O “sumiço” da brasileira filha de coronel do Exército em Lisboa

 

Coronel da reserva do Exército acionou autoridades de segurança do país europeu, que passaram a realizar buscas incansáveis. Ele só não contou um pequeno detalhe da história

 

Henrique Rodrigues
Lisboa – Era início da tarde de sábado (21) quando as autoridades portuguesas receberam uma informação que colocou todas as forças de segurança em alerta e atiçou as redações dos veículos de imprensa do pequeno país europeu. Uma mulher brasileira, de 38 anos, enfermeira, havia desaparecido de forma misteriosa na hora do almoço, na cidade de Almada, na margem sul do rio Tejo, na região metropolitana de Lisboa.

Em resumo, ela estaria fazendo uma refeição com o pai, um coronel da reserva do Exército Brasileiro, num restaurante muito conhecido da área, quando disse que ia ao banheiro. A partir daí, sua filha teria simplesmente desaparecido sem deixar rastro, largando até o celular para trás.

Durante todo o dia, assim como no domingo (22), os portais e as emissoras de televisão de Portugal voltavam ao assunto de forma repetitiva. As imagens mostravam a PSP (Polícia de Segurança Pública), que funciona como uma espécie de Polícia Militar, no Brasil, fazendo buscas, e as informações mais atualizadas davam conta de que a PJ (Polícia Judiciária), nos moldes das policiais civis brasileiras, seguia investigando a fundo o sumiço e tentando buscar as mais ocultas pistas.

Já na manhã desta segunda-feira (23), a situação foi completamente esclarecida e tudo terminou bem. Na verdade, a mulher estava almoçando com o pai militar quando discutiu com ele e resolveu sair andando. Ela “não deixou o celular para trás”, já que na verdade aquele era um segundo aparelho que estava junto com alguns pertences que a enfermeira largou na mesa onde a refeição transcorria. Seu aparelho principal permaneceu o tempo todo com ela.

O tal coronel da reserva brasileiro, ao acionar a polícia por conta do sumiço, “apenas” omitiu que houve uma discussão e que a filha saiu andando sem rumo, optando por contar uma versão rocambolesca de que ela havia ido à toalete e desaparecido misteriosamente sem deixar rastro.
FÓRUM – Edição: Montedo.com

13 respostas

  1. Oficiais: onde estão… Fazem merda com força… Mesmo que seja sem querer… São oficiais sendo oficiais… O câncer do exército brasileiro…

    1. E quem disse que oficiais estudaram?
      Kkkk
      Concurso de nivel medio, provas internas de completar as lacunas e relacionar colunas.
      Prova da eceme, 2 materias, apenas escrever sobre… 3 candidatos por vaga.
      Teses de 40 paginas com citações de
      Manuais, de wikipedia e muitos gráficos e fotos para “encher linguiça”.
      Hahah

  2. Entenderam porque não saem do quartel e quando vão para a reserva voltam PTTC.

    Em casa NINGUÉM aguenta.

    Esses caras acham que são oficiais 24 horas por dia, ou seja, são descolados da realidade e não entendem o mundo real.

    1. Se ninguém aguenta em casa, imagina no quartel. PPTC é o maior ralo de dinheito público, voltam para assombrar e atrapalhar o serviço, nossos cargos comissionados.
      Não entendem que estão ali temporariamente contratados para uma TAREFA.

      1. Só para você meu amigo… meu trabalho é extremamente profissional e muito útil para Força… o que não aguento ver na Reserva é pessoal da Ativa se arrastando e outros que não sabem fazer absolutamente nada… aí vem no blog cuspir suas inverdades…

        1. Sua opinião sobre si mesmo nao é muito honesta.
          Ah se vc soubesse o que o resto da seção diz.
          Mas se vc tiver na cabeça que está ali apenas para prestar a tarefa para o qual foi contratado, que não pode ser chefe de seção, que não comanda tropa, que não tem material carga, etc, já vai ter meio caminho andado

        2. Não meu caro, seu trabalho é dispensável, sua presença dentro de uma OM é um estorvo constrangedor para os militares da ativa e para o país. Será que sem o pro labore você aceitaria continuar arrastando o pouco de dignidade que lhe resta e imagina ser respeitada pelos demais, durante o expediente?

  3. Acrescento que por essas e por outras há um movimento de xenofobia enorme em portugal. Eles não aguentam mais brasileiros, humilham e destrata.
    O brasileiro omite, mente, não segue regras, gosta de vantagens.
    Mesmo na reserva, viu a oportunidade de levar uma vantagem se identificando como coronel de outro país.
    Acostumado com carteiradas.
    Essa vergonha não precisava ter passado se a filha estivesse exercendo sua profissão

    1. Eu estive na cidade do Porto no ano passado, fiquei 20 dias por lá e a percepção foi outra. O que acontece é que foram para Portugal um bando de picaretas, muita gente sem formação, e chegando lá saíram fazendo coisas erradas. Aconteceu um fato comigo que ilustra bem como são as coisas. Todos os dias pela manhã eu saía do apartamento e ia para uma padaria tomar café e de lá para a Universidade. Na segunda semana, quando eu fui pagar eu só estava com uma nota de 20/50 euros. O dono da padaria disse que não tinha troco e que no dia seguinte eu poderia pagar. Quando cheguei na universidade passei mensagem para minha esposa passar na padaria e pagar.

  4. Na moral, falar de coronel do EB na reserva fazendo bobagem em Portugal nem deveria ser digno de nota, parece mais com uma conversa de bêbados num boteco chinfrin…final dos tempos em ritmo acelerado…que se dane esse cara! Quem se importa com essa história?

    Se realmente tivesse um crime, caberia o esclarecimento, já que se trata de Portugal.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo