Exército israelense se prepara para atacar Rafah e pede aos palestinos que evacuem área imediatamente

ISRAEL x HAMAS

 

Apesar da oposição internacional, Israel prometeu atacar a área onde vivem mais de 1,4 milhões de refugiados palestinos

Maurilio Rodolfo

Tel Aviv – O Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse no domingo, 5 de maio de 2024, que o planejado ataque terrestre a Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, ocorrerá em breve.

“Estamos vendo sinais alarmantes de que o Hamas não tem intenção de chegar a um acordo conosco”, disse Gallant às tropas no Corredor Netzarim, no centro de Gaza. “Isso significa que a operação em Rafah é iminente”, disse ele.

Além disso, os militares israelitas começaram a distribuir avisos vermelhos na zona oriental de Rafah, instando os palestinianos a deslocarem-se para Al-Mawasi, alegando que a deslocação foi “temporária”.

“A todos os residentes e aqueles que atualmente se refugiam no Campo Rafah, no Campo Brasil e nos bairros Al-Shabura e Al-Zahoor. Permanecer nesta área coloca a sua vida em risco”, diz o comunicado.

Apesar da oposição internacional, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu atacar a área de Rafah, onde vivem mais de 1,4 milhões de refugiados palestinianos.

Este ataque, segundo Netanyahu, deveria derrotar os restantes batalhões do Hamas.

Rafah é o último território remanescente na Faixa de Gaza onde Israel não anunciou oficialmente a entrada das suas forças para continuar a sua ofensiva contra os palestinianos.

No domingo, Netanyahu também rejeitou os apelos para o fim da ofensiva em Gaza em troca de um acordo de troca de reféns com o Hamas, alegando que o fim da guerra manteria agora o grupo palestiniano no poder.

“Temos um objectivo claro para esta guerra: estamos empenhados em destruir o Hamas e em libertar os reféns. “Nós (negociações) demos um certo período de tempo com certos atrasos nas ações operacionais”, disse Gallant.

Por outro lado, no domingo, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, acusou Netanyahu de descarrilar os esforços para um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

“O Hamas ainda quer chegar a um acordo para acabar com a agressão, garantir a retirada das forças israelenses e chegar a um acordo sério de troca de prisioneiros”, disse Haniya em comunicado.

O Hamas, que se acredita manter mais de 130 reféns israelenses, manteve conversações no Egito no sábado, 4 de maio de 2024, para um cessar-fogo em Gaza e uma troca de reféns com Israel.

O canal estatal egípcio “Al-Cairo” relatou progressos positivos nas negociações sobre um cessar-fogo em Gaza.

O Hamas também exigiu o fim dos ataques israelenses a Gaza em troca de um acordo de reféns com Tel Aviv.

Este ataque, segundo Netanyahu, deveria derrotar os restantes batalhões do Hamas.

REGISTRO POP – Edição: Montedo.com

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