Ministro defende uma proposta que torna os projetos de Defesa matérias de Estado com investimento mínimo obrigatório
Robson Bonin
Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro já foi, em outros tempos, um ministro da articulação política de Lula com muito sucesso no ofício.
Nesta semana, Múcio voltou a se valer da conhecida habilidade de diálogo para buscar senadores no Congresso e defender a aprovação da chamada PEC da Previsibilidade, uma proposta que busca blindar o orçamento de projetos militares.
O texto é do senador Carlos Portinho (PL-RJ) e segue os padrões adotados por membros da Otan, que alocam ao menos 2% do PIB na área de Defesa, sendo que a média mundial é de 2,3%.
Múcio conversou com os líderes do governo no Parlamento e com outros senadores. Atualmente, o orçamento da Defesa é estabelecido pelo governo federal sem que seja estabelecido, por lei, um valor mínimo ou uma porcentagem fixa definida para os investimentos na área militar.
Nesse quadro, projetos importantes como a construção de submarinos, os caças de combate e a modernização da frota de blindados sofrem com a constante incerteza orçamentária. “Um projeto que deveria ser concluído em poucos anos, acaba se arrastando por décadas, o que é um absurdo. Quando fica pronto, já está obsoleto”, diz um militar ouvido pelo Radar.
Múcio é um dos poucos ministros do governo que foi escalado para a Esplanada pelo próprio presidente da República. Múcio e Lula são amigos de longa data. A proposta em questão, se aprovada, pode ser a grande marca do pernambucano em sua passagem pelo governo petista.
RADAR (veja)
Respostas de 13
No final quero ver se vai ter militar qualificado, pra opera, estas armas, com este salário ooooo, não DA, acorda Brasil, mudar e preciso.
Aprova coisa nenhuma, a atual conjuntura não permite. Não conseguiu fazer nada pelo pessoal prejudicado com a 13954, denotando sua fraqueza como MD.
Esse ministro decrépito, não tem bril para articular nem na Câmara Municipal de sucupira.
Poderia entrar pra história corrigindo as inconsistências da lei 13.954, cumprido o acordo feito no Senado.
E o reajuste de abril nada……
Antes de investir em equipamentos, precisa motivar os militares, acabou!
Como se diz aqui no meu Nordeste ” Esse aí é mais fraco que água de batatas”.
Estou articulando para adquirir um carro eléctrico para fazer meus bicos de motorista por aplicativos.
E cadê a articulação para dar um salário digno para os praças?
Se for aprovado os CB e SG QEs irão a segundo tenente QAO.
nada será resolvido, não adianta forças armadas poderosas e modernas, se não tem quem opere, pois com o salário atual ninguém quer continuar na força.
E o salário, ó!