Pyongyang enviou cerca de 11 mil militares para apoiar Moscou
Tropas especiais da Ucrânia disseram ter encontrado soldados norte-coreanos que recorrem ao suicídio para evitar captura na região de Kursk, oeste da Rússia. Um militar norte-coreano teria detonado uma granada contra si mesmo durante inspeção de corpos após um confronto. As informações são da Reuters.
As Forças de Operações Especiais da Ucrânia divulgaram o incidente em suas redes sociais. Os militares ucranianos escaparam ilesos da explosão.
Kiev estima que 11 mil soldados norte-coreanos apoiam as forças russas em Kursk. Destes, mais de 3 mil foram mortos ou feridos desde o início da participação no conflito, segundo o Ministério da Defesa ucraniano.
Moscou e Pyongyang inicialmente negaram o envio de tropas. Em outubro de 2023, o presidente russo, Vladimir Putin, admitiu indiretamente a presença de militares norte-coreanos em território russo.
O envolvimento marca a maior operação militar internacional da Coreia do Norte desde a Guerra da Coreia (1950-1953). O país havia enviado contingentes menores para a Guerra do Vietnã e o conflito na Síria.
Um parlamentar sul-coreano, com acesso a informações da agência de inteligência do país, afirmou que os soldados norte-coreanos demonstram despreparo para a guerra moderna, especialmente contra ataques de drones. Segundo ele, a Rússia os utiliza como “bucha de canhão”.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, ofereceu trocar soldados norte-coreanos capturados por prisioneiros ucranianos detidos na Rússia. A proposta foi feita diretamente a Kim Jong-un.
PODER360 – Edição: Montedo.com
Uma resposta
Imaginem como ficou a cabeça desses norte coreanos ao vislumbrar um mundo diferente do seu?
O indivíduo ficou preso numa redoma, num mundo surreal de faz de conta, desde o nascimento. Aí, vai pela primeira vez para outro país.
E comprova que muita coisa que o doutrinaram desde a infância “não bate” com o mundo concreto.
Aqueles que retornarão serão muito bem acompanhados de perto ou, não duvido, alguns serão executados para não “contaminar” os outros com a visão do outro mundo.