Flávio Bolsonaro teria dificuldades em vencer Eduardo Paes, atual prefeito e eventual candidato à reeleição
Após barrar o filho e senador, Flávio Bolsonaro (PL), na disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro costura uma candidatura de seu vice na chapa derrotada nas eleições do ano passado à sucessão municipal de 2024. O general Walter Braga Netto é a aposta de Bolsonaro para agradar seu eleitorado tradicional na cidade e evitar um racha do grupo político.
Pesquisas internas do PL indicavam que Flávio teria dificuldades em vencer o prefeito e eventual candidato à reeleição Eduardo Paes (PSD), que busca o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão de Jair Bolsonaro de tirar o filho do processo sucessório municipal levou em conta, ainda, o impacto das denúncias de corrupção envolvendo a família. No entanto, as escolhas do ex-presidente têm incomodado o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Com a saída do senador do jogo, reacendeu a disputa interna no diretório do PL fluminense pela indicação de um novo candidato. Além de Braga Netto, o deputado federal e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o senador Carlos Portinho e os deputados estaduais Márcio Gualberto e Alan Lopes trabalham pela indicação ou pelo posto de vice, em caso de composição com outros partidos.
O general foi um dos poucos oficias militares da reserva que passaram pelo governo Bolsonaro sem perder a confiança do então presidente e seus filhos. Em novembro passado, após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial, Braga Netto demonstrou simpatia pelo movimento que preparava um golpe. “Vocês não percam a fé, tá bom? É só o que eu posso falar pra vocês agora”, disse o militar a simpatizantes que defendiam, na portaria do Palácio da Alvorada, uma intervenção militar. Quase dois meses depois, apoiadores de Bolsonaro invadiram as sedes dos três poderes.
Alianças
O ex-presidente Jair Bolsonaro aguarda o fim das negociações do diretório carioca do PL com os demais partidos de centro-direita para a disputa municipal. Correndo por fora, o senador Carlos Portinho tenta forjar uma aliança com partidos como Progressistas, Republicanos e União Brasil. Para pavimentar uma pré-candidatura, ele busca um entendimento com o deputado federal Dr. Luizinho (PP).
O parlamentar do Progressistas, por sua vez, tem o apoio do governador Cláudio Castro (PL), que defende uma ampla coligação para vencer Paes. “O presidente Bolsonaro é o grande articulador das eleições de 2024, que é o campo preparatório para as eleições de 2026”, afirma Portinho. “O general Braga Netto é o grande estrategista das ações do PL, não só no Rio como em todo o país”, disse.
Um dos integrantes do PL que mais se empenharam na candidatura de Flávio Bolsonaro, o deputado estadual Alan Lopes (PL-RJ) passou a defender a escolha de Braga Netto após o senador deixar a disputa. “Minha missão é lutar para expulsar os corruptos ditadores do Rio”.
Eduardo Pazuello e o deputado estadual Márcio Gualberto também brigam como alternativas para assumir uma vaga de vice-prefeito, caso o partido decida apoiar outra legenda. O ex-ministro da Saúde e Gualberto pretendem participar de seminários e encontros para discutir o tema da segurança pública.
A opção Pazuello, contudo, esbarra no presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O dirigente tem dito à interlocutores que lançar o militar é entregar a eleição para o prefeito Eduardo Paes (PSD), uma vez que Pazuello era ministro da Saúde na pandemia da covid-19, quando Bolsonaro adotou o negacionismo como resposta à crise.
Estadão Conteúdo
13 respostas
Rio de Janeiro, acorde! Crivella, alinhado a família bozonaro, expulso ´tanto da prefeitura do RJ como Deputado. É isso tipo de gente que quer governar a sua municipalidade. Irão deixar? Não se mexe em time que está ganhando, mantenha o atual. Querem destruir nossa cidade.
Hélio negão pra prefeito do Rio de Janeiro
Vai destruir algumas pedreiras em outro lugar. Meu RJ quer essa gente longe, se Puder, em outro mundo. 😵
Braguinha, conhecido como “O inventor”.
Braguinha e sua turma de escrotos chegaram em um ponto de descanso em 2018.. Mandou dá fatd porque o pessoal foi comprar água. Tomei duas dele, uma delas porque ele me viu conversando com uma senhora que veio pedir informações para o neto dela servir na pqd..
Pelo retrospecto do Hell de Janeiro vai ser eleito!
Então já vou fazer campanha para o DUDU ser reeleito, nunca mais voto em militar nem pra síndico do meu prédio.
E lá vem a segunda derrota, rsrsrsrs. Sem chance.
Bolsonaro não tem mais poder nenhum. Não tem mais influência. PERDEU MANÉ!
militar Consciente, não erra duas vezes seguidas.
Bolsonaro e sua trupe nunca mais.
E eu aposto na inegibilidade dele, só para começar. Derrotado cai no ostracismo. Na política não existem amigos e sim correligionários. Futuro tenebroso.
Tá aí Bob Jef: foi cassado, condenado e preso, continuou presidente do PTB, foi novamente preso, atacou a PF com tiros de fuzil e granadas, está preso novamente e sempre com seguidores…
Pense numa ruma de titica de galinha é essa candidatura.
O Rio não merece um traste desse. Fala sério.