Ministro diz que esta é a época ideal para a aprovação, já que 2026 será ano eleitoral, e vê iniciativa como ‘ação de purificação’ nos quartéis; Casa Civil teme contaminação com atual momento político
Vera Rosa e Guilherme Caetano
BRASÍLIA – O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, quer deixar como legado, antes de sair do governo, a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impede a candidatura de militares da ativa a cargos políticos. O avanço da proposta, porém, enfrenta resistências no próprio governo.
Múcio pediu apoio político ao texto, que ficou conhecido como PEC dos militares na política, durante a primeira reunião ministerial do ano, no último dia 20. Argumentou que países como Estados Unidos, Chile, Portugal, França e Inglaterra já adotam o modelo e disse que esta é a época ideal para a iniciativa ser aprovada, uma vez que 2026 é ano eleitoral.
Na avaliação do ministro, a trava estabelecida na PEC para que militares disputem cargos eletivos – a não ser que passem para a reserva – também serve como antídoto para evitar novos atos golpistas. “É uma ação de purificação”, define Múcio.
A Casa Civil, no entanto, tem resistências à proposta, que está parada no Senado desde o ano passado. Um dos “senões” apresentados é o temor de policiais militares de que a PEC provoque efeito dominó, estendendo a proibição das candidaturas de integrantes das Forças Armadas à categoria.
A oposição dos PMs contribuiu para barrar o projeto num momento em que o governo tem outra batalha pela frente: a PEC da Segurança Pública, que atinge as polícias nos Estados e conta com divergência de governadores.
O Palácio do Planalto também teme que essa discussão seja “contaminada” pelo julgamento que ocorrerá no Supremo Tribunal Federal (STF), ainda neste ano, do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros indicados pela Polícia Federal no inquérito que apurou a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023. Na lista está o general Braga Netto, o primeiro quatro estrelas preso na era democrática do Brasil.
ESTADÃO – Edição: Montedo.com
16 respostas
Grande legado, só podia vir de um ministro anão.
Se é um interesse do mÚCIO, então é um interesse dos GENERAIS!
Deveria deixar como legado o saneamento da lei 13.954.
Ministŕo Nanico, apagado, invisível, desprestigiado, fosco e nulo.
Não deixou nada que possamos agradece-lo.
Ainda bem que existe a bancada dos policiais, se Fossemos depender dos políticos oriundos das 3 forças Armadas, estaríamos todos lascados, mais do que já estamos.
Primeiro que os praças não são unidos, segundo que não é um interesse dos Generais!
Juramento de defender a Pátria com o sacrifício da própria vida, aviões de caças, submarino nuclear, blindados, poder de polícia e um Exército que é a nona potência militar mundial! E A REMUNERAÇÃO? Os militares ativos, reservas e pensionistas, estão vivendo à míngua, com uma remuneração medíocre se comparados às demais carreiras do Estado. Um número expressivo de militares está com a remuneração comprometida com empréstimos no contracheque de até 70% do vencimento líquido, estando, ainda, com empréstimos bancários e refém dos agiotas, tendo uma merreca de rendimento, impedindo uma vida digna para si e suas famílias, O militar jurou defender a Pátria com o sacrifício da própria vida, mas não jurou passar privações! Com a ausência de uma regra perene, justa para recompor os vencimentos, devido à OMISSÃO dos Generais do Alto Comando das FFAA juntamente com o Presidente da República que é o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas e o principal responsável pela remuneração dos militares, estas dívidas permanecerão por tempo ilimitado, causando transtornos de graves Consequências. Muitos estão abandonando a carreira para não passarem o constrangimento de, na ativa, virarem camelôs! Para piorar, o Governo e os Parlamentares DISCRIMINARAM os militares, devido à usurpação de direitos nas remunerações, através da MP 2215-01, de 31/08/2001 (LRM), principalmente como o soldo do posto acima ao passar para a reserva remunerada daqueles já estavam estabilizados, se omitindo uma regra de transição. É DIFÍCIL SER AGUERRIDO, SABENDO-SE QUE A FAMÍLIA PASSA PRIVAÇÕES, AINDA MAIS QUANDO CIENTE QUE HÁ CASTAS PRIVILEGIADAS!
Ministro Fraco, não serve para nada.
A culpa não é dele e sim dos três patetas comandantes de M . pois se fossem iguais aos generais dos anos 70 e 80 o ministro e o presidente estariam dançando a música que os generais quisessem
Com certeza, tem dedo dos três patetas, que deveriam sair junto com ele.
De ministro resto de bombril e generais que não servem para nada além de serem vendilhões, comunistas e entreguistas as forças armadas estão cheias…espero que o 17 tenha tenha aprendido. quando voltar em 2026 não coloque nenhum desses caras e ouça seu filho que te deu o bizu e você cagou pra ele. acerta dessa vez.
Por isso deve pedir pra sair, porque militares não podem assumir cargos eletivos? não são cidadãos?
e a magistratura?
promotoria?
delelgados?
O problema TODO e que ele nao escuta a voz da tropa.
Comandantes Insignificantes e mediocres, escutem a trop. REPITO. Escutem as demandas da tropa, porque ate o momento vcs so escutam a cupula podre e tapada.
E um pedido e um clamor: Escutem a tropa, nao os fantoches estrelados.
Quem mais precisa e quem menos e ouvido.
DEUS salve o Brasil.
Vai te embora carniça!!!
Vai deixar legado algum, sem voz ativa, sem vontade de brigar por um soldo justo , deveria sim deixar o cargo.
Legado: os praças na pobreza.