Com povo na mira de facções, Lula impõe GLO para proteger líderes do G20

Rio de Janeiro (RJ), 06/11/2023 – Forças Armadas atuam no Porto do Rio de Janeiro após decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) começar a valer. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil - Tomaz Silva/Agência Brasil

Chefes de Estado das maiores economias do mundo terão a atenção que falta à proteção do cidadão comum
Davi Soares
Enquanto a população brasileira segue refém de facções do crime organizado, o presidente Lula (PT) assinou ontem(8) um novo decreto autorizando o emprego das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem (GLO), entre 14 e 21 de novembro, para garantir “segurança pública” antes, durante e depois da Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro. Na ocasião, chefes de Estado das maiores economias do mundo presentes no evento terão a atenção que falta à proteção do cidadão comum.

A decisão, incomum para o cotidiano de terror para o carioca que circula por campos de guerra como a Linha Vermelha, prevê que as Forças Armadas atuem em articulação com outros órgãos de segurança, para garantir a segurança pública direcionada a proteger os líderes das potências mundiais que participarão, nos dias 18 e 19 deste mês de novembro, da Reunião de Cúpula de Líderes do G20.

Estarão sob atenção constante e especializada, além das delegações dos seus 21 países membros, mais 56 delegações de países e organizações internacionais convidados. O Planalto confirma mais de 40 delegações com as presenças de chefes de Estado ou Governo (países) ou dirigente máximo (organizações internacionais). E ainda haverá o G20 Social, com organizações da sociedade civil reunidas entre 14 e 16 de novembro.

Estrutura de guerra
No decreto decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU), há previsão do emprego das Forças Armadas em articulação com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e em coordenação com os órgãos de segurança pública. Tudo dentro de um Plano Estratégico Integrado de Segurança para a Cúpula do G20.

Marinha, Exército e Aeronáutica atuarão nos perímetros de segurança estabelecidos, por terra e mar e em espaços estratégicos como o Museu de Arte Moderna do Rio; a Marina da Glória; o monumento a Estácio de Sá; o perímetro externo do Aeroporto Internacional Tom Jobim e locais de hospedagem das delegações dos chefes de Estado.

Lula também ordenou que tropas atuem na segurança das vias de ida e volta das comitivas, entre os locais de hospedagem e o Museu de Arte Moderna; nas vias de chegada e saída entre o Aeroporto Internacional Tom Jobim e os locais de hospedagem, incluindo as linhas amarela (Rodovia Governador Carlos Lacerda) e vermelha (Via Expressa Presidente João Goulart), além das demais ruas da zona sul e da zona oeste utilizadas no percurso.

Ainda haverá atuação de 95 agentes da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), no esquema de segurança da Cúpula do G20, com ações de policiamento ostensivo e preventivo no entorno do evento e nos locais das conferências, no Museu de Arte Moderna (MAM), no centro da cidade. (Com Abr)

DIÁRIO DO PODER – Edição: Montedo.com

5 respostas

  1. A segurança pública comum é tarefa estados (e do Distrito Federal), porque é o governador o chefe das polícias, menos a federal e municipal. No rio de janeiro as polícias são uma bagunça e a GLO o que tem a ver com isso? Se for para aplicar a GLO em casos crônicos, então é melhor acabar com as policias do Rio. Explico.

    Usa-se a GLO quando há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, caso atual do Rio de Janeiro, porém em GRAVES SITUAÇÕES de perturbação da ordem. Dessa forma, se concede provisoriamente aos militares a faculdade de atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade.

    Onde está o erro em aplicar a GLO no G20?

    Vejo assim, o articulista não gosta do sujeito, aí junta a podridão comum (do Governador) com as ações do sujeito que se quer falar mal, e diz que é tudo a mesma podridão.

    Lamentável.

    1. Onde está o erro em aplicar a GLO no G20? Pergunte ao Fachin e MPF, protetores das favelas e ao Mullah que entrou no CPX para pedir votos e ao Dino que entra e sai da Maré quando quer.

  2. Quais organizações poderiam oferecer algum risco aos integrantes do G20 senão grupos terroristas islâmicos? Oras, não são todos amigues desse governo? Tem algum idiota aí que acredita em investidas do narcotráfico contra essa cúpula?

  3. O que esperar quando se proibe a polícia de entrar na favela, de prender gente com droga, de prender corrupto, de fazer o seu trabalho?! E depois proíbe o cidadão de bem de se defender?!
    Nenhuma surpresa a segurança estar esse caos…

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