Manauara é a primeira mulher a comandar “Esquadrão Gordo” da FAB

MAJOR ESQUADRÃO GORDO DA FAB

 

Major Joyce de Souza Conceição se torna a primeira mulher a comandar a tradicional unidade da Aeronáutica
Carlos Ferreira

A Major Joyce de Souza Conceição foi confirmada como a nova comandante do 1º/1º Grupo de Transporte, conhecido como “Esquadrão Gordo”, da Força Aérea Brasileira (FAB). Esta nomeação histórica marca a primeira vez que a unidade será liderada por uma mulher. A decisão foi oficializada durante a reunião do Alto Comando da Aeronáutica, realizada em 9 de julho de 2024.

Natural de Manaus Joyce de Souza Conceição se formou oficial da FAB em dezembro de 2006, integrando a primeira turma de pilotos mulheres da FAB. Após formar-se como aviadora de transporte em 2007, ela pilotou aeronaves C-98 Caravan e C-97 Brasília na região Norte do Brasil durante quatro anos.

Em 2012, já como 1º Tenente, Joyce se destacou ao se tornar a primeira aviadora brasileira habilitada a pilotar um C-130 Hércules. No Esquadrão Gordo, ela participou de missões cada vez mais complexas, e em 2016, no posto de Capitão, fez história ao ser a primeira mulher brasileira a pousar na Antártica.

No posto de Major, em 2021, Joyce assumiu o cargo de Oficial de Operações do Esquadrão. Em 2022, quando a unidade passou a operar o KC-390 Millenium, aeronave desenvolvida e fabricada pela Embraer para substituir os C-130, Joyce estava lotada no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

A expectativa é que a Major Joyce de Souza Conceição seja promovida a Tenente-Coronel ainda em 2024, consolidando sua trajetória de pioneirismo e liderança na FAB. A nomeação reflete um passo significativo na promoção da igualdade de gênero dentro das Forças Armadas do Brasil.

AEROIN – Edição: Montedo.com

2 respostas

  1. Parabens major Joyce de Souza Conceicao, o apelido carinhoso do 1/1 GT, Esquadrao Gordo, chega ser sentimental. Seja muito feliz no comando dessa tradicional Unidade.

  2. Nada a ver com” promoção da igualdade de gênero nas FA”. Isso é pura forçação de barra. Ser homem ou mulher nunca fez parte das exigências nos processos de seleção para Cmt de OM m nenhuma das Forças mas sim aptidão para o comando , qualificação profissional para o cargo e pertencer ao universo apto a concorrer ao cargo. O mérito é da Major, oficial aviadora competente e possuidora das qualificações necessárias ao honroso cargo. Oficiais aviadores homens ou mulheres têm as mesmas exigências, indistintamente. Parabens à Major Joyce!

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