Defesa classificou como “reservada” resposta sobre denúncias de que o Exército teria negociado com traficantes a devolução de armas furtadas de seu arsenal
Rodrigo Castro
O Ministério da Defesa classificou como “reservada” uma resposta sobre denúncias de que o Exército, em conjunto com a Polícia Civil, teria negociado com traficantes a devolução de armas furtadas de seu arsenal.
A pasta informou ao gabinete do deputado Roberto Monteiro (PL-RJ) que entregará o documento de forma física, em resposta a um requerimento de informação protocolado pelo parlamentar. A rigor, esses dados costumam ser públicos e disponibilizados no portal da Câmara.
No requerimento, o deputado pede o número de armas desviadas das Forças Armadas nos últimos 20 anos, bem como detalhes e especificações. O parlamentar também indaga sobre o extravio de 21 metralhadoras ocorrido em um quartel de São Paulo em setembro passado.
Segundo depoimento de um inspetor da Polícia Civil, a devolução do armamento teria sido negociada com integrantes de uma facção criminosa.
Monteiro quer mais informações. Questiona, entre outras coisas, o valor estimado, quantos militares foram responsabilizados e punidos, se houve falha humana e mudanças nas reras de segurança.
O grau de sigilo “reservado” é dado ao que não deve ser de conhecimento do público em geral.
O Ministério da Defesa informa que todos os dados requeridos foram informados e mostrados ao deputados, mas que eles não podem ser divulgados.
Lauro Jardim (O GLOBO)
Respostas de 2
” o grau de sigilo “reservado” deve ser dado ao que não deve ser de conhecimento do público em Geral” para evitar a vergonha.
Nem a FATD do pazzuelo veio a público, quanto mais esses roubos de armamentos ou negociações.
O que deveria vir a público é a sonegação fiscal dos estrelas nas missões exteriores e as transferências remuneradas “por interesse da adm” com menos de 2 anos.