“Falta tudo e não sobra dinheiro para nada; mas há excesso de orgulho!”, diz analista sobre as Forças Armadas

Formatura e fim de ano realizada no Quartel-General do Exército (QGEx) (Crédito: Sgt Cury e Sd Lucas Almeida)

 

O excelente Nelson During faz uma análise muito precisa da situação das Forças Armadas. Aproveite a leitura.

 

Forças Armadas enfrentam seu maior desafio

O mutante Cenário Geopolítico Regional e Mundial encontram as Forças Armadas Brasileiras em seu pior momento histórico

Nelson During
Editor – Chefe DefesaNet
As Forças Armadas Brasileiras enfrentam seu pior momento histórico, e também o maior desafio, que é ter que justificar para a sociedade brasileira sua razão de existir. Isso é muito triste.

Falta tudo e não sobra dinheiro para nada. Mas há excesso de orgulho, afinal, hoje não temos guerra para lutar. Então qualquer efeméride é uma oportunidade para solenidades e distribuição de medalhas. Nada como viver das glórias do passado. Faz com que esqueçamos dos problemas do presente e dos desafios do futuro.

Estamos buscando recursos para pagar material de emprego militar adquirido há mais de uma década e recebidos a conta gotas, que já começam a sofrer defasagem tecnológica e obsolescência.

Enquanto as Forças realizam manobras algumas mirabolantes para sustentar a operação diária e a Sociedade vê a saída de oficiais e praças, cuja formação custou muita para a Nação, em escala crescente.

Isso é sinal de que o atual Ministro da Defesa só está no cargo a passeio. Como disse um interlocutor, ele não tem qualquer ingerência dentro da caserna, muito menos influência no governo.

Força Aérea
Estamos tentando pagar os caças Gripen, a 100 milhões de dólares cada (segundo o ministro da Defesa no Programa Roda Viva – 10FEV2025), enquanto éramos para estar no segundo lote, ou adquirindo um novo modelo de avião de combate para recompletar a frota de caças F-5 e AMX. A Força não quer receber os mísseis do Gripen porque não temos onde estocar ou como pagar.

Talvez estejamos ignorando a realidade de um momento histórico que não acontecia há quase um século. O mundo está em guerra e todos os países analisam as suas estratégias e as implicações na atual mutante geopolítica internacional isso é motivo de preocupação. A lei do mais forte (Real Politik) passou a imperar nas relações internacionais.

O Soft Power deixou de existir. Na nossa região, a Colômbia está passando por momentos difíceis e a Venezuela está preparando algo que pode nos afetar diretamente. A Argentina está se rearmando como não víamos desde a décadas 70, a passos largos, com muito mais objetividade, decisão e com objetivos concretos que os empreendidos pelo Brasil. Os Estados Unidos de Donald Trump são uma incógnita, tal qual o acrônimo X.

Sabemos das deficiências da FAB, da necessidade de uma aviação de patrulha, de helicópteros de transporte e combate, e de uma quase inexistente aviação de caça, aquela que é a essência e razão de ser da Força Aérea. Todo o resto é Aeronáutica.

Marinha
A Marinha do Brasil, ou está a deriva, ou navega em direção a se transformar naquilo que mais teme, uma Guarda Costeira. Mas ela está firme na missão. Exceto pelos submarinos, todos os seus meios navais estão alinhados com as tarefas de uma guarda costeira, se afastando da sua própria história, deixando de ser uma Armada de Guerra e um poderoso instrumento de projeção de poder nacional.

A prova disso é a necessidade e insistência de se investir no Sistema de Monitoramento da Amazônia Azul (SisGAAz). Se não houver navios de patrulha, de meios atuadores, de nada serve a vigilância costeira. A Marinha está seguindo o mesmo caminho do SISFRON, a Linha Maginot Tecnológica que consumiu bilhões de reais dos cofres do Exército e nunca trouxe nenhuma capacidade militar. Nem sabemos qual foi o benefício que as tais torres de vigilância e sistemas de comunicação trouxeram para apoiar a segurança e diminuir a criminalidade no país. Hoje, essas torres estão praticamente inoperantes. (Observar que muitas têm sido depredadas e os equipamentos roubados)

Exército
Quando se compra um blindado, um obuseiro, uma metralhadora ou um helicóptero, eles operam quarenta anos no Exército. Mas uma torre de câmeras, com sistemas óticos sensíveis, tem uma vida útil de dois anos. Como devemos investir o dinheiro público?

