Comandantes ‘estão cientes de que vamos tomar providências’, diz Múcio sobre punição a golpistas após reunião com Lula

Os presentes à reunião identificados por DefesaNet

Presidente Lula e Vice-presidente Alckimin, Casa Civil Rui Costa

Ministro da Defesa José Múcio, Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, Comandante da Marinha, Almirante Marcos Sampaio Olsen, Comandante do Exército, General Júlio Cesar de Arruda e Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno

Civis ao lado do Ministro Múcio; Presidente FIESP Josué Gomes, não identificado e ex-Embraer Defesa Jackson Schneider

Felipe Frazão
Portal Estadão
BRASÍLIA – O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, disse que os comandantes das Forças Armadas concordaram em abrir processos para apurar e punir casos de militares que se insubordinaram, em manifestações nas redes sociais, ou que tiveram envolvimento nos atos extremistas de 8 de janeiro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que cobraria providências dos comandantes, a despeito da patente de quem estivesse sob averiguação. Lula convocou os chefes da Marinha, Exército e Aeronáutica nesta sexta-feira, 20, para reunião no Palácio do Planalto.
“Os militares estão cientes e concordam que vamos tomar essas providências. Evidentemente, no calor da emoção a gente precisa ter cuidado para que acusações e penas sejam justas. Tudo será providenciado em seu tempo”, afirmou o titular da Defesa, ao sair da audiência no gabinete presidencial.
O ministro da Defesa, José Múcio, durante entrevista coletiva realizada na tarde desta sexta-feira (20) no Palácio do Planalto, após o ministro participar de uma reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e os comandantes das Forças Armadas
O ministro da Defesa, José Múcio, durante entrevista coletiva realizada na tarde desta sexta-feira (20) no Palácio do Planalto, após o ministro participar de uma reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e os comandantes das Forças Armadas Foto: Wilton Junior /Estadão
Após o encontro de Lula com os comandantes, José Múcio disse que Lula buscava recuperar a confiança nas Forças Armadas, com a reunião de trabalho realizada nesta sexta-feira, no Palácio do Planalto. A reunião com os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica ocorreu uma semana depois de o presidente admitir ao Estadão que “perdeu a confiança” em militares da ativa.


“Ele (Lula) tem consciência, e as Forças Armadas também, da atenção que deu às Forças Armadas. E quis renovar essa confiança. Evidentemente não poderíamos ficar nessa agenda última, temos que pensar para a frente, pacificar esse País e governar”, afirmo Múcio, ao sair da audiência.
Para o ministro, não houve envolvimento direto das forças nos atos cometidos por extremistas, durante o ataque às sedes dos três poderes. Múcio negou que Lula tenha tratado com os comandantes militares, diante de empresários convidados para o encontro, de punições relacionadas aos atos golpistas de 8 de janeiro.
“Eu entendo que não houve envolvimento direto das Forças Armadas. Agora, se algum elemento individualmente teve participação, ele vai responder como cidadão”, disse o ministro.
Múcio afirmou que o presidente precisava de uma conversa para “virar a página” sobre os atos de indisciplina e politização nas Forças Armadas.
DefesaNet/montedo.com

17 respostas

    1. Suspeito que Marcola e Fernandinho serão soltos, como foi o goleiro e aquela que matou seus pais. Foi um teste para ver a reação da civilização.

  1. 4ª P A R T E
    IV – Justiça e Disciplina.
    Deve ser exemplar.
    Deve honrar a Instituição.
    Ser vasta e abrangente.
    A integrará Seja quem for.

  2. Eu quero saber porque a PF ainda não foi visitar os sócios das AMERICANAS S/A que, além da dívida de quase R$ 50 bi prejudicou investidores que confiavam na governança da empresa. Quero saber também sobre a CVM que acompanha os balanços das empresas, quem são os responsáveis.

    1. Não está no rol das atribuições da PF até porque ainda não configurou crime nenhum para ser investigado e sim falta de gerência da empresa.

      1. A CVM está adotando todas as providências cabíveis para o adequado e cuidadoso esclarecimento de todos os atos. A apuração está acontecendo por meio de um convênio com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF).

    1. Nem precisa pedir aumento. Vai vir no Imposto de Renda, no IPVA, no IPTU, no ISS, no imposto sindical, nos créditos de carbono, na inflação, no desemprego, etc.

  3. Vai ficar estranho punir alguém já que a situação se arrastava com conhecimento e conivência dos Comandantes. teremos mais uma Pazuellice coletiva.

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