Processo de expulsão do Exército de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, só pode ser aberto após trânsito em julgado da condenação
Igor Gadelha
Já especulada nos bastidores, a possível expulsão do Exército do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, pode demorar anos para ser concretizada.
Segundo fontes do Alto Comando da Força, o processo de expulsão só poderá ser aberto se o militar for condenado a mais de 2 anos de prisão e somente após o trânsito em julgado do caso.
Confirmado esse cenário, caberá ao Superior Tribunal Militar (STM) julgar se Cid é digno ou indigno de permanecer no oficialato. “Isso demora às vezes anos! (sic)”, ressaltou um general à coluna.
O ex-ajudante de ordens está preso preventivamente desde 3 de maio, em investigação que apura fraude em cartões de vacinação contra a Covid-19. Ainda não há previsão de quando o STF vai julgar o militar.
6 respostas
Ah se fosse um pracinha !!!
Exatamente! ah se fosse…
O Sgt Da Fab Com Droga Também Demorou Anos
STM…pra quê?
Eu sou tão orgulhoso de ver um oficial da Aman preso e toda a sociedade saber a vergonha dos atos cometidos. Esses são os oficiais da acadimia
Existe uma confusão, pelo menos para mim. A exclusão a bem da disciplina é uma punição prevista no RDE e não depende da condenação, que se superior a 2 anos gera a perda do Posto. Militares podem ser punidos sem ser condenados e conforme a gravidade serem excluídos, além do que ele somente é aplicável aos Praças, sendo os Oficiais licenciados. O militar pode ser excluído ou licenciado e permanecer a disposição da justiça. segundo o comando não haveria nenhum problema disciplinar com os envolvidos e sequer seriam presos se dependesse do Comando.