Precisamos construir capacidades militares e multiplicá-las com o emprego de tecnologia. Precisamos de meios de combate. Forças Armadas não são polícia ou bombeiros.

A atividade fim requer meios de combate, a atividade subsidiária é o aproveitamento e aplicação desses meios e pessoal especializado em prol de um evento emergencial, como uma calamidade. Não existe o inverso.

O que falta para a aquisição de mais aeronaves? Navios de guerra de seis mil toneladas de deslocamento, com armamento pesado? O que falta para se introduzir o Veículo de Combate de Cavalaria, a mais importante capacidade militar do Exército desde a incorporação do lançador múltiplo de foguetes Astros? Quando vamos adquirir os meios de defesa antiaérea de média altura?

A Nova Família de Blindados de Combate (que não são o 6×6 Guarani) é de lagarta, obuseiros sobre rodas e a antiaérea de média altura, guerra eletrônica, inteligência, drones de ataque e munições vagantes são o principal fator de sucesso em qualquer operação de combate atualmente, e poderosos instrumentos de dissuasão.

Nossos Carros de Combate Leopard 1A5 estão com grande dificuldade na logística de manutenção pela disputa em obter as poucas peças de reposição devido a alta demanda pela Guerra na Ucrânia. Precisamos iniciar a aquisição emergencial de veículos blindados de combate de infantaria sobre lagarta e dos novos carros de combate, no conceito família, e com autonomia tecnológica e com parceiro estrangeiro de confiança. As Forças Armadas precisam adquirir munição com urgência.

Nossos militares precisam concentrar seus esforços e orçamento nos projetos que realmente definem o combate, nas verdadeiras capacidades militares. O resto é desperdício de dinheiro e tempo. E isso as Forças Armadas não têm para gastar.

Nunca estivemos tão perto do emprego da força militar como estamos hoje. O mundo está instável, não é seguro. Precisamos estar preparados.

Durante o Roda Viva, o Ministro José Múcio chamou “os militares de funcionários públicos fardados”. Talvez uma das formas mais infames de caracterizar as Forças Armadas. Funcionários públicos não precisam jurar lealdade ao país como fazem os militares, muito menos morrer pela Pátria.

Funcionários públicos não trabalham 24/7/365. Ser militar é uma vocação. A Profissão das Armas traz uma tradição quem vem desde o Império Romano, e “Múcio” sabe disso. Ser militar de carreira, é assinar um compromisso de vida para com o país e o povo. Farda não é uniforme de trabalho, mas um instrumento de combate, e isso diz muito sobre o que é estar fardado. Não podemos igualar militares fardados com outros “funcionários públicos uniformizados”.

A essência da segurança é reconhecer e se antecipar às ameaças. Estar seguro é viver em um ambiente onde as ameaças estão sob controle.

É hora de se equipar, treinar, trabalhar meios de inteligência e preparar as Forças e o País antes que seja tarde demais.
defesanet – Edição: Montedo.com

Respostas de 50

    1. ” Formatura, faxina, hospital precário e rancho com problemas: nunca faltarão.”

      Assim como também nunca faltará idiotas desinformados que so sabem jogar pedras e falar asneiras….

      Estranho esse tipo de gente que parece “gostar” da situação ruím das Forças Armadas….

      Que tipo de gente é essa ?

  1. nÃO FALTA ORGULHO. KKKKKKKKKKKKKKKK

    Orqulho de que?

    Orgulho enche barriga?
    Orgulho paga as contas?

    Ahhhhh, esqueci que os Oficiais Generais estão orgulhosos quanto aos próprios salários milionários!

    Só que, os Praças Graduados estão todos a deriva, principalmente os inativos que já derramaram o seu suor e sangue por suas Forças!

    Quanto aos Oficiais Superiores (o último posto – Capitão de Mar e Guerra e Coronéis) nem todos vão a Oficiais Generais! E ainda passam também por problemas financeiros e, muitos estão endividados.

    A evasão está tão alta que, estão abrindo concursos adoidado e aceitando até sem concurso também para Praças Graduados.

    Tá faltando tudo sim! Falta melhores salários, faltam investimentos nas três Forças e o orgulho que já caiu por terra!

    Simples assim!

