Cobra, que é uma das mais venenosas do país, picou o sargento da Força Aérea na região do Surucucu. Militar foi levado ao hospital na capital Boa Vista.
Por g1 RR — Boa Vista
Um militar da Força Aérea Brasileira (FAB) foi picado por uma cobra Jararaca, uma espécie peçonhenta de serpente. O acidente foi na última terça-feira (1º) com um sargento que atua na força-tarefa de ajuda humanitária ao povo Yanomami, que enfrenta uma crise sanitária sem precedentes.
O militar foi picado à noite, quando atuava na região de Surucucu, onde funciona o polo base de referência em saúde da Terra Yanomami.
Após o acidente, o Pelotão de Fronteira do Exército fez os primeiros socorros ainda no local, onde foi aplicado o soro antiofídico, que é o antídoto utilizado quando alguém é picado por serpentes peçonhentas.
Após a aplicação do soro contra o veneno, o quadro foi estabilizado e o sargento foi levado no helicóptero H-60, do Exército Brasileiro, até a Base Aérea de Boa Vista. De lá, o militar foi encaminhado até o Hospital Geral de Roraima (HGR), onde está internado em estado estável.
A FAB participa da ajuda humanitária desde o dia 21 de janeiro, ocasião em que o presidente Lula (PT) visitou a Casa de Saúde Indígena (Casai) para ver a crise. Ao todo, até essa quinta-feira (2), já foram mais de 3 mil cestas básicas entregues na região de Surucucu de avião. Os alimentos são arremessados de paraquedas pelos militares.
Desde o começo da ajuda humanitária, 61,6 toneladas de medicamentos e mantimentos foram entregues na TI. Além disso, 37 ações de transporte de pacientes foram feitos em helicópteros da FAB.
A FAB reitera que as ações de ajuda humanitária em comunidades indígenas, geralmente localizadas em regiões de difícil acesso, proporciona desafios recorrentes.
Espécie
As cobras da espécie Jararaca são responsáveis por cerca de 70% dos acidentes com serpentes peçonhentas registrados no Brasil. A espécie possui desenhos que lhe proporcionam excelente camuflagem em regiões de mata fechada.
A jararaca-do-norte é frequentemente citada em estudos científicos como a cobra mais comum da Amazônia.
g1/montedo.com
Uma resposta
Depois que o “mito” foi embora, Jararaca deita e rola!