Voluntários das Forças Armadas atendem crianças vítimas de síndromes respiratórias no AP

Voluntários No HU da Unifap — Foto: HU-Unifap/Divulgação

Pediatras da Marinha, Exército e Força Aérea atuam desde o início deste mês no Hospital Universitário, em Macapá. Estado já registrou 13 mortes desde o início do surto de gripe.

Quatro militares voluntários atuam no Amapá — Foto: HU-Unifap/Divulgação

Rafael Aleixo, g1 AP

Macapá – Desde o início deste mês, o Amapá conta com a atuação de voluntários das Forças Armadas para o auxílio no tratamento de crianças vítimas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A atuação dos profissionais de pediatria ocorre no Hospital Universitário (HU), da Universidade Federal do Amapá (Unifap), em Macapá.

Os militares da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira integram a estrutura emergencial montada com 20 leitos de enfermaria infantil. Os atendimentos no estado ocorrem a partir da ação entre os ministérios da Defesa e Saúde com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e o governo do Amapá.

O estado registrou nesta sexta-feira (16) a décima terceira morte de criança vítima de SRAG. O último boletim do governo do Estado informou que 110 crianças estão internadas com suspeita de SRAG, sendo 79 em leitos clínicos e 31 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

O HU da Unifap, que já havia sido usado durante outro período emergencial, o da covid-19, foi novamente solicitado para a abertura de leitos para atendimentos durante o surto de gripe no estado.

No dia 13 de maio, o governo estadual decretou situação de emergência em saúde pública após alta no número de internações e atendimentos de crianças.

g1

Uma resposta

  1. Estado cheio de peculiaridades e também com bastante pobreza, ainda mais nos interiores lacustres e Santana. Um dificuldade imensa de fazer chegar a saúde em sua população. Lembro-me quando trabalhava no estado que por diversas vezes, em convênio junto com a Secretária de Saúde do Estado, campanhas de vacinação e atendimento na população ribeirinha, local onde somente se chega de barco. Nosso país é muito Sui generis, onde existe local com toda infraestrutura e outros que não tem nada e somente sobrevivem com caça e luz advinda de gerador.

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