    Então porque esse orgulho todo?

  2. Hoje nem governo nem população geral está dando valor às sua FA, estão felizes por sua Desvalorização, só chacota, só servem pra isso ou aquilo, mas não sabem nada do amanhã, eu também não gosto do jeito que são conduzidas atualmente, pra mim uma reformulação é valorização é pra ontem e tem várias maneiras de fazer isso… o Brasil é um país inconsequente, só está preocupado com o agora, violência tomando conta, população a mercê, enfim tudo errado, só espero que o amanhã não seja tarde de mais…povo tupiniquim

  3. Não ganha um guerra apenas com meios de combate!

    Não tem meios de combate!

    Não tem motivação da sua tropa!

    Uma tropa enfiada em dívidas e com problemas psicológicos!

  4. É fácil de resolver, é só diminuir o contingente da FAB e MB, e desativar dezenas de unidades que estão largadas, sem finalidade militar. Porque a FAB e MB tem mais que o dobro do contingente dos franceses ou britânicos? Sendo que estes atuam em todos os continentes ? Tem muito militar fazendo trabalho de civil, é isso. E as pensões de filhas? Já devia ter sido extinta há muito tempo, uma vergonha isso, só justificável pelos próprios beneficiários. Pessoal adora criticar mas não consegue admitir os próprios erros.

    1. é so restituir o que já foi pago desde a criaçao do percentual de 1,5%
      É muito facil.
      será muito mais economico.
      Direitos iguais para filhos e filhas de militar.

    2. França/População • Estimativa para 2018 – 67 348 000 hab.

      Britânicos são os cidadãos do Reino Unido, das dependências da Coroa Britânica ou de qualquer um dos territórios britânicos ultramarinos, bem como os seus descendentes. Estima-se que existam 72 milhões de cidadãos britânicos no Reino Unido. Pelo mundo são mais de 140 milhões de descendentes.

      Brasil/População – Estimativa para 2024 – 12 583 750 hab.

  5. O velho gagá com celular na mão

    Gostaria que algum general se preocupasse de verdade com seus subordinados, não apenas com o seu umbigo.
    Ultimamente tenho visto mensagens em grupos de WhatsApp, com ordens e determinações, “Atentar e “Observar” são os termos que iniciam tais mensagens.
    A última que li eram orientações do Cmt Mil do Sul, a qual falava: atentar para estarmos sempre assessorando e orientando nossos subordinados sobre a preocupação constante no objetivo de alcançarmos a situação de “alteração zero” com nossos militares; lindo seria se fosse verdade de que tal mensagem fosse para sanar alterações que a tropa possui, aquele militar que tem um filho autista e a NGA de sua OM não tem previsão de preferência na fila de PNR, aquele pessoal que mora em outra cidade, por não ter condições de morar na sede da OM, poder ao menos sair no horário previsto, pensar em uma escala de serviço humanizada, sem colocar postos até pra cuidar da lixeira que alguém acha que em algum momento não ficou limpa como deveria, e assim por diante.
    Mas seguindo a mensagem vi que a ideia não é ajudar, apoiar ou melhorar a vida, e sim a tal alteração zero é alteração do guerreiro, para o comando não ficar em calças curtas, não ter que dar explicação para repórter, não macular o comando dos lordes.
    Igual à ordem de proibir o uso das mangas dobradas em plenas ondas de calor extremo, foi de um toque de bisonhice extremo, e como sempre o tal “uso correto do uniforme”, existe algum manual de uso errado?
    Tanta preocupação com a imagem, já li em algum lugar sobre um certo exército que contratou um estilista para desenhar seus uniformes, não preciso citar quem foi, de tantas atrocidades que cometeram.
    Estamos indo para o mesmo lado, imagem, ordens absurdas, preocupações sem prioridade, apesar uma palavra que deveria existir somente no singular.
    O soldado que ganha pouco e tem que dirigir a noite toda de motorista de aplicativo não é alteração, ele não manchando a imagem do comando está tudo bem.
    Até algum comandante achar errado a complementação de renda, e proibir tal prática.
    Claro ele mora em um PNR funcional, tem motorista, viatura e combustível pago pela Força, ganha seu adicional de comando, suas viagens a serviço são pagas com gordas diárias, para ele dinheiro não é problema, o problema é andar com a manga dobrada ou a boina muito ladeada, depósito organizado e limpo, não importa se não tem combustível, preocupações rolhas.
    Um antigão fez uma brincadeira e terei que concordar, talvez algum general passou por um mais moderno que tinha os braços tatuados e se sentiu ofendido e oprimido, dai surgiu tal ordem.
    Temos generais fracos, que não se importam com a tropa, não conseguem mais nada em prol da tropa, pois perderam sua credibilidade ao apostarem num governo que não se manteve, e para piorar ainda teve alguns que conspiraram, indo contra qualquer princípio constitucional, sorte que de tão ruim que são, não deu certo e foram descobertos e estão respondendo.
    Se não conseguem nem manter a ordem dentro dos muros dos seus quartéis, imagina mandando num País, iriamos patrulhar ruas, igual ao talibã, chicoteando quem está mal “fardado”.
    A imagem atual é a seguinte: Oficiais Generais e Oficiais Superiores fracos, sugando o Estado, e o resto, a tropa, sem reconhecimento nenhum, mal paga, passando sufoco, queimados pelos atos de seus comandantes, vendo uma vida dedicada ao serviço, ser reduzida a nada, seus comandantes possuindo preocupações rolhas, sendo que a tropa está a beira da insegurança alimentar, e a tropa vendo o barco afundar, já com água na cintura, mas os comandantes estão com seus botes salva vidas prontos, gritando para que não deixemos o barco, enquanto tomam seu champagne (comprado pelo Estado). Perderam totalmente a moral, tanto com a população brasileira, tanto com seus subordinados. Senhores da Guerra, que nunca estiveram numa guerra, os verdadeiros velhos gagá com celular na mão e poder de ferrar vidas.
    Não vejo nenhum general reclamar do soldo dos seus subordinados na frente de câmeras (nem atrás delas), algum projeto para melhorar os investimentos ? Nada né! Já dizia Napoleão, um exército marcha sob seus estômagos, a tropa está quase passando fome senhores generais, nem comida no rancho tem, e quando faltar na mesa da família, o cri cri é com vocês.

