Ex-militares da FAB protestam em Belém: ‘fomos aprovados, merecemos ser atendidos’; assista

Manifestação ex-militares da FAB em Belém

Militares lutam por reintegração, com reivindicações que envolvem a transição para a reserva, direitos humanos e direitos trabalhistas como o benefício de aposentadoria, já que são contribuintes.
Silmara Lima
Há mais de 30 anos, ex-militares da Aeronáutica lutam por reintegração, com reivindicações que envolvem questões de transição para a reserva, direitos humanos e direitos trabalhistas como o benefício de aposentadoria, já que são contribuintes. Na manhã desta quinta-feira (20), os ex-militares realizam uma manifestação pacífica, que iniciou em frente ao Primeiro Comando Aéreo Regional (I Comar), localizado na Avenida Julio Cesar, em Belém, com o intuito de, mais uma vez, reivindicar seus direitos.

“Fomos aprovados, passamos no concurso em todas as etapas e por isso merecemos ser ouvidos e atendidos. Se na região sudeste fecham o espaço aéreo pra nós, vamos tentar aqui na região Norte”, disse Vinícius, um dos ex-militares que participa da manifestação, relatando que desejam chamar a atenção da população e do Superintendente de Justiça Federal, no Pará, na esperança de que ele escute a voz dos manifestantes, e interceda na esfera federal, para que suas reivindicações sejam atendidas.

Segundo os manifestantes, o processo 1094/15 foi levado à Corte Interamericana de Direitos Humanos e trata do reconhecimento de direitos de ex-militares, especificamente no caso da Aeronáutica Brasileira. Este processo se refere ao direito de ex-militares que estavam sendo prejudicados em relação ao reconhecimento de seus direitos trabalhistas e de aposentadoria. Em muitos casos, os militares da Aeronáutica que passavam para a reserva ou que tinham situações relacionadas ao CESD (Centro de Estudos e Defesa) estavam enfrentando desafios, incluindo:

1. Desafios no reconhecimento de tempo de serviço.
2. Controvérsias sobre as aposentadorias e direitos adquiridos.
3. Falta de reconhecimento de direitos humanos em processos administrativos.
4. Atrasos ou falhas nos pagamentos e benefícios devidos aos militares.

A Corte Interamericana de Direitos Humanos pretende julgar casos em que se alega que os Estados signatários da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (CADH) violaram direitos fundamentais. O processo foi um marco para a defesa dos direitos dos ex-militares, e a corte internacional normalmente aborda questões envolvendo violações de direitos trabalhistas e direitos humanos.

ROMANEWS

Respostas de 13

  1. Ao meu ver,CESD significa “Curso de especialização de soldados”,os famosos S1.Se eles soubessem que na Fab agora tem até Major temporário,eles não tentariam continuar com processo…está osso para estabilizar hoje em dia!!! Tem oficial aviador pedindo conta para ir para carreiras mais rentáveis e o S1 que foi corneteiro/Motorista querendo retornar kkkk A Fab mudou senhores…

    1. Exato, não é por nada, mas esses caras pararam no tempo. Eu fui S1 CESD tb e todos sabiam que tinha que passar, no mínimo, no concurso pra cabo pra permanecer, caso contrário, ao término de 6 anos iria embora. Aí o cara na casa dos 50 anos quer retornar ao quartel pra ser soldado?! Jura, não vão parar por aí… Já basta os Qesas que querem ser sub sem ter feito a prova interna (exclusiva a cabos) que tiveram acesso por varios anos!

  2. A ignorância é uma M.

    Se os temporários, independente do setor público, tiverem direito de voltar, é melhor fechar o Brasil.

  3. Essa galera não fez concurso para os quadros de carreira e sim para o CESD ( cursos de especialização de soldado)

    No edital não constava estabilidade e nem plano de carreira. Fui S1 da FAB e fiz a prova para o CESD. fiz o concurso para EEAR (sargentos de carreira). Me formei e fiz o concurso para o EAOP.

    Pior do que eles, só o QE/QESA que acham que podem chegar a SO/ST sem concurso.

  4. O problema delas foi a união, pois ficaram vinculado e na hora de fazer outro concurso não conseguiram e lógico não deriam direito a estabilidade. Mac a união errou e deixou eles como tivesse ainda pertencendo a força isso mesmo depois da baixa. Então pessoal olha o lado deles. Estão cobrindo as coisas e a responsabilidade cabe a união sim.

    1. “O problema delas foi a união…” Isso não existe amigo, se me lembro, algum iluminado desse fez uma denuncia idiota que um major da FAB tava se apropiando de verba Rescisórias de ex militares na sdpp, tudo sem fundamentos e sem Lógica, e fosse assim não teríamos dezenas de militares que prestam seus concursos e são desligados normalmente, eu fui recruta em 97 e S1 da FAB no ano de 99, todos nós sabíamos que era temporário sim, eu estudei e continuei na força, muitos se acomodaram em seções boca rica, fizeram Suas faculdades achando que seria um bom negócio picar a mula, outros só passaram o tempo mesmo engordando, não fizeram nada e pagaram pra ver no que ia dar, e quem estudou pra continuar na força continuou na força, tenho muitos colegas ainda nos grupos, alguns depois de 25 anos percebo pelo ZAP e rede social que as únicas fotos que o cabra tem é referente seu período de S1, será que o ser não conseguiu nada melhor na vida???? Que a única coisa boa que fez foi ser um simples soldado????? Outros postam Fotos da farda de Sub no cabide com textos bíblicos de esperança e ânimo, mal sabendo que esses advogados sangue sugas sabem que essa ideia jamais vai prosperar e estão jogando seu dinheiro fora.
      Por fim, no edital da época, legalmente a FAB estava certa, tinha um item especificando sobre a prorrogação do tempo de serviço que poderia conceder ao S1 :
      ” A cada 2 anos, O S1 poderá ter seu limite de tempo de serviço prorrogado mediante reengajamentos sucessivos, levando se em conta o limite de 6 anos de efetivo serviço!”

  5. Lembrei daqueles “papos de duro” que rolam nos alojamentos, como ampliaram os alojamentos com grupos de whatsapp, está tudo explicado.

    1. Nem é questão de aposentadoria com 40 ano, e sim saber que o povo apoia corruptos, e que as malas do Gedel, os dinheiros nas cuecas, as viagens internacionais, os auxílio paletó, a hospedagem da canja de mais de meio milhão. Vc que é leigo e acha que o servidor público deve morrer trabalhando, os dois dias de hospedagem da canja daria para pagar um ano de salário de um policial militar ou salário de 100 policiais militares num mês…e aposentadoria com 40 anos, somente para políticos ou para os que gostam de tomar cervejinha e bolsa família.

  6. Na ok vou entrar no mérito da questão, mas se fizeram concurso público, certamente estão reinvindicando alguma demanda da qual possuem direitos. Difícil opinar sem conhecimento, senão vou acabar me igualando aquele que vê umas notícias no Google e imagina que todos da instituição são IGUAIS, NA QUESTÃO DE “ERROS E ACERTOS”.

  7. O problema é criação de leis onde nem mesmo os criadores entendem o que escreverem e na questão de direitos, alguns juízes para assinarem e despacharem ” um papel” de uma simples decisão de processo, devido a morosidade do JUDICIÁRIO, demoram até 10 anos, ou seja,.uma década, quem Vive a realidad, e ou trabalha na área da segurança pública, sabe bem como funciona e do que eu estou falando.

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