Defesa de ex-comandante do Coter respondeu à acusação da PGR sobre trama golpista
Mariana Muniz
Brasília – Um dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por participação na trama golpista após as eleições de 2022, o general da reserva Estevam Theophilo apresentou resposta à acusação nesta sexta-feira. No documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o militar pediu o arquivamento da denúncia e concentrou ataques à delação premiada do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Cid.

Na denúncia, a PGR diz que o ex-comandante do Comando de Operações Terrestres (Coter) aceitou coordenar o emprego das forças terrestres e se comprometeu a executar as medidas necessárias para a consumação da ruptura institucional, caso o decreto fosse assinado por Bolsonaro.
Ao responder à acusação, a defesa do general afirmou que a delação de Mauro Cid, que corroborou com as investigações sobre a trama golpista, é “ilegal” e “involuntária”, e pediu a declaração de nulidade do acordo.
“Conclui então esta defesa, que para além da contraditória divergência entre as declarações sobre o mesmo fato, pelo mesmo colaborador, existiu ainda a eliminação da declaração controversa, ou seja, sua invalidação e retirada do mundo jurídico, suprimindo-lhe não só a validade, mas principalmente própria existência do depoimento datado de 11/03/2024. Alternativamente, a comprovada ilegalidade do depoimento do dia 11/03/2024 só pode conduzir para a outra consequência: a de declarar a nulidade do acordo de colaboração premiada”, diz o documento.
Ainda segundo a defesa, “a perícia realizada nos aparelhos do General Estevam Theophilo não encontrou nenhum documento e/ou relação com nenhum dos eventos, planos, crimes e/ou pessoas da suposta organização criminosa armada, muito menos indícios da prática dos supostos crimes contra as Instituições democráticas”.
Caso a denúncia seja recebida pelo STF, os advogados pedem que sete generais da ativa ou da reserva sejam ouvidos como testemunha. Entre eles estão o ex-comandante do Exército Freire Gomes e o ex-vice-presidente Hamilton Mourão. Segundo a defesa, “o deferimento da simples providência de ouvir os Ex-Comandantes do Exército Brasileiro, já evidenciará a improcedência da acusação”.
O depoimento de Freire Gomes e do ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Júnior, à Polícia Federal foram considerados um dos elementos centrais para as investigações da trama golpista – que levaram à denúncia da PGR.
O GLOBO – Edição: Montedo.com
7 respostas
Aqui se faz aqui se paga. Avise esses semideuses que a lei do retorno existe. Nada melhor que um dia após o outro. Lei do retorno, lei do retorno,lei do retorno. Isso também existe para que vem aqui destilar o ódio contra os QEs.. Cuidado! A lei do retorno está aí.
Esses advogados sabem que não existe defesa pra esses aloprados. A PF finalizou todos, e agora o Xandão só vai fazer um cara crachá naquela lei assinada pelo parmito e aplicar a pena.
Te identifica, ANÔNIMO óta !
Amante de bandido. Tipo de Militar que trai os companheiros e idolatra bandidos. Burocrata sem valor moral.
Identifique-se Você seu moderno. Aproveite e coloque nome completo, endereço e CPF.
Suposta organização criminosa armada? Onde esses caras presenciaram essa organização? E se presenciaram, mostrem as evidências. O que mais intriga é o 12 de dezembro, silencio total, com aqueles vândalos atacando a sede da PF, incendiando veículos e berrando: _Fora Bolsonaro, missão dada, missão cumprida, enviem o PIX! Que crasso, crasso o serviço de inteligência das FFAAs que permite essa humilhação aos seus pares, ou por absoluta incompetência ou por conivência.