    1. Tenho que admitir. Foi um dos melhores comentários nesse blog. Ele realmente mostra a realidade atual das Forças Armadas depois da passagem de Bolsotrevas pela presidência do país. Uma verdadeira tragédia sem precedentes para as FFAA.

    2. Camarada, geralmente nem perco tempo quando os comentários são longos mas você está de parabéns, foi pontual, cirúrgico. Nem tenho o que acrescentar, falou tudo.

  6. Quanto yempo desperdiçado. Vamos para casa, arranjar outro emprego e vivermos felizes até o último dia das nossas vidas. Não deixemos que eles acabem com a gente AD SUMUS é UMA PINOIA

  7. Militar tem que parar com essa ladainha de orgulho e cumprir a missão. Os demais funcionários de estado lutam por melhorias salariais, os políticos querem cada vez mais dinheiro, os jornalistas vendem suas canetas para quem pagar melhor, e nós? Tbm temos famílias e mais uma vez repito, nem todo militar ganha como oficial general ou teve melhorias como eles. Já passou da hora de nossas esposas baterem panelas em Brasília

    1. A “Teoria do Cavalo Morto” é uma metáfora satírica que reflecte como algumas pessoas, instituições ou nações enfrentam problemas evidentes que são impossíveis de resolver, mas em vez de aceitar a realidade, se agarram a justificá-los.
      A ideia central é clara: se você descobrir que está montando um cavalo morto, o mais sensato é descer e deixá-lo.
      No entanto, na prática, muitas vezes acontece o contrário. Em vez de abandonar o cavalo morto, medidas como:
      • Comprar uma nova sela para o cavalo.
      • Melhorar a alimentação do cavalo, apesar de ele estar morto.
      • Mudar o cavaleiro em vez de abordar o problema real.
      • Despedir o gerente dos cavalos e contratar alguém novo, esperando um resultado diferente.
      • Organizar reuniões para discutir como aumentar a velocidade do cavalo morto.
      • Criar comités ou equipes de trabalho para analisar o problema do cavalo morto de todos os ângulos. Estes comités trabalham durante meses, levantam relatórios e finalmente concluem o óbvio: o cavalo está morto.
      • Justificar os esforços comparando o cavalo com outros cavalos mortos semelhantes, concluindo que o problema foi falta de treino.
      • Propor cursos de treinamento para o cavalo, o que significa aumentar o orçamento.
      • Redefinir o conceito de “morto” para se convencer de que o cavalo ainda tem possibilidades.
      Lição aprendida:
      Essa teoria mostra como muitas pessoas e organizações preferem negar a realidade e desperdiçar tempo, recursos e esforços com soluções inúteis, em vez de aceitar o problema desde o início e tomar decisões mais inteligentes e eficazes.

