Manobra interna no Exército pode concentrar poder em general

General quatro estrelas

Ideia sugerida ao Alto Comando concentraria tropas de elite, hoje distribuídas em diferentes comandos, sob o controle de um único general 4 estrelas

Claudio Dantas

O comandante de Operações Terrestres (Coter), general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, sugeriu ao Alto Comando do Exército a criação de um comando multidomínio subordinando as organizações militares de elite da força a um único general — o próprio Estevam Theophilo. Ficariam sob o guarda-chuva do Coter, por exemplo, integrantes dos comandos de operações especiais, artilharia, defesa cibernética, comunicação e guerra eletrônica, entre outras tropas especializadas. A ideia aparentemente conta com o apoio do comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva, mas é vista com desconfiança por outros integrantes do Alto Comando, pois concentra muito poder nas mãos de um único general 4 estrelas. Estevam é irmão de outro general, Guilherme Theophilo, ex-secretário de Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro e candidato derrotado ao governo do Ceará em 2022 pelo PSDB.

JPNews

5 respostas

  1. Conheci os dois Gen Theóphilo. O atual no COTER de fato é líder. Briga Pela tropa, vive o EB real e não político. Missões/manobras de Exército. Porém essa ideia é basicamente criar um “semi-deus” no próprio exército.

    Se der certo, Daqui a pouco o Ch do DEC vai querer separar a Engenharia do resto do EB.

  2. Viagem imatura dum exército com fuzis anos 70′ e 80′ do século passado.
    Fato já relatado aqui:
    – Cmt de Subunidade determinou redistribuição do armamento a todos dotados de Fuzil p/ o Tiro de combate (alça de combate).
    Comigo: “isso vai dar MMM”, e deu, surpresa zero pra ninguém:
    – menos, é lógico, pra “eles”.
    Vários incidentes de na linha de Tiro.
    Resumindo: das 4 Companhias do Batalhão:
    – a média chega no máximo a 60% ou 70% de fuzis em condições de uso.
    general Theophilo e todos “Eles” fora de órbita, da realidade bélica nacional.
    Todos muito “ALÉM DA BORDA Da TERRA”.
    P.S.:
    Munição de dotação individual e armas coletivas apenas para OM’s de Infantaria:
    – possuímos munição para menos de uma hora de combate.
    – equipamentos de comunicação estão obsoletos.
    – milhares unidades de FAL têm mais de 30 anos de uso.
    – Nossa artilharia, carros de combate foram comprados nas décadas de 70 e 80.
    Marinha a Aeronáutica, sem comentários.
    Quanta perda de tempo com baboseiras.

  3. Já era para ter há tempos um comando conjunto de operações especiais agregando as três forças, mas se vive mais de vaidade do que voltados para o esforço comum. a Marinha passou largos tempos com porta-aviões e sem poder ter aeronaves de asas fixas, o Exército tem paraquedistas, destacamentos e não possui aeronaves de transporte, e por aí vai.

  4. Na verdade, o eB deveria centralizar o comando de muitas Unidades sob poucos generais. Assim, deminuiria a quantidade exorbitante de oficiais generais. Salvo engano, são mais de 150 oficiais generais na ativa no EB.

    Tem muita função/comando hoje nas mãos de general que poderia muito bem ser ocupada por um coronel.

    Olha aí a oportunidade de se fazer uma verdadeira reestruturação na Instituição.

    1. o Brasil tem muitos Generais em cargos administrativo, e poucos operacionais tem realmente que diminuir esses Generais também concordo com você os Coronéis seria suficiente para esses cargos Principalmente os Coronéis formados pela Escola Complementar ( ESFCEX )

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo