Itaipu abre investigação sobre bonificação a militares bolsonaristas

Ex-diretores de Itaipu, entre eles Joaquim Silva e Luna, receberam R$ 1,3 milhão em bonificação supostamente sem terem direito
Athos Moura
O departamento jurídico de Itaipu instaurou investigação para apurar se os ex-diretores na empresa, nomeados por Jair Bolsonaro, receberam R$ 1,3 milhão em bonificação sem que tivessem direito ao benefício. Entre eles, há quatro militares, incluindo o general Joaquim Silva e Luna, que também presidiu a Petrobras no governo bolsonarista.

Conforme a coluna antecipou, a empresa recebeu uma denúncia por meio da ouvidoria, pedindo que o valor fosse devolvido. O relato da denunciante é baseado em uma reportagem da Folha de S.Paulo, publicada em 2020, que revelou que os diretores se beneficiaram de um acordo coletivo que abrigaria apenas os funcionários, e não os diretores.

O valor foi pago para compensar o fim do reajuste automático do vale-alimentação, a restrição ao acesso ao seguro de vida dos funcionários que se aposentaram por invalidez, por terem revisto as regras do auxílio-funeral, e ao plano de pensão de Itaipu. Silva e Luna justificou que a concessão do mesmo direito aos diretores visava compensar a perda de benefícios.

Além de Luna, receberam a bonificação o contra-almirante Paulo Roberto da Silva Xavier; o almirante Anatalício Risden Júnior; o general Luiz Felipe Kraemer Carbonell; e os diretores civis Celso Villar Torino, que era funcionário de carreira; e Mariana Favoretto Thielle, que era superintendente da Fundação Itaipu Brasil de Previdência Complementar.

Em nota enviada à coluna, Joaquim Silva e Luna disse que “a decisão pelo pagamento aos funcionários brasileiros ocorreu após a constatação de que a direção-geral paraguaia já havia realizado tal bonificação a seus funcionários”. E que “os colaboradores do lado brasileiro sentiram-se prejudicados e reivindicaram seus direitos conforme o acordo coletivo vigente”, e, então, “a diretoria colegiada, em votação, deliberou pelo pagamento dessas bonificações a todo o corpo funcional, incluindo os diretores”.

METRÓPOLES

9 respostas

  1. O candidato a prefeitura de Foz do Iguaçu declarou um patrimônio de 7,4 milhões de reais. Nunca teve um cnpj no seu nome, enriqueceu no serviço público, nunca teve que pagar funcionários, 13 salário, férias, recolher fgts, etc. E uma galera seguindo o coach do Pablo Marçal de como ficar rico com os seus próprio esforços. Eu quero seguir e o general, ele deveria ser coach e dar palestra de como ficar milionário no serviço público. A propósito, Há muitos anos atras o meu pai foi cordinha de um general, que pegava dinheiro emprestado com um agiota.

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