Braga Netto pediu pessoalmente a dispensa da licitaçãoNaira Trindade
Brasília– Tão logo a Polícia Federal divulgou na manhã desta terça-feira a Operação Perfídia, que mira militares que integraram o Gabinete da Intervenção Federal no Rio de Janeiro, Valdemar Costa Neto se reuniu com o então interventor general Walter Braga Netto.
Braga Netto teve o sigilo telefônico quebrado pela Justiça, mas, apesar das investigações, não foi alvo de nenhum mandado. A PF, porém, cumpriu 16 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em São Paulo e no Distrito Federal.
Policiais federais investigam crimes de contratação indevida, dispensa ilegal de licitação, corrupção e organização criminosa na contratação da empresa americana CTU Security LLC para aquisição de 9.360 coletes balísticos com sobrepreço de R$ 4,6 milhões.
Foi o próprio Braga Netto que pediu pessoalmente a dispensa da licitação. Porém, o acordo acabou cancelado, e o valor, estornado. É exatamente isso que o general afirmou a Valdemar hoje: disse “estar tranquilo” porque não efetuou compra dos coletes à prova de balas.
Lauro Jardim (O Globo)
3 respostas
Novidade Se Esse Tipo De Gente Aprova Uma Lei Pra Prejudicar Os Praças Pensionistas E Seus Familiares Reduzindo O Salario Dos Veteranos Do Quadro Especial, Vai Esperar O Que Dessa Gente Coisa Boa.
Para falar com um General dentro do quartel é quase impossível. Parecem Semi Deuses. Não imaginava que tinha General corrupto. Servi com um em Campo Grande-MS que só pisava no chão pq não sabia voar. Agora penso diferente. Acho que tem muitos corruptos. MUITOS COM MORAL DE CUECA.
Caxias tá sofrendo no túmulo. Estão destruindo o Exército.