 anos nas Forças Armadas até julho. É a maior mobilização no país desde 2011.
O líder russo Vladimir Putin fez a maior convocação para alistamento militar no país dos últimos anos, destinada a 160 mil homens com idade entre 18 e 30 anos. As chamadas aos quartéis serão feitas de 1º de abril a 15 de julho, segundo decreto publicado nesta segunda-feira (31/03).
A chamada é a maior desde 2011, quando 200 mil homens foram convocados, e vem apesar da pressão dos Estados Unidos por um cessar-fogo na Ucrânia. Putin também aumentou a idade limite para o alistamento, que antes era de 27 anos.
O presidente ucraniano Volodimir Zelenski acusa o líder russo de arrastar deliberadamente as negociações de paz para ganhar tempo e tomar mais território de Kiev.
Putin quer expandir o contingente militar da Rússia para 2,4 milhões de homens, sendo 1,5 milhão na ativa, com a incorporação de aproximadamente 180 mil novos soldados em três anos.
O ministério russo da Defesa justifica o aumento diante do que chama de “ameaças crescentes” tanto da guerra na Ucrânia quanto da expansão da Otan.
Mas a aliança militar só cresceu desde então, com a adesão de Finlândia e Suécia, que temem sofrer um ataque parecido.
Kremlin nega que convocatória tenha relação com a Ucrânia
Na Rússia, homens estão sujeitos ao alistamento militar obrigatório em convocatórias semestrais. Os recrutas têm que servir por 12 meses antes de ser liberados.
O governo afirma que não envia recrutas para combater na guerra e nega que as chamadas tenham relação com o conflito. A Ucrânia, porém, já disse no passado ter capturado recrutas russos, e Putin admitiu no início ter enviado por engano alguns deles ao front.
Em 2022, a Rússia convocou mais de 300 mil “reservistas” para sua ofensiva na Ucrânia, em uma ação que chamou de “mobilização parcial”. Desde então, centenas de milhares de homens fugiram do país para evitar ter que lutar no conflito.
A Rússia também mobilizou centenas de milhares de homens como soldados contratados – inclusive estrangeiros e imigrantes –, oferecendo-lhes altos salários e bônus de alistamento generosos.
Desde 2012, o Kremlin passou a focar mais em contratos profissionais e períodos curtos de serviço.
Segundo a BBC, a Rússia já teria perdido mais de 100 mil soldados na Ucrânia. Já Zelenski afirmou em fevereiro que a Ucrânia teria perdido cerca de 46 mil homens.
DW
Respostas de 5
Esse camarada e o hitler encarnado! Ou seja, o Demônio em pessoa.
enquanto os jovens morrem no front esse Véi ex KGB, ex Taxista, com o capeta incorporado, curte um vinho de boa qualidade. O bom, é que nada segura o tempo.
Os politicos inventam a guerra, e quem morrem são os Militares, que nem sabem porque estão lutando, esse Putin, quer o retorno da União Sovietica, ele foi da KGB, sempre foi contra a Russia, ter perdido territário com a separação, da queda do comunismo, mais um louco, no comando de uma nação. com poderiu Nuclear avassalador,Triste não
A humanidade, sempre correu o risco e corre toda hora, nas mão desse canalhas, disfarçado de Presidente de uma nação, Ver de cuidar do seu povo, com dignidade, gastam bilhões em armamentos, e se acham poderoso, don o do Mundo, pena que o arquitéto do Universo, não e é vingativo,
Putin x Trump, qual o pior?