Resistentes ao exército, estes ucranianos “querem apenas viver”
Valérie Gauriat & Euronews
Kiev – À medida que a Ucrânia entra no seu quarto ano de guerra em larga escala após a invasão russa, as suas forças armadas enfrentam uma crise crescente.
A vaga inicial de voluntários ansiosos por defender o seu país tem vindo a diminuir, ao longo dos últimos tempos, deixando as forças armadas com dificuldades em repor as suas fileiras. As tropas exaustas na linha da frente precisam urgentemente de reforços, mas um número crescente de homens ucranianos está a fazer um grande esforço para evitar o recrutamento.
Cada vez menos voluntários, cada vez mais desertores
Por toda a cidade de Kiev, outdoors e campanhas online incitam os cidadãos a alistarem-se. As brigadas do exército passaram a ter autoridade direta para recrutar, intensificando assim os esforços de mobilização. No entanto, a vontade de aderir ao alistamento voluntário diminuiu, algo que tem vindo a ser substituído por uma relutância crescente, por parte de muitos homens, em responder à chamada para combater.
euronews. – Edição: Montedo.com
5 respostas
Aqui também tem cada vez menos voluntários, inscritos em concursos e a evasão dos militares de carreira aumentando, por causa dos baixos salários e pelo excesso de carga horária.
Só se for na sua cabeça, ao dizer para o EV que ele não iria engajar, o mesmo quase se derreteu em lagrimas.
Ele mal sabe que a CLT está melhor do que ser SD engajado em uma Capital. Talvez no interior seja melhor.
E nessas horas NÃO aparece nenhuma feminista brigando pelos mesmos “direitos” dos homens.
Imaginem os vuntarios brasileiros, numa guerra, com soldado de Orimeira Classe ganhando brutos 2300 reais – ainda que em Campanha se ganhe um pouco mais.