Objetivo é intensificar as ações permanentes e emergenciais na região
Carinne Souza
O Exército informou nesta sexta-feira (16) que vai construir duas bases militares temporárias e reforçar sua atuação no território indígena Yanomami, localizado nos Estados do Amazonas e Roraima, próximo à fronteira com a Venezuela. De acordo com o Comando de Operações Terrestres (COTER), a intenção é “ampliar a capacidade logística de diversos órgãos nos rios Mucajaí e Uraricoera, aumentando, dessa forma, a repressão ao garimpo ilegal na região”.
O objetivo do reforço é intensificar as ações permanentes e emergenciais na região, o Exército vai construir, ainda neste semestre, duas bases temporárias interagências, que integra vários órgãos relacionados ao governo. Essas bases foram usadas com sucesso no passado para receber refugiados da Venezuela durante a operação Acolhida.
Além disso, a força ainda vai construir dois Destacamentos Especiais de Fronteira (DEF), que devem ficar ativas na região até o final deste ano. Esses destacamentos serão usados para aumentar a presença militar do Brasil na fronteira com a Venezuela. Isso acontece num momento de tensões elevadas com a ameaça venezuelana de invadir a Guiana.
Além do reforço anunciado, o Exército já realiza ações de iniciativas humanitárias na região. Em uma delas, já entregou mais de cinco mil cestas de alimentos em comunidades da Terra Yanomami e mais 15 mil devem ser entregues até o final do mês de março, conforme comunicado enviado à reportagem.
A decisão pelo reforço operacional no território indígena acontece após a morte de três garimpeiros no local e a crise humanitária que assola a região. Desde o início do último ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem apostado em uma força tarefa de apoio à região que não tem surtido efeito. O Governo Federal ainda foi acusado pela Justiça Federal de Roraima de “inércia” em relação à crise entre o povo Yanomami.
Para o petista, a crise que assola o território indígena é de seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Lula ainda o acusa de tentar cometer “genocídio” contra os Yanomamis. Porém, a Gazeta do Povo já publicou dados mostrando que a crise da etnia ocorre ao menos desde o início dos anos 2000 e foi usada por Lula no início de seu mandato para atacar Bolsonaro.
Por outro lado, as medidas do atual governo também não resolveram a crise. Funcionários da Funai até fizeram greve e suspenderam a fiscalização na região. Lula então apelou ao Exército para tentar resolver o problema.
As recentes ações promovidas pelo Exército visam reverter esse quadro na região ocupada pela etnia Yanomami. Além das ações de reforço, a força fornece patrulhamento permanente da fronteira em território indígena.
GAZETA DO POVO
9 respostas
Desculpem-me a franqueza e meu desabafo. Enchem a boca pra Falar de Amazonia mas parecem Não estar nem ai pra realidade daquele verdadeiramente distante, isolado e Fronteiriço Pedaço do País. Porque nunca pensaram em construir um Colégio militar ou melhorar o posto medico Em boa vista!? Servi la e na minha Época a vila dos sargentos não era murada e vivia ameacada por venezuelanos!!!
E porquê não fazer inclusão social dos brasileiros ditos “Indígenas”?
Certidão de nascimento,
C P F,
R G e
Porquê não bolsa Família?
Com isso Teríamos o senso exato da população originária.
Realmente isso é uma realidade o que estão fazendo é por uma hipocrisia porque agora pensar colocar base aonde não deve porque vocês ficam de olho na Amazônia parar aí que esse negócio de que tem que acabar com garimpo que só e o garimpo ele sempre existiu para com isso aqui na na cidade mesmo mas grande metrópole precisando de gente para combater o crime precisando de hospitais em cada estado precisando de segurança e vocês indo para o mato cria vergonha na cara de vocês principalmente esses governantes que a gente nós colocamos no poder pelo amor de Deus vamos combater a malária que tá na cidade vamos combater a dengue que tá na cidade agora eu acho isso uma vergonha para o nosso país vocês dizendo que tem que combater isso e aquilo pela gentileza meu povo vamos olhar para as grandes capitais que estão aí um se matando um com o outro esse é minha dica é o que eu penso é o que eu vejo
Devemos ter em mente a atuação deletéria da FUNAI naquela região. Em 1992 estive em operação em surucucus e constatei que os indígenas doentes procuravam o posto médico do pelotão em detrimento do hospital da FUNAI lá existente. A representante da FUNAI se mordia de raiva.
Brasil tem que criar um quartel na fronteira a pronto emprego .armado até os dentes fiscalizando toda essas fronteira com drones com carros especiais.
As maiores reservas de Niobio, Titânio e Terras raras do Brasil encontram-se na fronteira com a Venezuela, na reunião dos Seis Lagos. E com tanto valor ou mais que
o petróleo das Guianas.
E o maduro esta com gente grande por trás dele !
Base temporária ?
Estão brincando, né ?
Ali precisa de ALGUMAS bases permanentes, com pista de pouso e Guarnecidas com tropa profissional!
Esses Hipócritas políticos que se dizem defensor da Amazônia, aparecem no período eleitoral depois das eleições Desaparecem. Em os problemas ficam cada dia pior, seja contra os Yanomamys, sejam contra a fauna , a flora e o meio ambiente como todo.
Irão fazer um planejamento de como plantar melancia 🍉🍉🍉🍉🍉🍉🍉. TRAIRAM NOSSA POPULAÇÃO, sem CREDIBILIDADE nenhuma, vergonha TOTALLLLLL