‘Planesptotter’, fãs que se dedicam a fotografar aeronaves, fizeram a festa no Galeão e puderam espiar modelos como Boeing 747-8, o ‘jumbo’ usado pelas delegações da China e da Coreia do Sul
Mariana Barbosa
A pista do RIOgaleão recebeu 758 pousos e decolagens durante os dias 18 e 19 de novembro, quando o Rio foi sede do encontro do G20. O aeroporto foi o principal ponto de chegada para as 82 delegações internacionais, além de receber os voos do Santos Dumont, que ficou fechado por razões de segurança e mobilidade.
Nos voos domésticos, 32 mil passageiros que pousariam no Santos Dumont tiveram seus voos transferidos para o Galeão. Com isso, o número de passageiros de voos domésticos que passaram pelo Galeão nos dois dias chegou a 80 mil.
Dias antes e depois do encontro, a pista do Galeão virou um playground para os ‘planesptotter’, os fãs de aviões que se dedicam a fotografar aeronaves.
Dentre as atrações, estavam três Boeings 747-8, a versão maior do “Jumbo” e o também o maior jato comercial já construído nos EUA. O modelo foi pensado para competir com o A380 da Airbus. Desde 2010, foram fabricadas apenas 155 unidades do 747-8, a maioria cargueiros. A delegação da China pousou com dois aviões do modelo. E a da Coreia do Sul com o terceiro.
Também fizeram a alegria dos planespotters o quadrijato russo Ilyushin IL-96-300 da Força Aérea Russa. Em uma versão cargueira menor (IL-76), o modelo também foi usado pela delegação dos Emirados Árabes Unidos para o transporte de bagagens.
A delegação dos EUA também chegou com aviões cargueiros, dos modelos Boeing C-17 Globmaster III, desenvolvido para a Força Aérea americana, além dos Boeings 747-200 (VC-25A) e 757-200 (C-32A).
A maior parte das delegações veio com jatos Boeing ou Airbus próprios, pertencentes às respectivas forças aéreas, mas alguns países fretaram voos com as companhias de bandeira dos próprios países: foi o caso de Catar Airways, Air China, Vietnam Airlines e Air Tanzania.
Uma resposta
E o aerobiden?