Braga Netto joga batata quente para outro general no caso Marielle

 

Interventor na segurança pública no Rio quando Marielle Franco foi morta, Braga Netto passou o dia tentando se desvincular do tema

Igor Gadelha
Interventor da área de segurança pública do Rio de Janeiro quando Marielle Franco (PSol) foi morta, o ex-ministro e general da reserva Braga Netto foi citado no relatório da Polícia Federal sobre o crime.

O militar foi mencionado por ter assinado como interventor, em 2018, a nomeação do delegado Rivaldo Barbosa para chefiar a Delegacia de Homicídios do Rio na véspera do assassinato de Marielle.

Nesse domingo (24/3), o delegado foi preso preventivamente por ordem do STF sob a acusação de ajudar a planejar o assassinato da vereadora, idealizado pelos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão.

Nos bastidores, Braga Netto passou o dia tentando se desvincular do tema. Para isso, tentou transferir qualquer eventual responsabilidade pela nomeação de Rivaldo para outro general: Richard Nunes.

A pessoas próximas, Braga Netto afirmou que, como interventor, ocupava uma posição mais política e que cabia aos secretários vinculados a ele a escolha dos indicados para cargos como o ocupado por Rivaldo.

No caso do delegado, o ex-ministro tem dito a escolha teria sido do general Richard Nunes, que ocupava o posto de secretário de Segurança Pública da intervenção na época do assassinato de Marielle.

Braga Netto tem, inclusive, compartilhado o relatório da Polícia Federal sobre a investigação do crime para sustentar que estaria claro que teria sido Richard Nunes quem bancou a nomeação de Rivaldo.

METRÓPOLES

3 respostas

  1. General Richard Nunes me parece uma pessoa leal e honesta.

    Soldado mexeu na hora da apresentação, pune o CMT da guarda. Não era assim ?

    Tem CMT de om que não tem autonomia nem pra mudar a mesa de lugar. E preciso conhecer algo a mais na briga entre esses generais. Sim tem barraco entre eles, acreditem !!

    Mas boa referência se observa nas amizades e companhias e no trato de um bigode.

    Enfim….

    1. Nenhum comandante de OM tem autonomia nenhuma. Eles morrem de medo de tudo.

      Sobre o punido por ação de terceiro, é representar criminalmente no MPM, isso é crime, se foi punição restritiva de liberdade, e em qualquer caso pedir o dano moral.

      Responsabilidade funcional é subjetiva. Uma brincadeirinha dessas gera uma condenação criminal séria…

  2. Não existe honra na Cartilha desse “cidadão”. Sua bússola moral só aponta para um lado, seus interesses escusos e próprios.

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