Governo dará prioridade para ‘PEC dos Militares’ no Congresso, mas hesita em propor mudanças na Segurança

PEC DOS MILITARES

‘PEC dos Militares’ será prioridade do Planalto no Congresso

Luciana Lima
Na próxima semana, o governo deverá apresentar um adendo à lista de 25 prioridades que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) entregou ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

As indicações serão levadas a Motta e também ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. É mais um gesto do Planalto na direção de demonstrar o desejo de governar com o apoio dos presidentes.

Entre as propostas que constarão do adendo está a que muda a Constituição para impedir que militares da ativa possam disputar eleições. O texto exige que militares passem para a reserva caso queiram exercer atividade política. Além da PEC, o governo também apontará como prioridade projetos da área de educação.

PEC da Segurança
O governo não decidiu, no entanto, se incluirá na leva a PEC da Segurança Pública, cujo texto enfrenta resistência de governadores, que temem perder autoridade. Nesse tema também há divergência entre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Lewandowski defende que o texto seja enviado logo para que o Congresso vote e faça as alterações que achar necessário. Rui Costa quer que o texto seja aperfeiçoado antes de ser submetido aos parlamentares.
PlatôBR – Edição: Montedo.com

17 respostas

  1. Ou seja, o desejo deles é tornar o militar uma espécie de Sub-cidadão,um cidadão pela metade,pode votar,mas não pode ser candidatar. Com certeza esse absurdo anti-constitucional irá passar,já que as FFAA, não teem representantes, porém duvido que incluam os PMs,pois esses tem comandantes e associações fortes,que não aceitarão esse impropério !!!

  2. PEC, desde quando os legisladores tem autonomia de propor uma PEC sem politicagem…os governadores não irão dar oportunidade a um mudança significativa, sem que o trabalhador perda direitos …

    1. Se for para O INSS tem que incluir todas as categorias do funcionalismo, ai eu quero ver Políticos e Judiciário no INSS. Essa eu pago para ver!

    2. Se as FFAA tivessem os mesmos diretos do CLt, INSS, eu estaria com um bom patrimônio. Foram 10 anos de plantões de 33 horas, sem folga, cumprindo expediente sem folga, numa escala de 2×1, mais 13 anos de plantões de 33 hrs, numa escala de 3×1 a 5×1. Viagens de 5 a 60 dias, q na volta pra casa eram compensadas com 1 dia de folga. Entre outras supressões de direitos. Agora, se fizerem isso agora, como vão calcular quem já está a anos na caserna? Já sei, vamos perder esses direitos…

  3. “O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”. – Martin Luther King

    1. O Pastor da Igreja Batista Martin Luther King disse algo que acontece com frequência, temos muitos coniventes com os que deveriam tomar alguma providência e simplesmente ignoram a situação.

  4. Uma coisa é certa essa peça da política vai ser somente para militares das FA , cidadão de 2 categoria, jamais irá atingir os policiais, pois são homens de verdade, brigam pelos seus direitos, parabéns polícia militar, está dando de 10 a zero nas Frouxas Armadas.

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