  8. Tá ná hora de cortar as OM hipo, pouco se ganha desfilando com cavalos no dia da pátria, e muito se gasta,. Urge diminuir na quantidade para melhorar a qualidade. Há outras ainda, que não se encaixam mais no contexto atual.

  9. Sem contar que essa guarda de honra deve ser para visitante e aí tem o custo dos canapés, acepipes, drinks e, por vezes, brindes não tão baratos.

  10. Já tive orgulho de ser militar, entrei nos anos 70, estou na reserva a 22 anos, e se fosse para entrar nas Forças Armadas de hoje, pensaria algumas vezes.

  11. As FFAA Brasileiras só vão para frente quando acabarem com o tempo e dinheiro perdidos em formaturas, reuniões e festas para agradar amigos, convidados e encher o ego de vossas Excelências. Qdo essas instituições se voltarem realmente para atividade fim e deixar de lado a politicagem, a hipocrisia castrense e o ego dos senhores da guerra, que nunca viram um combate real, aí sim teremos forças armadas de prestígio perante a sociedade. Do contrário, permanecerão eternos faxineiros e Pintores De Meio Fio de luxo.

  12. É muito milico, um pra trabalhar, dez pra fazer nada. Vivem do “saco” de formaturas e preferem mais valorizar quem é de fora do que quem é de dentro. É um emprego de segunda classe e carreira para Massagear egos inflados de bitolados de academia que quando acordam pra vida, já é tarde!

  13. Calcula quanto custa deslocara uma subunidade inteira pro aniversário de uma DE.
    Uma instalação de concreto que quando faz aniversário precisa deslocar 5 viaturas 5 ton pra levar soldado pra comemorar aniversário de um prédio.

  14. É so formatura,
    Só cerimonial.

    Guarda em forma pro tenente coronel,
    Um herói de uma guerra que não se viu.

    Corneta, sargento e homens perfilados.
    O tenente coronel é um coitado.
    Com sua mesa cheia de adornos
    Brinquedos, moedas.

    É apego a uniforme, faxina e canção.
    É polichinelo e corrida com a fração.

    São herois, medalhas e manicacas.
    Boinas coloridas e cursos soberbos do powpow.
    São as glorias distantes e os herois que usavam barba

    Um tempo que não volta mais.

    POW! POW!
    Voce morreu.

    Só que na vida real só se morre uma vez.
    Eu morri o dia que entrei nesse lugar.

    E agora, morto vivo, não tenho como sair.
    É esperar a reserva… ao menos virá cedo.

  15. esse pátio no QG parece umas catatumbas.
    Deviam chamar

    PATIO DAS CATATUMBAS

    o coisa horrivel.

    é o patio das batalhas.

    tem 14 batalhas.

    500 anos e 14 batalhas
    hahahhahahahahaha

  16. O artigo apresenta um desconhecimento grande sobre o SISFRON. A comparação com a Linha Maginot é completamente equivocada. Nossas tropas na região têm total mobilidade e meios modernos e eficazes. Coloco-me À disposição para prestar quaisquer esclarecimentos sobre a efetividade da implantação do Programa. Já mudamos a realidade do emprego operacional de muitas tropas na fronteira.

  17. Não chorem, tudo tem seus motivos, isso, essa decadência não aconteceu apenas em quato anos de mito, tem muito haver com o 9dedos, mas o melhor de tudo é que alguns ainda foram com um bom salário, em vista do que realmente fizeram na ativa, ganham muito. Para o que acredita em ter mudado a realidade de emprego operacional…basta ver a desordem na Fronteira com a venezuela, a falta de controle dos contrabandos e tráfico no Paraná, os narcotraficantes entrando em Goiás, as áreas desgarnecidas do Rio grande do Sul e por aí vai…vai ter drones, vai ter robôs e vai ter papagaio de pirata, mas no final o que irá faltar é uma sentinela para realmente resolver…sifu

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