Lula se irritou com proteção a coronel do Exército que comandava Guarda Presidencial e quis impedir prisões
Natália Portinari, Guilherme Amado
Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid não era o único militar na mira de Lula e que teve influência na demissão do comandante do Exército, no sábado (20/1). O presidente também estava incomodado com a resistência do general Júlio César de Arruda em demitir o coronel Paulo Fernandes da Hora, do Batalhão da Guarda Presidencial, que tentou impedir a prisão de golpistas em 8 de janeiro.
Um vídeo publicado pelo Metrópoles mostra que o coronel agiu para proteger os radicais bolsonaristas.
Após os atos golpistas, Lula pediu que Arruda demitisse Fernandes da Hora, mas não teve sucesso. Cabe ao Exército nomear os integrantes do Batalhão da Guarda Presidencial. A resistência de Arruda acabou irritando o presidente.
Lula também pediu ao ex-comandante que reavaliasse a nomeação do tenente-coronel Mauro Cid para chefiar o 1º Batalhão de Ações de Comando (1º BAC), em Goiânia.
Após a troca no comando do Exército, a nomeação de Cid foi suspensa e Fernandes da Hora acabou removido do Batalhão da Guarda Presidencial.
METRÓPOLES/montedo.com
Respostas de 3
É só o começo das humilhações.
As FFAA estão acovardadas.
Triunfam aqueles que sabem quando lutar e quando esperar.
…Sun Tzu.
A desonra é o caminho mais fácil que os frouxos Encontram para não irritar o chefe.