Pentágono está pronto para uma grande mudança depois que Trump nomeou Pete Hegseth como secretário
O Pentágono está a preparar-se para mudanças políticas radicais sob a próxima administração Trump, e alguns funcionários de alto nível poderão ver as suas carreiras em risco.
O presidente eleito, Donald Trump, nomeou Pete Hegseth, antigo apresentador da Fox News e veterano das guerras do Iraque e do Afeganistão, para liderar o Departamento de Defesa – um iconoclasta cuja escolha agitou a base da indústria de defesa.
Juntamente com Hegseth, espera-se que a administração Trump reverta as acomodações e a formação em matéria de diversidade, equidade e inclusão (DEI) nas forças armadas.
“Se quiserem fazer um seminário sobre transição de género ou justiça social, podem fazê-lo em qualquer outro lugar, mas não o farão no Exército, na Marinha, na Guarda Costeira, na Força Aérea, na Força Espacial ou nos Estados Unidos. Desculpe, fuzileiros navais”, disse Trump em 21 de agosto em Asheboro, Carolina do Norte.
“Os militares que lideram esta empresa absurda e vergonhosa também serão removidos e não estarão mais no comando. Eles desaparecerão, desaparecerão muito rapidamente.”
‘Casa Limpa’ dos Oficiais do DoD de Carreira
Generais de longa data do Pentágono e altos funcionários poderão ver os seus empregos ameaçados – mesmo aqueles que normalmente não se qualificam para nomeações políticas.
“Bem, antes de tudo, você tem que demitir, você sabe, você tem que demitir o presidente do Estado-Maior Conjunto”, disse Hegseth ao programa de Sean Ryan “Podcast” da semana passada.
“Qualquer general envolvido – general, almirante, seja o que for – que estivesse envolvido na DEI, tinha que ser eliminado”, acrescentou.
No seu recente livro, “The War on Warriors”, Hegseth também escreveu: “Os nossos generais não estão preparados para este momento da história. . Para proteger a nossa nação e derrotar os nossos inimigos, muitas pessoas têm de ser despedidas para serem derrotadas.”
“No Pentágono, você pode demitir generais. Ao contrário da CIA ou do Departamento de Justiça, onde é difícil demitir altos funcionários, porque eles estão protegidos”, disse o ex-deputado Chris Stewart, que presta consultoria sobre a transição. Equipe do Departamento de Defesa.
A equipa de transição está a considerar um projecto de ordem executiva que estabeleceria um “conselho guerreiro” de militares seniores reformados com o poder de rever oficiais de três e quatro estrelas e recomendar a remoção de qualquer pessoa inadequada para a liderança, informou pela primeira vez o Wall Street Journal.
Transgênero é proibido
Trump, um conservador social e falcão da defesa, poderia rapidamente reverter uma ordem executiva assinada pelo presidente Joe Biden que suspendia a proibição de pessoas transexuais servirem nas forças armadas.
Uma ordem executiva da administração Obama em 2016 permitiu que pessoas trans servissem abertamente nas forças armadas. Mas em 2017, Trump anunciou que iria restabelecer essa proibição.
“Os nossos militares devem concentrar-se em vitórias decisivas e esmagadoras e não ser sobrecarregados com os custos médicos e obstáculos sem precedentes que as pessoas transgénero enfrentam nas forças armadas”, disse Trump numa publicação nas redes sociais na altura.
A proibição de Trump impôs isenções para qualquer pessoa diagnosticada com disforia de género e gerou uma enxurrada de ações judiciais.
Viagem de aborto
Espera-se também que o Pentágono Trump reverta uma política da era Biden que permite aos soldados receber licença e reembolso se precisarem de sair do local onde estão estacionados para fazer um aborto.
A política raramente foi usada – o Departamento de Defesa descobriu que apenas 12 pessoas a usaram nos seis meses de agosto a dezembro de 2023.
Os conservadores têm pressionado para bloquear a política desde que Biden a adotou após ser invertida Roe v..
Disposições DEI
O Pentágono solicitou US$ 114 milhões em financiamento para a iniciativa DEI até 2024 O dinheiro será usado “para programas e iniciativas destinadas a promover a DEIA e a incorporar os valores, objectivos e considerações da DEIA na forma como fazemos negócios e realizamos as nossas missões”.
“A DEI amplifica a dissidência, cria queixas e exclui qualquer um que não se curve à revolução cultural marxista através do Pentágono. Esqueça a DEI – a sigla deveria ser DIE ou IED. 8.
“A esquerda não está apenas interessada em expurgar os apoiantes de Trump. A sua ideologia baseia-se na marginalização de tudo o que é normal, porque pensam que o ‘normal’ é sempre opressivo. De acordo com a sua lógica, os militares operam com base na coisa mais natural e mais opressiva: ser homens fortes. Isso significa que você está oprimindo todos ao seu redor”, escreveu ele.
“O baixo treinamento é uma das principais causas de acidentes. Mais tempo do que nunca está sendo gasto em PowerPoints sobre a ética da justiça social – e atender a essas métricas é o critério mais importante nas forças armadas de hoje”, escreveu ele. “Todas as unidades sabem que o treinamento de justiça social, trans, gênero e caminhada é uma prioridade máxima. Não fazer esse treinamento, ou não fazê-lo direito, fará com que um comandante ou líder júnior seja demitido.
FOXNEWS (Tradução: Google)
