AC: sargento do exército é acusado de ameaçar médica dentro de Pronto Socorro

Pronto socorro em Cruzeiro do Sul - AC

Militar teria ameaçado equipe médica com uma pistola
Sandra Assunção
Cruzeiro do Sul (AC) – Na madrugada deste domingo, 4, o sargento [B.], do Batalhão de Infantaria e Selva – 61 BIS, armado, teria ameaçado uma médica, uma enfermeira e um técnico em enfermagem no Pronto-Socorro de Cruzeiro do Sul. Os profissionais de saúde registraram um Boletim de Ocorrência na Delegacia Geral de Polícia Civil.

Ele estaria acompanhando a esposa, que sofreu uma queda e bateu a cabeça. Dentro da sala de trauma, o militar teria engatilhado a arma. Homens da Polícia Militar e do BIS foram chamados para controlar a situação. Foi um Policial Militar quem desengatilhou a arma.

“Ele e a esposa estavam visivelmente sob o efeito de bebida alcoólica. Ele estava bem alterado e o tempo todo repetia que era Militar. Vieram entregar uma mochila pra ele e aí ele tirou a arma de dentro e engatilhou aqui na nossa frente e nos afrontava com a arma mesmo a esposa sendo atendida. Acionamos a Polícia Militar e chegaram oficiais da PM e do BIS. O porte de arma dele nem estava em dia e a PM desengatilhou e tirou a arma dele. Foram todos para a Delegacia e depois voltaram e ele pegou a moto dele, então não ficou preso. A esposa do Militar tirou o acesso por conta própria e saiu do Pronto Socorro dizendo que ia processar todo mundo”, relatou uma testemunha, que preferiu não se identificar.

O Pronto Socorro de Cruzeiro do Sul tem porteiro mas não conta com segurança.

“Já teve militares que ficavam de plantão aqui e a gente se sentia mais seguro. Teve segurança também mas agora não tem mais nada e a gente fica a mercê de pessoas armadas que podem chegar aqui e nos ameaçar. A gente trabalha com medo porque recentemente houve um caso de agressão física a um médico dentro da UPA aqui de Cruzeiro do Sul “, pontua a testemunha.

A Assessoria de Comunicação do 61º BIS, disse que o Comando está aguardando a notificação do Pronto Socorro do Hospital do Juruá para apurar os fatos e circunstância e tomar as medidas cabíveis.

ac24horas – Edição: montedo.com

4 respostas

  1. Acho que tinha que desarmar o exército, vender essas armas e comprar tudo de airsoft.
    É até mais leve para fazer aquele apresentar arma demoradíssimo para o ego do general.

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